Montebello

Montebello

Juro que ainda não entendo certas taras nacionais. Experimentei o doce Montebello, da Cacau Show à temperatura ambiente e gelado. Nunca gostei de marshmallow. Doce demais, sem gosto e com uma textura pegajosa. Descobri que continuo não gostando, mesmo que venha dentro de uma casquinha de chocolate. Sei que muita gente gosta, tanto dele quanto dos similares produzido por outras empresas. Mas é uma coisa que não foi feita para mim.

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13 Responses to Montebello

  1. Mayumi diz:

    Adorei a sinceridade!!De mais pessoas assim q o Brasil precisa!!rs

  2. LuFarah diz:

    Olha, eu também não sou fã de marshmellow. Mas um dia vi a Martha Stewart fazendo um na TV e resolvi fazer também para provar. Sabe que o feito em casa é espetacular? E dá pra aromatizar com mil sabores, a textura é como uma nuvem derretendo na boca, praticamente uma maria-mole aristocrata…e facinho facinho de fazer. A receita tem no site da Martha.

  3. Esse da foto nunca provei. Mas gosto de marshmallow.
    Estou tentando pegar mais “light” com eles. Versões que vendem nas farmácias (com colágeno, ou vitamina disso, aquilo outro e um monte de engana que eu gosto).

    Fiquei com vontade de provar esse da foto, gelado.

  4. Marieli diz:

    Olá, Marisa!

    Eu já ameiii o montebello da cacau show gelado ou em temperatura normal é tudo de bom…Pra quem gosta de marshmallow vai adorar tbm tenho certeza!

  5. Fernando diz:

    olha não sou muito fã da Cacau Show, mas aconselho experimentar uma Nhá Benta da kopenhagen são muito boas…

  6. Myrna diz:

    puxa, nhá benta é covardia!!!

  7. christopher diz:

    Cacau Show- Um cara muito inteligente que resolve abocanhar uma gostosa fatia do mercado. Sem dúvida nenhuma um ótimo empreendedor. Infelizmente os produtos não foram feitos para agradar os paladares mais apurados, o foco deles é a quantidade, uma classe menos abonada(apesar de ter em ótimos shoppings também), gente que queria comprar algo bonitinho mas que não tinha condições de comprar na kopenhagen ou similares mais caros. Aí ninguém consegue fazer milagres colocando um produto bem apresentável, com chocolate belga e a preços mais acessíveis. É chocolatão mais barato mesmo, difícil de ser comparado a um bom chocolate. É bonito? É(mais ou menos,)mas tá longe de ser uma delícia.

    Kopenhagen- Já FOI melhor. Ficou tão incomodada com a Cacau Show que fizeram a Cacau Brasil.

    O problema é que nós estamos perdendo ou já perdemos as referências. A maioria come um bolo de padaria que foi feito com mistura pronta e chantilly falso e um monte de essências esquisitas e acha uma delícia! Quando come um chantilly verdadeiro, feito com creme fresco acha que é “pesado”. Estamos tão acostumados a esses tipos de produtos que quando comemos algo mais bem feito e com melhor ingredientes até achamos estranho.

    Eu não sou nenhum expert em nada, mas coisa boa é coisa boa e ponto.

    Só mais uma coisinha, quer usar essência, use, mas use pouco, ninguém merece aquelas tortas, doces e bolos cheios de essência. Quando tiverem uma chance, amassem uma amêndoas ou nozes e vejam se sentem algum cheiro que estão acostumados a sentir quando comem um doce que dizem ser de amêndoas/nozes.

    • Marisa Ono diz:

      Acho que tem a ver com o paladar deturpado do brasileiro. Somos criados com toneladas de açúcar, consumimos mais que muitos países. E ainda não há uma cultura de “sobremesa de adulto”, tudo ainda é muito infantil, lembrando festa de aniversário.
      Quanto às essências, lamento dizer que não encontrei uma essência brasileira boa. O pior é que é possível melhorar, e muito. Mas não sei se o público é que está acostumado com isso ou se os fabricantes preferem manter a baixa qualidade mesmo. Melhor exemplo são as essências de baunilha, que quase sempre estragam a sobremesa.

  8. christopher diz:

    Mau do Brasil/brasileiro – Açúcar, óleo e sal em excesso!
    Nossa cultura gastronômica é assim, não tem jeito ou melhor, tem sim mas vai demorar pra mudar, usamos em excesso o sal, o açucar e o óleo, não adianta o cara ser ricaço porque quem faz a comida dele e de seus filhos AINDA é aquela cozinheira que aprendeu com a mãe, que aprendeu com a vó.
    Se dividirmos o “GOSTOSO” em niveis, eu arrisco a dizer que nossa comida gostosa está a 1 nivel(ou menos que isso) de ser considerada salgada. Acho que a pessoa que quer entrar no mundo da culinária, seja ela qual for, precisa apurar seu paladar, aprender a sentir o sabor de cada ingrediente, cada tempero. Vai sentir melhor os aromas e isso deixa nossa comida do dia a dia mais interessante também, podem ter certeza.
    O problema da essência é como muitos problemas aqui no Brasil, é possível melhorar mas não melhoram. Quem tem um negócio aqui, pode ter um diferencial apenas fazendo o básico/obrigação, ou seja, ser honesto, tratar bem os clientes, ter uma equipe de atendentes bem treinada e informada e oferecer um produto bem feito. É isso que encontramos?
    Aqui no Brasil, fazer o óbvio é motivo de recompensa, motivo de elogios.
    -Tal político é honesto!!(ficção) clap, clap, clap
    -Aquela loja atende muito bem!! clap, clap, clap
    -É um aluno excelente!! Presta atenção nas aulas, nunca causa problemas e faz seus deveres! clap, clpa, clap
    – Meu filho merece um presentão!! Sempre obedece os pais e ajuda no que é possível!! clap, clap, clap

    • Marisa Ono diz:

      Christopher, creio que a questão é mais complexa. O açúcar faz parte da nossa cultura, sempre produzimos muito açúcar, ainda é usado como onservante (em goiabadas, doce de leite e outras tantas compotas, marmeladas, geléias). O sal também entra na conservação de carnes, vivemos em um país tropical. O consumo de gordura tem crescido cada vez mais nas classes C, D e diminuído na parte da população com maior poder aquisitivo. Daí podemos pensar que a informação é um grande fator para a mudança de hábitos. Não podemos negar que frituras são rápidas e práticas. Por outro lado temos as indústrias de alimentos barateando cada vez mais seus produtos. Cada vez mais consumimos produtos prontos. Temos que entender que parte da população prefere abrir um pacote de bolacha que gastar gás para cozinhar arroz, feijão, sem falar que vai satisfazer (não digo alimentar) por um custo bem baixo.
      O que vai vir nos próximos anos, não sei. Mas pelo que vejo em países mais desenvolvidos é que essa tendência continuará. Há muita gente pelo mundo afora que não cozinha uma refeição em casa.
      Quanto aos restaurantes, vão continuar existindo e espero que contiunuem aumentando em número. É geração de emprego, é capital circulando e ainda acredito que quantos mais estabelecimentos houverem, maiores as chances de surgir alguém que se destaque na média. Uma questão de estatística e probabilidade.

    • Marisa Ono diz:

      Christopher, creio que a questão é mais complexa. O açúcar faz parte da nossa cultura, sempre produzimos muito açúcar, ainda é usado como onservante (em goiabadas, doce de leite e outras tantas compotas, marmeladas, geléias). O sal também entra na conservação de carnes, vivemos em um país tropical. O consumo de gordura tem crescido cada vez mais nas classes C, D e diminuído na parte da população com maior poder aquisitivo. Daí podemos pensar que a informação é um grande fator para a mudança de hábitos. Não podemos negar que frituras são rápidas e práticas. Por outro lado temos as indústrias de alimentos barateando cada vez mais seus produtos. Cada vez mais consumimos produtos prontos. Temos que entender que parte da população prefere abrir um pacote de bolacha que gastar gás para cozinhar arroz, feijão, sem falar que vai satisfazer (não digo alimentar) por um custo bem baixo.
      O que vai vir nos próximos anos, não sei. Mas pelo que vejo em países mais desenvolvidos é q

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