Vi em algum lugar que chefs internacionais estão usando a pasta de soja em seus pratos – não necessariamente de inspiração asiática. Devido ao seu sabor complexo e à grande variedade de tipos e pontos de maturação, posso dizer que existe miso próprio para quase tudo. Eu prefiro os mais claros com vegetais e peixe, os mais escuros com gengibre, carne de porco e em alguns refogados com repolho e pimenta.
Esse porquinho é um prato quase banal, feito com certa regularidade aqui em casa. Na verdade, não tem receita. É só pegar um pedaço bonito de carne (no caso, costelinha de porco), besuntar com uma mistura de pasta de soja e sake, deixar uma noite ou mais na geladeira e retirar o excesso antes de coloca-lo no forno. Assamos coberto com papel alumínio até que fique bem tenro. Depois deixamos corar. A carne fica suculenta, macia, sem excesso de sal, rosada (por conta da cura do miso) e com um aroma característico.
Quando quero uma cor mais viva, puxada para o vermelho, acrescento um pouco de mirim à marinada. De quebra, dá uma doçura sutil ao prato.
Aqui em casa, o clássico é bisteca de porco ou filé de frango no missô =0
clássicos da colônia =)
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Aqui também, Dani, feito na frigideira, deixando tostar o miso. Rende bem com arroz branco…
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Hummmm…tá com um douradinho de dar água na boca. Me bastaria uma saladinha e um gohan e já estaria satisfeita. Como a Dani, acima, faço com bisteca de porco, e aí eu acrescento o alho e a cebolinha (ou gengibre)pra marinar. Acho que vou tentar com aquela peça que faz a pancetta (barriga?), a mesma que vc fez o buta kakuni, outro dia. Vou seguir a sugestão e botar um pouco de mirin tbém. Abraços!
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Na casa das minhas tias tinha “minchabá” hummmmm que saudade! Minha mãe nunca fez igual em casa. Preciso ir perguntar a elas.
Mas como assim, não sabe o que é “minchabá”? Orelha, em Kagoshima-hougen hehehehe Orelha de porco e também um pouco da pele da cabeça, devidamente “barbeada” com prestobarba, ao sumisô, feita na panela de pressão. Nham.
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Myrna, eu nunca iria imaginar o que é minchabá… Aliás, orelha de porco não é muito comum em todo o Japão, embora seja apreciadíssimo mais ao sul. Mas nos últimos anos, esse prato tem aparecido em izakayas e muitos jovens dizem gostar de orelha de porco.
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É, realmente é BEM ao sul. Nossa, minchabá é muito bom!! Estou salivando só de lembrar… minhas tias eram craques em coisas de porco. Pururuca inclusive. Muitos AVCs na família, não por acaso.
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Eu acho que dona M tem um pé lá em Kagoshima, porque ela morre por um porco. E quanto a dialetos, bem eu cresci achando que toda frase deveria terminar com “zóo” (umai-zóo, kirei-zóo, abunai-zóo) por conta do meu pai que era de Hokkaido.
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