Preciso de Ajuda

São duas coisas que eu preciso. Uma é bem material, já vou avisando. Eu preciso de chá de sakura (cerejeira). Lembro que comprei uma caixinha no Japão, há muito, muito tempo. É um chá salgado, feito com as flores. Não me lembro de ter visto na Liberdade. Se alguém puder me dar, serei muito, muito grata. Estou tendo umas idéias e gostaria de testar com o chá dessa flor. E, claro, gostaria de poder ter isso antes da próxima primavera (até agosto, talvez?). Se eu não conseguir esse chá, não vai ser uma tragédia.

A segunda ajuda é menos material e todo os leitores podem ajudar. Eu gostaria de saber que receitas gostariam que eu publicasse. Também gostaria de fazer uma pesquisa sobre a comida doméstica da comunidade japonesa. Eu faço umas coisas do jeito que aprendi, mas será que todas as famílias fazem o mesmo? Certamente que não. A minha família tem um pé em Hiroshima e outro, no em Niigata (e, digamos, um dedinho em Hokkaido). E quem tem antepassados de Aichi? Fukui? Okinawa? Nas festas a mesa era variada? Coxinha e pastéis ao lado de inaris e sashimi? Pernil com farofa acompanhado de nishimê? Churrasco com onigiri?

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marisaono@gmail.com

Estarei esperando…

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Esta entrada foi publicada em cotidiano, Culinária japonesa. ligação permanente.

54 Responses to Preciso de Ajuda

  1. uia! Vc vinha nas festas da minha família e eu nunca te vi? 😉
    Por aqui sempre rolou esse samba do crioulo doido na mesa, exatamente como vc descreveu.

    Tem a batchan de uma amiga minha que faz makizushi de salsisha e mortadel =P

  2. Myrna diz:

    Makisushi de xauxixa e mortandela?!?!?! Dani, esse eu nunca vi 😛
    Bom, na minha família, do lado de pai, cozinha suína: aquele minchabá, leitão à pururuca, farofa, sashimi e makizushi só nos tempos mais modernos, depois da aposentadoria da tia – só assim ela pode sair do balcáo do boteco da família e ir ao fujinkai para aprender essas coisas “de festa”.
    Falando em tempos difíceis e isolamento, salvo-conduto e vida no sítio, esse lado da família também comia sashimi de frango – da ave recém-abatida, pega-se o filezinho do peito (sasami?) e serve-se cru, com limão e vinagre. Para matar as saudades do peixe cru.
    Tinha também a legendária conserva de nabo e cenoura da minha avó. Ela cansou de dar a receita pra tudo que é filha e nora, mas ninguém acertava a mão – ou então se recusava a acreditar que ia mesmo um copo de açúcar para um vidro grande de conserva de nabo e cenoura agridoce. Pois se era agridoce, oras! Minha mãe, por exemplo, nunca colocou tanto açúcar e a conserva nunca chegou nem aos pés da conserva da obaachan. E insistia que era minha avó que sonegava o segredo rsrsrsrs!

    • Marisa Ono diz:

      Pois é, pessoal. Eu não sei porque ou quando o pernil de porco e o frango assado entraram na mesa das datas comemorativas. Mas parece ser um padrão, pelo menos em São Paulo e Paraná. Será que é assim no Centro-Oeste e no Norte?
      Outra coisa que me lembrei é que, no cotidiano, também misturamos muita coisa. Carne-seca cortada em tirinhas, levemente dessalgada e frita, comida com onigiri ou arroz branco. O feijão quase sempre acompanhado de goham. Aliás, comida de piquenique (ou undokai), era o onigiri acompanhado de linguiça frita, bocadinhos de frango à milanesa, espetinhos, conserva de nabo ou gengibre…
      Também já vi makizushis com recheios pouco convencionais: frango em tirinhas, cozido com um pouco de shoyu, salsa passada na água quente, vagem, cenoura. Sakura dempu (bacalhau salgado desfiado, misturado com açúcar e corante, para ficar rosa) era um luxo. E na falta da alga nori, usávamos uma folha feita de ovos, finíssima.

  3. Katia diz:

    Makizushi com salsicha eu já vi em alguma missa, bizarro mas comestível. Aqui também é essa loucura: maionese ao lado do tsukemono, inarizushi, coxinha, risoles, nishime, sekihan (que eu comia com frango à passarinho quando era criança), sashimi na churrascada e por ai vai.
    Aqui o pessoal é de Hokkaido e Osaka.

  4. Cassia diz:

    Oi Marisa! Ficarei atenta caso encontre o chá, mas não me recordo de ter visto não… =(
    Adoro todas as receitas que você posta, mas, dada a correira; as da cozinha do desespero tem tido um apelo imenso para mim, rs. Comida rápida, saudável e saborosa!
    Quanto aos hábitos das festas, exatamente o que você falou. Sushis, sashimis, inari, oniguiri, gohan, nishime, ozoni, sobá, harussame, convivendo pacificamente com leitão à pururuca, churrasco, farofa, lasanha, tender, hahaha…

  5. Milton Shintaku diz:

    Ola,

    me diverti com algumas colocações. Parece-me que todas as famílias são iguais. Sou uma mistura de familia paterna de Hiroshima e familia materna de Kagawa. Minha esposa é de família de Hokkaido. Assim, minha filha é uma verdadeira mistureba japonesa. Não seo se conhecem, mas minha obaachyan fazia carne moida com nira em saquinhos como o inari (esqueci o nome do tofu frito. Será que era receita de Kagawa? Para nós, comida de undoukai é katsu com makizushi. Abraços, Descupe que não vi, mas deu a receita de dorayaki??
    milton

    • Marisa Ono diz:

      Milton, esse aguê recheado com carne moída e nirá eu não conheço, não. Já vi recheado com mochi ou resíduo de soja (okará), amarrado e cozido. Não tenho certeza, mas acho que já vi com um ovo cru dentro, fechado com cuidado e cozido.
      Dorayaki eu publiquei nos primórdios do blog:
      http://marisaono.com/delicia/?p=60

  6. Myrna diz:

    não consigo parar de pensar no makisushi de salsicha e mortadela. Será que a mortadela vai no lugar do nori? 😛

  7. Maria Aparecida Burato Hiraoka diz:

    Olá Marisa, tudo bem? Leio seu blog assiduamente. Sou casada com um sansei, e também por lá tem muita mistura de pratos brasileiros, italianos (da minha família por parte de pai), mineiros (da família por parte de mãe) e japoneses (da familia do marido). Sempre tem nishimê nas comemorações, a mãe da madrinha do meu marido faz o melhor que já comi. Quando peço a receita ela diz que é muito fácil, mas não me conta né… Já que você se propôs a nos ensinar receitas, gostaria que me ensinasse a fazer nishimê.
    Beijos,
    Maria Aparecida Burato Hiraoka

    • Marisa Ono diz:

      Maria Aparecida, nishimê é um prato que eu reluto em publicar porque, na verdade, não tem receita. A gente coloca o que gosta dentro e vai acertando o sal, shoyu, caldo (dashi) conforme o andar das coisas. Eu rio sempre que a minha mãe começa a fazer nishimê em uma panela pequena (condizente para as duas pessoas que moram na casa) mas vai colocando tanta coisa que, no final, ela termina transferindo tudo para um panelão. Mas vou pensar em uma receita “genérica” para os próximos posts.

  8. Myrna diz:

    é, já caí nessa da panela pequena para nishime. Não recomendo 🙂 esse negócio de um de cada é fogo. E chikuwa/kamaboko etc. incha enquanto cozinha.

    Agora, com o frio de verdade, eu estava pensando em oden. Acabei de fazer uma pesquisa aqui também. Imagino que seja mais ou menos como nishime, não? Mas também tem coisas específicas sobre essa comida quentinha?

    • Marisa Ono diz:

      Myrna, o oden é parecido com o nishime, mas a graça dele é que aguenta horas no banho-maria. Ou seja, é uma comida comum em izakayas e lojas de conveniência. No caso do oden, são possíveis (dizem) mais de 60 ingredientes diferentes. Vou ver se acho um nabo bonito e faço um oden no capricho.

  9. Debora Sakama Dutra diz:

    Oi Marisa,
    Sempre que posso acompanho seu delicioso blog.
    Em minha casa a mistura de pratos era muito parecida com a que todos descreveram: arroz japonês, feijão, tsukemono, salada temperada com azeite, limão e shoyu, missoshiro, farofa, bife a milanesa… nas festas não se pensava se os pratos combinavam, no mínimo o makizushi e o inarizushi tinham que estar presentes.
    Me lembrei das festas de casamento a que ia quando era criança. O fujinkai preparava frango assado, makizushi, inarizushi, odem, sashimi servido com tomate recheado de gengibre ralado e enfeitado com repolho cortado fino, maionese e salgadinhos. Ouviam-se muitos discursos, enkas e de vez em quando havia apresentação de danças. Faz tempo…
    Queria te pedir receitas que me lembram a infância. Sata andagi, comia sempre esse bolinho quando visitava minhas tias-avós do lado okinawano; fukujinzuke, minha obaachyan, que veio de Kobe, fazia em casa, mas eu não tenho a receita. E por fim um shiokara feito com ovas de peixe, infelizmente eu não me lembro qual, só me lembro que era levemente rosado, desculpe, em casa só eu e meu pai gostávamos.
    Obrigada pela oportunidade.

    • Marisa Ono diz:

      Olá, Debora. Eu me lembro de ter comido desses bolinhos fritos em uma feira de produtos de Okinawa.
      Estou devendo há algum tempo uma receita de fukujinzuke, prometo que um dia desses faço. Confesso que não sou fã dessa conserva, não. Questão de hábito, talvez.
      E o shiokara, creio que era feito de ovas de tainha, populares e baratas há algum tempo, agora cada vez mais caras…

  10. Myrna diz:

    Debora, vc é a esposa do Leandro?…

  11. Lisa diz:

    Minha avó fazia um fukudinzukê fora de série, infelizmente faleceu aos 58 anos e nenhuma das filhas e netas (todas crianças) aprendeu. A minha tia faz seguindo a receita da Sato sensei (minha mãe me deu esse livro em português) mas não fica igual da minha avó.
    Na minha família também comemos essas misturas citadas por todas as famílias nikkeis, mas a combinação mais insólita que provei foi um fondue de queijo acompanhado por missoshiru na casa de uma tia.

    • Marisa Ono diz:

      Meu pai ficava uma fera quando faziam alguma coisa com shoyu ou misso e serviam com feijão. Eu também acho que não combina. Mas o bife ou linguiça ia bem com arroz branco. Mandioca frita não brigava com o misoshiru. E o pudim de leite não precisava combinar com nada, mesmo…

  12. Debora Sakama Dutra diz:

    Sim, Myrna

  13. Myrna diz:

    🙂 o que será menor, a comunidade nikkei, a internet ou a comunidade cristã?

  14. Maria Aparecida Burato Hiraoka diz:

    Obrigada Marisa, agradeço muitíssimo sua atenção, e vou ficar aguardando a receita “genérica” do nishimê.

    Beijos,

  15. Edilene diz:

    Boa noite. Aos domingos costumo comer fora e sempre que posso, vou a um restaurante Japones aqui na minha cidade (São José dos Campos),meu filho adora a culinaria…e eu, pior do que criança adoro um abacaxi caramelizado com batata palha que servem lá. Ontem tentei pedir a receita, mas não me forneceram. Acho que a proprietaria ficou com medo da concorrencia..rsrs (brincadeira). Sou arquiteta e não tenho pretençoes de mudar de profissão.
    Eu andei procurando essa receita na internet, mas não consegui. Foi assim que descobri aqui e estou achando muito interessante. Já salvei nos favoritos.
    Se alguem puder me ajudar com essa receita agradeceria muito. Parece ser um prato tão simples, mas intensamente gostoso eu pelo menos adoro.
    Obrigada e boa noite.
    Edilen

  16. Cristiane Yumi Suzuki diz:

    Marisa, aqui em casa era a farra do boi também. Junta japonês (pai – era de Hitachi/Ibaragi-Ken), português (vô materno), italiano e judeu (avó materna)e imagina a lambança na mesa… tinha tudo o que todo mundo ja citou aí em cima, e no ano novo tinha o peixe vermelho com o rabo apontando o céu (minha mãe virava engenheira de peixe nessa época!), ozoni (é assim que escreve?), mochi simples e de crisântemo, caqui seco junto com as frutas secas típicas da ceia européia, macarrão (por causa da batchan, por incrível que pareça!).
    Tempos de exagero, mas tempos muito felizes.
    Beijos, Yumi

  17. Em casa a mistura era grande também.
    Em festas era normal misturarem pratos ocidentais com orientais. A mesa bem farta, pratos diversos e alguns inusitados.
    Sashimi de tilápia, makizushi de frango cozido, “umeboshi” feito de uma certa flor.
    Basashi falso, feito de carne de vaca (meu avô é de Kumamoto). Conservas salgadas de romã.
    às vezes doces de feijão com feijão comum, em vez do azuki.
    Conservas de mamão pequeno, adaptações de receitas diversas de lámen, tofu/miso caseiro.
    Tocava-se muita música, ocidental e oriental, eram momentos bem divertidos…

    • Marisa Ono diz:

      Pelo visto, apesar de originários de diferentes províncias, certos costumes se tornaram padrão: mesa farta em dias de festa r pratos ocidentais ao lado dos pratos japoneses.

  18. Lissa diz:

    Gozado, lembro que nas festas de casamento e aniversários sempre tinha comida fácil de pegar, para fazer menos sujeira, mesmo tendo o churrasco em andamente e servido conforme assado acompanhavam com a mesa cheia de salgados tipo coxinha, quibes, esfihas, repartindo espaço naturalmente com makizushis, inaris, takuwans e tsukemonos diversos. Achava completamente normal, até crescer mais e reparar que essa mistura só acontecia nas festas da família rsss.

  19. mayumi diz:

    Marisa, parabens pelo site!!!! mto legal….
    Gostaria de saber como faz batata doce caramelizada e sushi frito… procurei em suas receitas mas nao encontrei.
    obrigada

    • Marisa Ono diz:

      E provavelmente nunca vai encontrar. Quando comecei a escrever o blog, decidi que não iria escrever sobre sushi, sashimi e umas coisas que aparecem em cardápios de restaurantes que se entitulam japoneses. Primeiro, porque é o que todo mundo come. Segundo, porque é o que a maioria sabe sobre cozinha japonesa, mesmo que não seja. E por fim, porque muita coisa que provei em uns restaurantes “japoneses” no Brasil era simplesmente horroroso.

  20. Cristina diz:

    Marisa que blog lindo! Um achado!
    Não tenho ascendência japonesa, mas fui criada numa cidade onde a colônia japonesa era dominante, cultural e economicamente; Então certos hábitos e sabores são incorporados e levados pra vida.Obrigada ela gentileza em compartilhar suas receitas!

  21. AMELIA OKAMOTA diz:

    Meus pais são nikeis, meus sogros são nisseis e essa farra do boi doido tbém ocorre sempre aqui em casa, mas quem faz tudo sou eu mesma. Herdadas da minha mãe a maioria das receitas e algumas de minha sogra, uma vez que a familia dela é de outra região do Japão, tipo ocházuke e sushi de pescada, que aprendi e adoro, faço sempre que tenho vontade, ou seja, quase toda semana!! Final de semana passada fiz um churrasquinho à noite e incluí salsicha, oniguiri assado é muito bom, mas precisa ser colocado frio sobre a grelha e para a sobremesa banana nanica assada. Zenzai, sekihan, yokan, mandiu(?), shiro moti, tudo feito em casa já sem a supervisão de minha mãe, que até me elogia de vez em quando, mas a maioria das meninas de minha idade não tem nem idéia de como fazer, uma pena! Tenho 51 anos, sou aposentada, tenho um casal de filhos lindos e um maridão cobaia feliz!!! Beijos a todas que se aventuram na culinária de nossos antepassados!! Adoro seu blog.

    • Marisa Ono diz:

      Amelia, dá até para dizer que é uma mesa democrática. Cada um come o que gosta e combina conforme o gosto pessoal. Eu acho que essa “bagunça” toda vem mais da vontade de agradar todos.

  22. AMELIA OKAMOTA diz:

    Oi, Marisa, obrigada por autorizar meu comentário. Realmente acho que é para agradar a todos, pois o namorado da minha filha não é oriental mas adora tudo que faço e a maioria dos amigos que frequentam nossa casa, que tbém não são descendentes,gostam dessa mistureba. Confesso que faço um nhoque divino, até as pessoam que não comem muita massa acabam gostando. Faço todo mes no dia 29 o nhoque da fortuna, com direito a ritual e dinheiro embaixo do prato, o povo só liga avisando que está vindo. A fortuna em dindin ainda não chegou, mas os amigos aumentaram muito. Beijos!!!

  23. Kelly diz:

    Até hoje substituímos o pão por onigiris no churrasco; quando viajávamos para pescar no fim de semana, lembro de mamãe levando onigiri, omelete, bife à milanesa e pepino cortado (para tacarmos sal na hora) para almoçar.
    Nas festas.. costumava ter moti, manju, ubussá, acompanhando churrasco e breja 😛
    A cunhada de minha mãe é brasileira e parte da descendência dela é grega, então ela fez uma vez uma espécie de iogurte azedo com pepino que eu amei. Ela faz também um bolo gelado de leite condensado e um antepasto de beringela sensacionais.

    Somos de Okinawa 🙂

  24. Yoko diz:

    Eu já provei desse chá, mas nem sei como ele veio parar até mim. Não lembro do sabor, só da aparência, que era linda, com a flor de cerejeira depositada no fundo da xícara. Se eu achar em algum lugar, providencio pra você.

    E falando em sakura, queria saber como preparar a folha de sakura para usar nos enfeites de doces. Achei que era só passar na água fervente, mas ficou horrível, com sabor de mato.

    Beijo!

    • Marisa Ono diz:

      Eu não tenho certeza, Yoko, mas se não me engano, as folhas de cerejeira são apenas salgadas. Vou dar uma pesquisada e comento isso assim que puder.

  25. Pedro diz:

    Olá Marisa, meu TCC foi sobre os hábitos alimentares do japoneses no norte do Pr. E realmente os pratos da culinária brasileira eram apreciados como pratos japoneses no dia-a-dia e principalmente em datas comemorativas.
    Abc.

  26. ola! gostaria desaber se existe algum curso que me ensine a fazer linguiça caseira , se tem gostaria desaber o nome e onde posso faze-lo
    desde ja agradeço obrigado.

  27. oi onde posso conceguir receitas de linguiças caseiras.
    obrigado

  28. baltazar aparecido dos santos diz:

    onde consigo compra manjuba seca via correio?

  29. Elli diz:

    Podia ter receita de Meron Pan! Crocante por fora, docinho e macio por dentro…E de Dango! A lojinha que vendia Dango na liberdade parou por causa da baixa demanda, e eu nunca consegui comprar!

  30. Simone diz:

    Olá Marisa, o choux que fiz não cresceu, será que é necessário ser uma farinha de trigo japonesa ou o forno deverá ter ventilador?

  31. simoni diz:

    nossa, que gostoso saber que essa mistureba de comidas nipo-brasileiras é comum assim!
    em casa a batchan materna é de nagasaki, e a paterna de hokaido, mas vieram pro brasil tão novas que os pratos quase todos foram se adaptando e se fundindo..
    a salada de harussamê, por exemplo, já virou brasileira: leva alface, escarola e rúcula bem picadinhos, rabanete e cenoura pra dar uma cor, e é servida em toda festa junto com o pernil e o churrasco! e mesmo as carnes perdem lugar pros vegetais feitos na brasa, como o nassu e o pimentão com shoyu.. muito bom! 😀

    • Marisa Ono diz:

      Mistureba mesmo era em casamento, principalmente no sítio, no interior. Frango assado ao lado de sushi, canudinho ao lado do manju, montanhas de laranja, todo mundo bebendo guaraná ou cerveja.

  32. MAYUMI diz:

    OLÁ MARIZA SEMPRE ENTRO EM SEU SITE E GOSTO MT E GOSTARIA SE POSSIVEL VC ME ENSINAR A FAZER ABURA AGUÊ AGRADEÇO DESDE JA ABRAÇOS………

    • Marisa Ono diz:

      Eu não sei fazer abura-age. O problema é que o tofu precisa ser cortado, enxuto – colocam entre panos limpos – e frito duas vezes, em temperaturas diferentes para estufar. O problema é exatamente esse. Não sei que temperatura é e por quanto tempo deve ser frito em temperatura baixa.

  33. Oniguri com churrasco é clássico, quando ocorrem as missas budistas sempre tem um cházinho( muita comida) após a cerimônia, com makisushi, empadinha, frango empanado, manju e por ai vai, casamento tem a mesa de pratos orientais e os pratos quentes, vejo várias pessoas comendo filé com sushi.
    Minha batian fazia sushi recheado com ovo, vagem, cenoura e kani.

    Beijos e bateu uma saudade da comida da minha batiam…

    • Marisa Ono diz:

      Karina, sou mais velha. Na minha época não havia kani e colocávamos tirinhas de peito de frango cozido. Meu pai fazia questão de umas tirinhas de conserva de gengibre também. E como não havia wasabi, sashimi era sempre acompanhado de gengibre. Quando aparecia um potinho de mostada forte (karashi), era ouro!

  34. rodrigo pereira diz:

    gostaria de informações sobre o koji e como faz saque. pode me ajudar

  35. Marisa ,

    em épocas de festas especiais(Ano Novo, Casamentos),eram as parentes que se reuniam e faziam as delícias.Naturalmente , com um toque adaptado pelos contatos culturais .(A família trabalhava com comércio hortifruti-granjeiros ,diziam os patronos, orgulhosos deste ”novo”nome)
    1.Havia um pastel ,cuja massa era passada várias vezes naquele rolo de massas italianos , ficando fino na espessura e saboroso na sua apreciação.
    2. havia as conservas feitas de gengibre novo , fatiado bem finos e curtidos em vinagre ,hoje o de maçã.Deliciosos para acompanhar o”Oniguiri”, o famoso bolinho de arroz que acompanhava os pique-niques.
    3.Curioso foi o dia que a Obaatian , vindo de Akita ,lá em casa comendo pedaços de carne -seca com Oniguiri (e com gosto !)Adaptação ? pode ser ,não é ?

    • Marisa Ono diz:

      Newton, meu pai lembrava que quando chegou ao Brasil, comiam muito bacalhau (com bastante sal!) assado. Eram uns fiapinhos por pessoa. Acabaram logo gostando da carne, do frango. Mortadela e queijo custou mais. Meu pai logo se encantou pelos pães e bolos. E, por fim, o feijão virou hábito.

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