Torresmos Perfeitos

Como comentei ontem, fiz torresmos e eles ficaram perfeitos. Como quase todo  mundo, adoro delícias crocantes. E depois de ler o artigo sobre peles fritas no Paladar da semana passada, então, claro que fiquei com vontade de comer torresmo.

Fiz a receita do Mocotó: deixei as tiras de barriga de porco e tiras de pele de porco (retirados de um outro pedaço de barriga, que usarei outro dia)  em uma mistura de água, sal e bicarbonato. Depois escorri e levei à estufa por várias horas. Cortei em pedaços não muito pequenos e fiz um corte sob a pele, soltando-a parcialmente da gordura. Por fim, fritei em fogo moderado.

Deixei na panela mesmo por um dia. Aqueci para derreter a banha e tirei de lá com uma escumadeira. A pele estava dura, parecendo plástico. Aqueci bem a banha e fritei as porções. Nada de espirros. Mas para pururucar bem, precisei usar uma escumadeira grande e ficar empurrando os pedaços para baixo. Ficaram perfeitos! Dona M adorou, eu só ouvia um “croc-croc” guloso.

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10 Responses to Torresmos Perfeitos

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  2. Myrna diz:

    uma estufa!!!!! será que consigo algo parecido usando o forno doméstico? 😛
    E essa foto está tão apetitosa que estou quase mordendo a tela do computador!

    • Marisa Ono diz:

      Myrna, no meu forno, mesmo com a porta um pouco aberta, a temperatura passa dos 100 graus. Eu consideraria a hipótese de colocar uma lâmpada de 150 ou 200 W dentro de uma caixa de isopor forrada com papel alumínio, mas eu sou insana. A sugestão de aproveitar uma churrascada e colocar acima da brasa me parece mais razoável.

  3. Myrna diz:

    Ah, um soquete, um fio comprido e um plugue podem não compor um conjunto bonito, mas quebram um galho daqueles!
    Boa ideia a sua, faço os torresmos, depois troco a lâmpada por uma de 40 W e uso o moderno dispositivo para combater o mofo dos guarda-roupas.
    Churrasco, por aqui, é muito mais insano que uma caixa de isopor com a lâmpada dentro…

    • Marisa Ono diz:

      Soquete de porcelana e não de plástico e fio recoberto com silicone são mais seguros. Nada difícil de encontrar.
      Já para o armário, eu passei uma camada de verniz com antimofo, não me lembro o fabricante agora. Diminui bem o problema. Mas mesmo assim ando gastando algum dinheiro em aquelas caixinhas que absorvem a umidade. Tentei fazer alguma coisa “tabajara” com sal e amido, mas não é tão eficiente.

  4. Myrna diz:

    O bom da lâmpada é que coloca luz e calor dentro do armário. Vi num programa especial de dicas para alérgicos. Uns 20 minutos a cada 15 dias são suficientes, segundo o programa.
    Desisti das caixinhas quando achei uma delas mofada no canto do guarda-roupa 🙁 não há dinheiro que chegue se for usar aquilo da forma canônica!

  5. Myrna diz:

    Lâmpada UV, interessante! Essa dica da lâmpada de 40 W eu vi na Globo, en passant (durante as compras no sacolão), provavelmente tinha simplificações funcionais para ninguém sair se matando e botar a culpa no programa. Estou ensaiando para tentar há tempos, mas procrastinação é uma coisa horrenda. Tão simples, só não digo que não custa nada tentar porque tem material e conta de luz envolvidos…

  6. cinthia diz:

    Marisa,

    tentei fazer os torresmos por duas vezes, mas não deixei nessa marinada, apenas temperei e fritei em óleo vegetal, se comessemos na hora, literalmente, estava crocante, mas depois não sentíamos a língua,hehehe, gostaria de experimentar sua receita, mas sou muito sistematica e não entendi direito, qual a proporção de sal,bicarbonato e água, e é pra fritar na própra gordura que derrete, ou posso usar óeo vegetal, e preciso deixar “dormir”por uma noite na p´ropria gordura….são muitas duvidas, mas espero que voce me esclareça, adoro torresmos e pururucas, e sempre convidamos os amigos para prestigiar, mas a pururuca e o torresmo ….sempre uma aventura…fora o teto que sofre com as explosões na panela hehehe bjs aguardo

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