A barraca de Niigata trouxe mochi, anpan (pão com doce de feijão) e uma coisa bem curiosa:
Kibi dango (bolinho de milheto), embrulhado em folha, amarrado e cozido no vapor.
Hiroshima servia okonomiyaki e foi bem concorrido!
Quando morei me Nagano, achei curioso que ainda havia muita gente que fazia conservas em casa. Existiam casas que vendiam exclusivamente verduras, sal, potes e tudo que seria necessário para fazer as conservas caseiras. E a barraquinha de Nagano trouxe uma conservinha de uma planta parecida com a mostarda, levemente picante: Nozawa-na zuke. Uma delícia. Além de natto (soja fermentada), missô (pasta de soja) e conserva de wasaki na borra de sake.
Ehime servia bebidas à base de sake, espetinhos, arroz com alga hijiki e rocambole recheado com pasta de feijão que no Japão chamam de an-taruto, o que confundiu LP; expliquei que taruto era de tart, tarte… Aqui em casa a gente chama de tora-maki.
Na barraca de Fukushima tinha fila para os espetinhos e bolinhos de arroz (onigiri)…
Nagasaki servia udon e espetinhos. Lamentei que não tivesse pão-de-ló (kasutera) nem o champon (lamen de frutos do mar)…
Enfim, Shizuoka, província onde morei, entre indas e vindas, mais de 10 anos. Dessa província posso falar um pouco mais.
Um dos orgulhos da província é o chá. Claro que existem chás e chás. O que eles chamam por lá de shin-tcha é o chá das primeiras folhas do ano. Como receberam pouca luz, o aroma e sabor são bem mais suaves. Tomei um copinho de chá por um real.
Enguia (unagi) é um dos produtos mais conhecidos da cidade de Hamamatsu, no extremo oeste da província. Grelhada, laqueada e servida com arroz, é muito procurada sobretudo no verão. E, para minha surpresa, tinha também yuzu. Comprei 2 pacotinhos com 3 limões cada.
Hokkaido, terra de meu pai, trouxe arenque.
Mas, apesar da aparência dos bentôs de arenque, lula e anchova estarem bons, a fila era imensa. Também tinha morango com chocolate e tirashi zushi. Só faltaram batatas cozidas no vapor com manteiga com ovas salgadas e milho assado…
E amanhã termino a série Festival do Japão.
Olá!
Que sorte que você teve de conseguir comprar o Yuzu!!! Eu também comprei um pacotinho e logo que cheguei em casa avisei o Bicho do blog “Que bicho me mordeu!”. Só que quando ele foi lá no domingo comprar yuzu, falaram que o o Shin Koike, do Aizomê, tinha arrematado todos. Se bem que eu acho que não tinha sobrado muito, né?
Como você vai preparar o yuzu? Minha mãe vai fazer chawan-mushi e colocar uma raspinha em cima para dar o aroma… Mas o que eu faço com a “polpa” do yuzu?
Ah, você viu que na barraca do Cotia Seinen tinha yuzu-koshô? Comprei também!
Abraços!
Yumi
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Não haviam muitos, não Yumi. E enquanto eu comprava, foi aparecendo gente interessada, creio que acabaram logo. E não visitei a barraca de Cotia, faltou isso também.
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