Uma das poucas coisas que me fazem ir à região da 25 de março em São Paulo é o Raful. Gosto dos kibes e esfirras de lá. E fico impressionada com a velocidade com que as bandejas chegam lá do fundo. Eu me permito, de vez em quando, frituras, petiscos e lanches, sim. Esse kibe ficou bom, mas se tiver oportunidade, vá ao Raful.
Para a massa:
500 gramas de trigo para kibe
2 cebolas
2 dentes de alho
Sal, pimenta-do-reino e hortelã à gosto
Para o recheio:
500 gramas de carne moída
2 ou 3 cebolas médias, bem picadas
2 dentes de alho
Sal, pimenta-do-reino, pimenta síria à gosto
Suco de 1 limão
Hidrate o trigo. Adicione bastante água e deixe algumas horas. Escorra e esprema entre as mãos para tirar o excesso de água. Moa junto com as cebolas, alho e hortelã, usando a chapa mais fina. Moa novamente tudo, para obter uma massa maleável. Não testei, mas talvez funcione em um multiprocessador.
Para o recheio, refogue o alho, junte as cebolas e uma pitada de sal. Deixe que murchem e dourem levemente. Junte a carne moída e refogue. Tempere com pimenta síria, pimenta-do-reino, sal. Quando a carne estiver cozida, desligue o fogo e junte o suco de limão. Misture e deixe esfriar.
Modele porções de massa. Abra uma cavidade, como quem vai modelar uma coxinha. Recheie com a carne refogada e dê o formato alongado. Faça isso na hora de fritar.
Frite em bastante óleo quente, até ficar bem corado. A casquinha fica crocante por fora e macia por dentro. Eu comi com molho de pimenta vermelha.
PS: Fiz parte da receita e deixei o resto na geladeira. Fria, a massa ficou mais fácil de modelar e consegui fazer kibes com a casca mais fina.
Que covardia publicar uma foto dessa, Marisa, sobretudo pra quem acaba de voltar de um giro fora, seca de vontade de comer algo bem caseiro,rs. Comí kibe na Turquia e não é por nada não, mas prefiro o ‘mestiço’ de kibe, o brasileirinho,rs. Vou fazer sua receita, com certeza. Abraços!
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Sabe que no Japão eu tinha saudades de certas coisas que nós fazíamos? O kare amarelo e com caldo mais aguado era uma delas. Mas os japoneses deram o troco. Tem muito japones fazendo caipirinha (mas colocam água, porque acham forte demais) e pão-de-queijo tem em lojas de conveniência. É macio, mesmo depois de frio, não tem aquele cheirinho do queijo minas curado, mas não deixa de ser pão de queijo…
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Que saudades do Raful… realmente era um dos poucos pontos de qualidade para se comer na 25 de março. Pra ser sincero, nem combinava muito com aquele local muvucado.
Tudo rápido, delicioso. Gosto muito de lá tb…
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Mas não é uma coisa assombrosa, Alexandre? Pelo menos, sempre que vou lá é um tal de chegar bandejas e bandejas de esfirras e kibes, não dá tempo de esfriar, tudo é consumido rapidamente. Também fico feliz quando consigo sentar, porque quase sempre está lotado e eu acabo comendo em pé, coladinha no balcão.
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Oi Marisa. É a primeira receita de kibe que não leva carne na massa que vejo, até achava que ela é quem dava liga. Muito interessante.
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Oi Marisa eu queria saber se e possivel congelar a massa do kibe
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Lucia, eu experimentei congelar e depois de descongelada ela soltou muito líquido, perdeu textura, não ficou legal, não…
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obrigada pela informacao
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Marisa, não vai carne na massa do kibe? apenas a farinha de trigo, cebola e alho??
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Sim, só trigo. Mas para funcionar o trigo tem que estar bem seco. Se adicionar carne, a massa fica mais maleável, no entanto, não fica tão crocante.
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