Paciência, Marisa, Paciência

Viver na zona rural tem suas delícias. Ar puro, muito espaço, nenhuma campainha, milhares de metros quadrados para plantar, ter bichos, dezenas de colibris no jardim e a liberdade de andar o dia inteiro de jeans e camiseta velhos.

Por outro lado, é preciso paciência com certas coisas. Uma delas é a tal da conectividade.

Até outro dia a minha conexão com a internet estava funcionando. Devagar, mas funcionava. O modem USB ganhou um cabo mais longo, ele ficava pendurado na parede e tudo estava bem. De repente, nada. Procurei todos os pontos e nada.

Depois de várias horas, oba, sinal. A alegria durou 15 minutos.

E foi-se uma noite sem um suspiro.

Acabei levando o aparelho à loja onde comprei. Testaram. Tudo ótimo. Para tentar melhorar a recepção, saí com um trambolho de lá. Uma antena, que foi fincada em um bambu e que está lá em cima. Tudo parece um estandarte que fazem por aqui, para santos padroeiros em épocas de festas religiosas. Talvez até eu pregue alguma imagem, na esperança da coisa melhorar.

Com tudo isso, um sinal mínimo. Paciencia…

O engraçado é que o celular, da mesma operadora, tem sinal de dar e sobra. Não vou pesquisar os motivos disso. Não por enquanto, que eu tenho dezenas de e-mails para responder de gente que deve de estar fula comigo.

Paciência…

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2 Responses to Paciência, Marisa, Paciência

  1. Diulza Angelica dos Santos diz:

    Marisa achei que vc estava de férias, apesar que estas conexão estão sempre com problemas, caindo toda hora,ja cansei de trocar de operadora, não adiante,só se trocar por telex ou pombo correio,bjs,até

  2. LuMa diz:

    Contudo, acredito que vantagens de viver em zona rural ainda supere de mil vezes estes pequenos incidentes,rs. Eu pensei que vc estivesse enfurnada no seu laboratório-segredo testando alguma alquimia culinária no escuro, como aqueles cientistas que só saem de lá após muitas explosões,rs. Brincadeira à parte, nos acostumamos muito com a comodidade da internet. Qdo nos vemos repentinamente sem ela, a sensação é que o mundo está correndo e só a gente está parada. Mas ficar sem ela tbém faz bem, de vez em qdo, desde que seja uma distância voluntária. Abraços!

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