A primeira vez que ouvi falar de tomate negro foi há alguns anos, através da tv japonesa. Diziam que era uma febre na Espanha. Comprei umas sementinhas, creio que na Tabutin Sementes. Apenas 1 pé vingou. O tomate não é exatamente negro, é bem escuro, tanto por fora quanto por dentro.
Com receio de perder a única muda que vingou, dona M plantou-o em um vaso, que vai mudando de endereço conforme as condições do clima. Tem morado na lavanderia.
E, claro, como todo tomate, no início ele é verde. A cor só vai vir com o tempo.
Quanto ao sabor? Não é ácido e tem um sabor de tomate superlativo. Tomatecíssimo. É firme, mas não é duro, nem tampouco é muito aguado.
Muito interessante, esse tomate. Contradiz a primeira impressão, de que possa ser mais ácido.
No país de múltipla variedade de tomates como aqui, ainda não deparei com um desse. Adoro comer tomates ainda verdinhos, inteiros, apenas jogando sal a cada mordida. Marisa, na produção agrícola, o tomate é um dos alimentos que goza de auto-suficência neste país, seja ‘in natura’ que industrializados (molhos e pelados enlatados). No entanto, estão chegando os pelados enlatados da China, pois o custo é infinitamente inferior. Claro, isso está gerando protestos. (Em todo caso, os agricultores italianos recebem subsídio do Estado, sabe como. Como era o arroz no Japão, anos atrás.) Abraços!
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Que coisa curiosa, LuMa. No Japão eu comprava tomates pelados enlatados italianos e eram, para os padrões japoneses, baratos.
Já no Brasil, o tomate sofre com o problema de transporte e calor. Os agricultores preferem plantar variedades que duram mais no balcão do supermercado ou feira e eu não gostei deles. São duros, sem sabor. Pelo que ouvi falar, o tomate está se dando bem no Centro-Oeste, onde o clima é mais seco e o solo também beneficia o cultivo, mas quase toda a produção vai para as indústrias de molho.
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