Os Ovos e o Colesterol

Eu adoro ovos. E tenho monitorado meu colesterol desde os 39 anos, quando ele começou a subir. Outro dia foi noticiado que os ovos estavam liberados até mesmo para quem está de dieta. Bem, antes de bater uma omelete, fui ver o que há de fato. Segundo a pesquisa da Universidade de Surrey, comandada pelo Dr Bruce Griffin, o grupo que consumiu dois ovos por dia não apresentou diferenças significativas, comparando-se com outro grupo que seguiu a mesma dieta porém, excluindo os ovos. O resultado disso é que, aparentemente, a quantidade de colesterol consumida influencia pouco nos níveis de colesterol sanguíneo. Um paradoxo? Nem tanto. Se houvesse uma relação direta, vegetarianos (que não consomem carnes e, consequentemente, ingerem menos colesterol) não apresentariam baixos índices de colesterol.

Infelizmente, essa história ainda não teve fim. Talvez no futuro possamos saber com precisão se o metabolismo do indivíduo pode ser modificado e se seus genes indicam um risco de desenvolver alguma doença do coração. Ainda espero que, no futuro, cada indivíduo receba um tratamento individual, considerando-se características pessoais. Até lá, é melhor conversar com seu médico, discutir com ele a necessidade de exames e medidas preventivas.

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2 Responses to Os Ovos e o Colesterol

  1. Herika diz:

    Difícil esse lance de colesterol, também já li muito que deve-se comer muitos ovos mas sempre aparece um estudo de “não sei de onde” que prova que ess papo não tem fundamento.
    Na minha família, meu irmão teve que fazer uma dieta especial pra baixar e com isso a família inteira foi fazer o exame. O engraçado foi que com o cardápio igual para todo mundo o nível de colesterol era diferente. Então com precários conhecimentos sobre o assunto, concluí que depende do metabolismo de cada pessoa conseguir processar melhor ou não os alimentos ingeridos.
    []’s

  2. Marisa Ono diz:

    Pois é, Herika. Apesar da pesquisa, não acredito que posso sair comendo todos os quindins que encontrar pela minha frente. Como a experiência foi usando dois grupos de pessoas sem problemas de saúde, seguindo uma dieta controlada e com atividades físicas, fica ainda espaço para questionar se esse resultado seria aplicável para gente como eu ou seu irmão.
    Apesar de dietas, orientação médica e atividades físicas, vi meu colesterol subir desde os 39 anos. A única resposta para isso que não pude questionar veio em 3 letras: DNA. Meu pai, minha mãe e minha irmã também tiveram o mesmo problema.
    No mais, caldo de galinha e bom-senso não mataram ninguém até agora. Tento ser moderada e aguardo que, em um futuro próximo essa questão esteja mais bem esclarecida.

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