Fiz essa brincadeira para o almoço de quinta, quando recebi dois amigos. A cor inusitada da batata-roxa rendeu brincadeiras. Seria um doce bom para o dia das Bruxas (embora em algumas culturas, o roxo seja uma cor destinada à nobreza e líderes religiosos).
Refiz a receita do Bolo Suflê de Abóbora e substituí por batata-doce roxa, cozida e passada pela peneira. O sabor não foi tão surpreendente quanto a cor. Esse tipo de batata tem um sabor muito pálido. Mas fica aqui o exemplo de que, com base em uma receita, variações podem surgir. As outras possibilidades que penso são: cenoura, mandioquinha, maçã cozidas e espremidas, creme de milho, queijo cremoso ou ricota.
200 gramas de purê de batata-doce roxa
3 gemas
30 gramas de farinha de trigo
220 gramas de creme de leite (como o purê de batata-doce é mais firme que o de abóbora, aumentei um pouco a quantidade de creme; usei creme vegetal, substituto do creme de leite, para diminuir a quantidade de colesterol da receita)
4 claras
1 pitada de cremor de tártaro (encontra-se em lojas para produtos de confeitaria e farmácias)
80 gramas de açúcar cristal
Cravo e canela à gosto
Bata o purê de batata-doce com as gemas, a farinha e o creme de leite. Junte as especiarias.
Bata as claras com o cremor de tártaro, até o ponto de neve. Adicione o açúcar, batendo sempre, até formar um merengue.
Adicione cerca de 1/3 do merengue ao creme de batata-doce. Misture com um batedor de mão, com movimentos delicados, até que todo merengue tenha sido encorporado. Adicione o merengue restante. Misture, sem bater.
Forre uma forma redonda de 20 cm de diâmetro com papel manteiga. Despeje a massa dentro e leve ao forno, dentro de outra assadeira cheia de água fervente. Asse em forno moderado, até que fique levemente corado por cima e o bolo tenha firmado.
Esfrie e leve à geladeira, antes de desenformar.
PS: o creme vegetal que usei foi o da Bunge, vendido em caixas de 1 kg. Se não estiver controlando o colesterol, pode usar creme de leite. Como a batata-doce é mais firme que a abóbora, o bolo ficou um pouco mais consistente.
Olá querida, vc comprou as batataas aqui em São Paulo ? Onde ? Achei uma vez no mercado da Cantareira…
Bj
Lili
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Hoje mesmo vi em uma barraca na feira, em Ibiúna. Eventualmente encontro em um dos supermercados de Ibiúna. Mas até agora não sei se são produzidas por aqui ou trazem do Ceagesp…
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Desculpe a pergunta inocente, mas o que acontece se eu fizer sem o cremor de tártaro?
Esse papo me fez lembrar uma coisa relacionada a detalhes de preparo: certa vez, a esposa do meu primo estava fazendo doce de abóbora e lembrou que a minha tia colocava um material de construção na água para deixar a abóbora de molho antes de cozinhar, para fazer a famosa casquinha. Só não sabia direito qual era. Adivinha o que ela colocou? MASSA CORRIDA HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA
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Se não encontrar cremor de tártaro, não é nenhum drama. O cremor ajuda as claras a crescerem bem.
Abóbora com massa corrida deve ter ficado uma coisa!
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Felizmente ela comentou com a minha tia que tinha feito isso. Calcule. Minha tia, uma senhora japonesa das bem caipiras, com a esposa do meu primo, uma delicada mocinha ocidental com a metade da idade do marido, se esforçando para agradar.
E obrigada pelo esclarecimento sobre o cremor de tártaro. Minha próxima experiência será este bolo aqui. A experiência atual é o feijão na Thermocook (está lá na panela).
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