Fiquei sabendo do onigirazu há pouco. E foi fácil entender porque virou uma febre no Japão: é mais elaborado que o onigiri, mais fácil de fazer que um sushi e permite muitas variações. É uma boa opção para lanche, para levar para o almoço ou piquenique e satisfaz muito.
Trata-se de um prato que está entre o onigiri (bolinho de arroz cozido, que pode ser recheado ou não e que costuma ser modelado em formato triangular ou redondo) e o sanduíche. Fazer é muito fácil.
Em uma folha de alga nori distribua uma camada não muito grossa de arroz. Faça um quadrado bem no meio. Molhe a mão em água com sal (pode ser bem salgada, já que o arroz não leva sal) para que o arroz não grude nas mãos. Distribua o recheio de sua preferência.
Cubra com mais arroz e dobre a alga para o centro, formando um pacote quadrado.
Corte ao meio para servir. Outra opção é cortar na diagonal, em triângulos ou em quartos.
Para o recheio parece que está valendo de tudo: carne refogada com shoyu ou miso, conservas de vegetais, verduras, presunto, pasta de atum com maionese, frango, porco ou camarão empanado… O arroz pode também ser temperado com folhas de shiso vermelho em pó (chamado de yukari) ou conserva de folhas de nabo bem picadas, por exemplo. Cores vivas deixam o onigirazu mais atraente e apetitoso. O arroz do tipo oriental é o mais indicado, já que não fica duro depois de frio. E, para mim, um já é suficiente para virar uma refeição.
Parece uma variante do gimbap coreano – embora eu tenha lido que no gimbap use o arroz temperado. É uma boa forma de aproveitar sobras e também de dar fim nas folhas de nori (parece que tem coisas que nunca se acabam, como sementes de gergelim , folhas de wrap , etc).
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