Jetro na Feira APAS

Está sendo realizada no Expo Center Norte a Feira da Associação Paulista de Supermercados. É a primeira vez que a Jetro participa. Como a culinária japonesa está se tornando mais conhecida, é natural que alguns produtos sejam comercializados em lojas que não sejam mercearias orientais.

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As balinhas e chicletes já estão sendo comercializadas em lojas de conveniência, por exemplo. Muita coisa também já tem embalagens em português. Ah, dizem que vai vir algumas guloseimas, sei de muita gente que adora docinhos, jujubas japoneses. Vamos esperar.

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Produtos como molhos para preparar pratos (cogumelos, berinjela, moyashi e vegetais variados) estão ficando mais conhecidos. Pelo que me disseram, o brasileiro ainda não sabe como preparar muitos pratos japoneses, daí a popularidade dos preparados para refogados, sopas, etc. O misso liofilizado também está ficando mais conhecido, pela praticidade e por permitir temperar arroz frito, refogados, etc.

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É bem provável que comecem a aparecer nos supermercados misoshirus instantâneos (alguns com teores reduzidos de sódio), chás japoneses, furikake.

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A Kikkoman é uma gigante do mercado de molhos de soja. Certamente é a marca de shoyu mais conhecida. Vem para cá nas versões regular, usukuchi (mais clara), com teor de sódio reduzido, doce (bom sobre sorvetes). E fiquei sabendo que o usukuchi shoyu é mais popular nos restaurantes do que no público em geral. Mais da metade desse tipo de shoyu é vendido para os restaurantes, que usam em cozidos e marinadas, em parte por conta da cor menos intensa.

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Duas novidades: vinagre para sushi aromatizado com yuzu e moromi (seria o resíduo da prensagem do shoyu). Do vinagre para sushi, só cheirei, fiquei curiosa em senti-lo no arroz. Do moromi, não provei. Também haviam flocos de umeboshi (conserva de ameixa azeda) desidratada. Interessante, gostaria de prova-lo no arroz ou talvez polvilhado em um prato, creio que é algo que tem um potencial.

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E o Brasil está consumindo mais sake. E estamos importando sakes de qualidade. No caso da foto, não provei (não ando bebendo) mas a garrafa é linda.

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O mercado de bebidas japonesas não se limita a sakes, existem licores. Umê, yuzu, pêssego (da foto) e uva (não, não é vinho, é licor) são as opções que estão entrando no Brasil.

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E, por fim, as louças, utensílios, facas. A cerâmica japonesa costuma ser mais leve e suave ao toque. As facas costumam ser cobiçadas por cozinheiros profissionais ou amadores.

E eu espero que esses produtos (e outros, muitos outros) comecem a aparecer nos supermercados, lojas de conveniência, etc. Primeiro porque são bons. Sim, mesmo sendo industrializados. A indústria japonesa há muito investe em produtos com menos sódio, sem corantes, menos calorias e saborosos. São muito criteriosos e podem ficar tranquilos que nada da região de Fukushima sai do país. E porque seria bem conveniente comprar uma série de produtos sem ter que ir à Liberdade.

A feira da APAS vai até amanhã.

 

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