Hoje o meu dia não foi dos melhores. Não vou entrar em detalhes porque sei o quanto pode ser irritante ler alguém se lamuriar. Mas o fato é que não estou de bom humor. No meio da tarde, fui atendida por uma profissional que também não estava lá de muito bem. Apesar de não ter sido atenciosa como da vez anterior, de ter demonstrado claramente que estava irritada, não deixou de cumprir com o seu dever.
Ainda de mau humor, voltei para casa. Adiei algumas coisas, alimentei os animais e fui cuidar do jantar. Revoltada com uma série de coisas que não posso mudar, fui à desforra e fritei uns torresmos. Bem, fazer torresmo só é um ato subversivo se seu colesterol é alto. Como eu.
Os torresmos ficaram perfeitos, apesar do meu mau humor. Amanhã posto a receita com detalhes.
O jantar foi uma sopa de couve-flor feita com umas sobras. E ficou boa, bem satisfatória, apesar do meu mau humor.
Para finalizar o dia, fiz um pouco de granola, parecida com a que publiquei no ano passado. Desta vez coloquei um pouco de amêndoas em lascas e farinha de linhaça e usei apenas aveia. Diminuí um pouco o mel, coloquei uma pitada de sal, juntei passas. Enquanto misturava a granola para que ela não empelotasse enquanto esfriava, lembrei da Lissa. Ela gosta muito de cereais matinais e fiquei pensando como ela gostaria da granola dela. Provavelmente iria preferir com nozes e maçã seca picada. Como sei que gosta de sabores ácidos, iria gostar de uma granola com goji berries ou morangos liofilizados (que não vi ainda por aqui para comprar). E para ela, eu teria que fazer no forno, para que a aveia ficar bem tostada e a granola, bem crocante.
O que eu quero dizer com tudo isso? Primeiro, que sinto saudades da minha amiga. Segundo, que ingredientes são elementos inanimados e não reagem à emoções. Terceiro, que um cozinheiro é um ser humano como outro qualquer. Mesmo que pareçam ser bem diferentes que a maioria, principalmente aqueles que cozinham diante de uma câmera. Eu cometo erros quando estou de bom humor, mas também posso acertar na mosca depois de um dia horrível. Assim como um jornalista que tem a obrigação de escrever todos os dias, eu também vou ter meus altos e baixos. Em muitos dias vou ser medíocre (no sentido de mediano, ou no sentido que preferirem), por mais boa-vontade que eu tenha.
E, por fim, muitas coisas podem estragar meu dia. E muitas coisas podem estragar uma receita. Mas se cozinhar passa a ser algo irritante, talvez seja melhor esquentar uma lazanha no microondas.

Você é incrível, passaram-se anos, e você é a única que sabe dos meus gostos, as vezes acho que você me entende mais que a mim mesma, rsss.
Saudades suas… imensas e doloridas…
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Também sinto muitas saudades, Lissa. Saudade dói. Beijos.
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Oi Marisa,
Cheguei aqui através da Myrna, que outro dia me presenteou com uns alhos negros… deliciamo-nos!
Olha, eu invejo quem consegue cozinhar de mau-humor, viu? Eu simplesmente não consigo separar as más vibrações da comida. Aliás, até aprendi que minha vontade de cozinhar é diretamente proporcional ao meu estado de espírito. Quando começo a inventar coisas na cozinha, chamar amigos pra comer, é porque estou feliz!!!
Abraço e parabéns!!
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ola, moro em moçambique, e viajo mto, sou franco brasileira e uma das minhas melhores amigas é japonesa, que infelizmente perdi de vista Haruyo Uno…a procura de gramas para uma receita de “pain d epice”(receita francesa do norte) que adoro e ja vez a volta ao mundo comigo, descubro seu site!!
mto agradavel e vendo algumas receitas japonesas vou tentar faze las, e alem disso minha filha começara a aprender japones no proximo ano escolar europeu. uma maneira divertida ja para ir ao japao!! aprendemos ja aqui com amigos chineses algumas comidas, como ja vivemos na asia algumas delicias se cruzam. cordialmente mira
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