Pernil de Cabrito Assado

Comentei ontem que preparei um pernil de cabrito assado no final do ano. Creia, um assado é uma coisa ótima para se fazer quando recebe gente. Não ocupo uma boca do fogão, que fica livre para fazer outras coisas, não exige que eu fique o tempo todo cuidando dele e a maioria das pessoas gosta. E também é algo que pode ser servido com uma série de acompanhamentos, sem brigas (salada, arroz, batatas coradas, purê, enfim, as possibilidades são muitas).

O pernil de cabrito da Apris vem congelado. É uma marca que está crescendo e, creia, encontrei até mesmo em Ibiúna, no supermercado Ibiúna, próximo à rodoviária da cidade.

Não optei pela marinada tradicional. Preferi bater vinho tinto com alho e sal, coar e injetar na carne. Uma opção barata para fazer isso é comprar uma seringa descartável em uma loja de produtos veterinários. Essas seringas grandes costumam ser usadas para aplicar injeções em animais de grande porte (cavalos, vacas) e uma seringa com um calibre grosso (para não entupir com facilidade). Esse método tem a vantagem de temperar a carne de maneira mais uniforme e evitar o desperdício de ingredientes. Deixei na geladeira, dentro de um saco plástico, de um dia para outro.

Na hora de assar, adicionei cebolas, alguns dentes de alhos inteiros e folhas de louro frescas, pelo aroma. Como a carne é muito magra, reguei com um pouco de azeite e cobri com uma folha de papel alumínio. Cerca de 2 horas de forno moderado dão conta de cozinhar e amaciar a carne. Testei com um garfo, depois tirei o papel para que dourasse.

Cabrito é uma carne magra. Ao contrário do que muita gente pensa, não tem cheiro forte. E não é tão parecida com a carne de cordeiro quando muitos imaginam. Creio que só faltou um molho, que eu deveria ter feito, mas não pensei muito no assunto, faltou inspiração. Fica para a próxima vez.

 

 

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