Wagyu com Molho de Alho Negro e Gengibre

Dizem a favor do wagyu que toda a gordura que contem não é puro colesterol. Parte daquela gordura toda é composta de ácidos graxos. Confesso que não sei quase nada sobre eles, mas parece que alguns são muito importantes para a saúde e até mesmo para o controle do colesterol. Um dia ainda lerei sobre o assunto com mais calma. Alguma informação encontrei na página da associação brasileira dos criadores de gado bovino wagyu:  http://www.wagyu.org.br/sobre-a-raca-wagyu/kobe-beef/

O fato é que é preciso bom-senso e moderação. Apesar de ser deliciosa, não penso em comer uma quantidade enorme dessa e de outras carnes. No Japão, um bife com 180  gramas era considerado um exagero. Os japoneses ficariam surpresos se soubessem que por aqui há quem coma 300 gramas em uma refeição.

Preferi não manipular demais o corte de bife de tira, cortado transversalmente da costela. Cortei entre os ossos, levei à chapa quente e dourei. Deixei a carne mal-passada.

Para o molho, levei ao fogo 4 colheres de sake com 1 colher de sopa de açúcar até que o açúcar derretesse. Deixei amornar e adicionei 2 colheres de sopa de pasta de alho negro (descasquei quase uma cabeça, amassei e passei por uma peneira), 2 colheres de chá de suco de gengibre (ralei gengibre e espremi) e 4 colheres de shoyu. Conferi o sabor. Dependendo da marca, o molho de soja pode ser mais ou menos salgado.

Aliás, esse molho ficaria bem com outros cortes de carne ou até mesmo porco, grelhados, como yakiniku.

PS: Eu não preciso ir até São Paulo para encontrar wagyu e outros cortes especiais. Perto da Raposo Tavares tem o Shopping da Roça, que eu comentei aqui: http://marisaono.com/delicia/?p=4561

 

 

 

 

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1 Response to Wagyu com Molho de Alho Negro e Gengibre

  1. Cristina T. Washimi ThinenCristina T. Washimi Thinen diz:

    Marisa

    Gostaria de lhe agradecer por todas as receitas, dicas e informações. Com você resgatei muitas lembranças e receitas que se perderam quando minha avó faleceu. A verdade é que minha mãe nunca se preocupou em aprender os pratos que a batian fazia, era mais fácial pedir a ela para preparar. Enfim, ficou a saudade e a vontade de comer isto e aquilo. Mas um belo dia achei você na internet, e desde então, só tenho aprendido. Muito obrigada. Agradeço também a receita do Wagyu, que o meu filho conheceu no Festival do Japão deste ano e adorou. Beijos

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