Bolo de Amêndoas e Ameixa

Bolo de Amêndoas e Ameixa

Essa receita se perdeu no tempo. Não tenho certeza de onde tirei, provavelmente do Cozinha de A a Z. É um bolo rico e úmido, além de fácil.

4 colheres de sopa cheias de manteiga

11 colheres de sopa cheias de açúcar

5 gemas

200 gramas de amêndoas moídas

3 colheres de sopa cheias de farinha de trigo

1 colher de chá de fermento em pó

5 claras em neve

12 a 15 ameixas secas picadas

Modo de preparo:

Bata as gemas com o açúcar e a manteiga. Junte as amêndoas moídas, a farinha e o fermento. Adicione um terço das claras batidas e misture (não seja delicada, as claras irão amaciar a massa). Adicione outro terço de claras e misture com delicadeza. Por fim, outro terço de claras, com movimentos de baixo para cima. Junte as ameixas picadas e misture.

Leve ao forno em forma para bolo inglês, forrada com papel manteiga untado, forno pré-aquecido, a 220 graus, até que enfiando um palito no centro, ele saia seco.

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Sardinhas Curadas

Vi uma receita em uma revista chamada Cucina Italiana que comprei em um sebo, chamada “Cured Sardines in Spicy Herbed Oil”, do chef Giuliano Matarese. A receita pedia sal grosso, acabei fazendo umas alterações. Preferi usar sardinhas sem pele e usar salsa em vez de orégano.

Sardinhas frescas, sem pele e sem espinhas, separadas em filés.

Sal o quanto baste (cerca de 1 colher de sopa bem cheia de sal para cada dez filés)

Vinagre branco

Azeite (como varia muito o aroma e sabor de marca para marca, não indico nenhuma; use a que preferir)

Pimenta calabresa

Salsa

Alho

Modo de Preparo:

Salgue as sardinhas. Deixe descansar por 4 horas. Escorra a água que soltar. Cubra os filés com vinagre branco. Deixe descansar por mais 4 horas. Escorra bem e enxugue os filés com um papel toalha. Acomode em um pote, com fatias de alho, pimenta calabresa e salsa fresca picada a gosto. Cubra com azeite. Guarde na geladeira e espere ao menos 4 dias antes de consumir. No primeiro dia, o sabor estava muito ácido. No sexto, a textura era firme. Sirva com um pouco de azeite em que foi curtido e pão.

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Tragédia!

Fiquei sem computador durante quase duas semanas!

Mas prometo responder em breve os comentários e contar as novidades desses dias que passei desconectada.

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Salada de Algas

kaiso

Nós, brasileiros, praticamente não consumimos algas. No entanto, no Japão, o consumo é quase quotidiano. As mais consumidas são a alga nori (que cobre os sushis enrolados, makizushis), o kombu (que pode ser de dois tipos, um duro, com o qual se prepara o caldo básico da culinária japonesa, o dashi; o tipo mais macio, consumido depois de hidratado e cozido, enrolado, em tirinhas, etc), o wakame (uma alga fininha, que pode ser encontrada tanto desidratada quanto salgada) , o hijiki, uma alga escura e, por fim, o tengusa, com a qual de produz a gelatina kanten (agar).

Kaiso Salad - Pacote

Para muitos, salada de alga pode soar estranho. A foto acima é de uma mistura de algas e tiras de gelatina kanten, tudo desidratado. Para prepara-la, basta hidrata-la por dez minutos em uma tigela com bastante água, escorrer e adicionar o molho de sua preferência. Também pode ser misturado a pepinos fatiados, nabos em tirinhas e outros vegetais.

É, eu tenho uma foto da última salada com algas e pepino que fiz mas ficou horrorosa e preferi não publicar, sabe? Prometo compor fotos melhores daqui pra diante.

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Peixe com Chocolate

Você tenta sempre a dieta da moda? Vou às bancas de jornais e toda semana tem alguma novidade. Dieta do chocolate, do café, do vinagre, do tofu… E os conselhos da cabelereira, manicure? Toma isso que faz bem para aquilo. Come aquilo que é bom para isso.

Eu sempre desconfio. Não acredito em superalimentos e, de tudo que perguntei para os médicos que me trataram, o importante é o equilíbrio. O corpo humano é complexo e precisa de muita coisa para funcionar bem. Quanto o assunto é remédio então! Eles sempre me alertam sobre o risco de sofrer efeitos colaterais e a auto-medicação ainda leva muita gente ao pronto-socorro.

O que eu como, como porque gosto. Se há algo nele que possa me fazer bem, melhor. Como tenho que controlar o colesterol, evito ou modero o consumo de outras.  Tudo sempre após conversa com médicos.

Mas porque estou escrevendo tudo isso? É que eu ganhei ontem uma folha de papel, cópia xerox de um texto escrito à mão, falando de um doutor japonês que indica o consumo de uma certa planta e que ela teria a capacidade de curar desde diabetes a sonambulismo e alergia. Muito bom para ser verdade. O doutor existe, mas não é médico, é químico. A planta tem, de fato, em seu extrato, elementos que podem fazer bem.  No entanto, consumida (qualquer parte dela) é tóxica, podendo causar alucinações e queda de cabelo. Quem escreveu e saiu distribuindo esse papelzinho? Ninguém sabe, ninguém viu. Assim, como as informações que rolam na internet, no mundo real, não custa dar uma pesquisadinha e ver se a fonte é confiável. Pergunte ao seu médico antes de sair engulindo, comendo ou bebendo qualquer coisa que a tia do vizinho do cunhado recomendou… E mesmo na internet, cuidado: procure informações em sites como de universidades, hospitais, ministério da saúde, por exemplo. É muito fácil publicar qualquer coisa na internet, hoje em dia.

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Obrigada!

A cada dia o números de visitantes desse humilde blog aumentam. Eu não sei onde estou acertando ou errando. Não sei quem são nem o que gostariam de ler aqui.

Bem, talvez seja a hora de vocês me conhecerem melhor. Sou fluminense, nascida em Itaguaí, de onde saí com poucos meses de idade. Até os nove anos, morei no Rio de Janeiro, depois Londrina (no Paraná), Hamamatsu, Iwata (província de Shizuoka), Matsumoto (provínicia de Nagano) e Kashiwa (província de Chiba).

Nesses 42 anos já fui escriturária, já fiz desenho arquitetônico,  fui bancária, no período em que morei no Japão (16 anos), trabalhei em indústria eletrônica, na indústria plástica, como controladora de qualidade, alguns meses em um restaurante e na indústria de alimentos – fazendo os tais obentos, marmitas, comida para levar para casa e esquentar no microondas – onde formam dois anos. Nesse emprego eu fiz um pouco de tudo. De lavar verduras a embalar o prato pronto. Trabalhei na máquina de fazer sushi (pois é, sushi robotizado, quem diria)  e na máquina de onigiri… Encarar a comida de um ponto de vista bem diferente, em larga escala e produção em massa foi uma grande experiência para mim.

Mas o meu começo na cozinha foi cedo. Aos quatro anos eu fazia ovos quentes para o meu café-da-manhã. Aos nove, fazia o almoço ou a janta ou os dois. Claro que comecei devagar, com coisas simples, como todo mundo. Arroz, feijão, carne moída. Acho que o meu primeiro bolo foi sair só lá pelos meus onze, doze anos. Mas apesar de tudo, quando fui ao Japão é que percebi o quão diferente poderia ser a comida de casa e a verdadeira comida japonesa… E dentro do próprio país, quantos sabores diferentes! Eu achava bacana morar em um lugar famoso por seu chá, seus morangos e melões. Aí já era outra fase e eu queria saber mais de qualidade que quantidade…

Ou seja, sou alguém que sempre gostou de cozinhar, mas que andou encarando a comida de perspectivas diferentes ao longo da vida…

E por hoje, chega de falar de mim mesma, porque estou me sentindo egocêntrica demais. Vamos falar de comida e outras coisas deliciosas na vida!

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Omuraisu

Esse prato é, no mínimo, curioso. Muitos pensam que é de origem ocidental, já que vai ketchup. No entanto, é criação japonesa, atribuída ao restaurante Renga-tei, em Ginza, Tokyo. O criador teria se inspirado no chiakin-zushi (um sushi envolto por uma fina omelete, em formato de saquinho). Trabalhando com elementos ocidentais e orientais, criou o prato em 1902 e, o nome, é a fusão de omelette e rice (arroz). O original, segundo vi na tv, era uma camada fina de ovos cobrindo um arroz frito com cebola, presunto e pimentão, temperado com ketchup. De lá para cá surgiram variações (com frango, ervilhas, cenoura, etc). O dono no restaurante Taimeiken, Masaaki Motegi, criou uma variação do prato, onde uma omelete cremosa é acomodada sobre o arroz e cortada diante do cliente. Os ovos se espalham sobre o prato. A maneira de faze-lo aparece no filme Tampopo e hoje, muitos restaurantes o servem. Eu nunca fiz, só comi. E achei engraçado que ele é comido com uma colher. Coisas de Japão.

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An-pan

an-pan

Já falei de pães japoneses e esse, com certeza, é o mais conhecido pela comunida japonesa no Brasil. Trata-se de um pão de massa macia, recheada com doce de feijão em pasta (anko). Não é difícil fazer. A receita que passo, certamente não é a original, que provavelmente levava fermentos naturais.

An-pan (20 unidades)

400 gramas de farinha de trigo

12 gramas de fermento para pão, seco, granulado

90 gramas de açúcar

1 xícara de leite morno

40 gramas de manteiga

1 ovo

4 gramas de sal

600 a 800 gramas de anko

Dissolva o fermento no leite morno e misture tudo (exceto o anko) na batedeira, com o gancho para massas. Bata até atingir o ponto de véu (pegando um pouco de massa, ela se estica até ficar transparente, sem rasgar).

Deixe descansar até dobrar de volume.

An-pan modelado

Divida a massa e o anko em porções. A quantidade de anko varia muito. Há quem prefira pães com bastante recheio e outros, com menos. Eu gosto de ambos. Deixe descansar 15 minutos, pincele com gema e faça um furo em cada um, para que o vapor escape e o pão não fique oco.

Forno bem quente, até dourar, tomando cuidado para não queimar embaixo.

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Hoje

Hoje o avô de um amigo faleceu. Ele já não estava bem há algum tempo e, embora eu não o conhecesse, lamento pelo que meu amigo está passando. Infelizmente, todos nós temos que encarar a perda.

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Torta Feita Na Corrida

Torta na Corrida

Hoje precisei correr com o jantar. Fiz uma torta rapidinha, com sobra de um franguinho assado. Não ficou maravilhoso, mas ficou bom foi bem melhor que requentar o almoço…

Torta de Frango

Massa:

3 1/2 xícaras de farinha de trigo

200 gramas de manteiga

3 ovos médios (na verdade, usei 2 pequenos e um grande)

1 colher de sobremesa de sal

Bata no multiprocessador a manteiga com a farinha e o sal, formando uma farofa grosseira. Junte os ovos. Misture. A massa será macia e um pouco grudenta.

Forre uma forma rasa. Recheie e cubra com o resto da massa. Pincele com gema. Eu fiz uns desenhos com a ponta de uma faca pequena.

Forno quente por meia hora, mais ou menos.

Para o recheio, usei uma cebola média picada, bem refogada com 1 colher de cebola. Juntei 2 colheres de sopa de farinha, misturei e fui juntando leite aos poucos, mexendo com o fouet (aquele batedor de arame), até formar um creme bem denso. Restos de frango assado, algumas ervilhas aferventadas, pimenta do reino, sal.

PS: Até a foto foi feita às pressas. Composição terrível.

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