Carinho. Se fosse resumir em uma palavra, essa seria carinho. Recebi muito carinho de muitas “@s” (coisas do Twitter, onde cada usuário recebe uma arroba em frente ao seu nome, apelido, etc). Muito mais do que eu poderia retribuir.
Todos que estavam lá gostam de cozinhar, falar e escrever sobre comida. Eu confesso, não sei explicar esse prazer. Sou do tipo que mais gosta de cozinhar, ler e escrever sobre comida do que realmente comer. E é uma situação cômoda. Fico aqui em casa, cozinho, tiro fotos, publico. Digamos que um exibicionismo camuflado. Exponho minhas panelas mas ninguém conhece minha voz, que altura tenho ou se tenho pernas tortas. Dessa vez fui sacudida e precisei sair da minha toca, mostrar minha cara. No dia anterior já estava ficando ansiosa, pensando em quantas caras desconhecidas iria ver e – pior de tudo – gente munida de câmeras fotográficas.
Errei o caminho, me perdi no Rodoanel, cheguei atrasada. A Paula Labaki já estava limpando e cortando os vegetais. Eu precisava beber algo. Como não posso beber álcool, fui de café no balcão que a 3 Corações montou lá. Mas acho que só comecei a relaxar mesmo quando começamos a falar sobre o que gostamos: comida. Manteiga sim, margarina não. Urucum. Pimenta. Cogumelos. Pão. Pudim de leite e gelatina colorida. Miojo. Queijo. Carne, carne, carne, paixão brasileira.
Não comi muito, não. Como disse, divirto-me mais falando e cozinhando que comendo. Perdi a moqueca da Paula, lamentei horrores. Mas, em compensação, aprendi coisas com ela, tem muito o que ensinar. Ainda estou tentando localizar todo mundo. Deveria ter levado um bloquinho e anotado, mas a doente mental não levou a agenda. E fiz a besteira de levar uma máquina fotográfica com a qual não estou acostumada. Ou seja, tirei poucas fotos e não ficaram boas.
Vi os cortes de carne que saem de uma peça de contra-filé e da peça de alcatra. Guardei na cabeça a dica que o baby beef rende um ótimo rosbife, melhor que o mignon. E todo mundo se emocionou diante dos bifes de tira, tirados da picanha. Bem, acho que não havia nenhum vegetariano…
Também vi várias maneiras de preparar o café. Bem, como viciada em cafeína, o café coado ainda ganha. Mas quando cheguei em casa, corri para fazer um café na italianinha, seguindo as orientações da barista da 3 Corações. Para minha agonia, descobri que o anel da minha cafeteira está com problemas, vazou água, vapor, etc. Será que tem jeito de consertar?
Não participei da degustação de cervejas da Bohemia. Mas fiquei escutando, de cantinho. Cerveja não é só para criar pança, é coisa séria.
E, claro, teve muita comida. Doces em copinhos, em fatias, em vasinhos.
Teve bolo muito gostoso de abobrinha, pecan e laranja da Lena Gaspareto, foi uma surpresa porque eu não gosto de abobrinha…
E pão com damascos e amêndoas. Bolo de blueberry…
E teve pão de malte, chutney de manga, geléia de pimenta, kimchee, espetinho de frango, doce de caqui com cachaça, cachaça Ypióca, vinagrete de lentinha, tabule de beterraba, tanta coisa que não tirei foto ou que a foto ficou horrível. Sei que estou esquecendo de muita coisa, nos próximos dias localizo as receitas, links e tudo mais.
Por enquanto, só posso dizer que foi um sábado divertido, alegre e que espero encontrar todo mundo lá no ano que vem!
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Fiquei feliz por vc, imaginei que fosse como a minha felicidade ao participar de encontros das crocheteiras!!!!O anel da sua italianinha é só trocar, eu comprei numa loja de utilidades, tipo Camicado, aqui em Campinas, só precisa saber o tamanho, caso vc não encontre me avisa que procuro por aqui e te mando.
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Parabéns pelo blog, conheci de bobeira, pesquisando sobre iogurte natural.
Está ótimo seu blog e sua interatividade com os leitores.
Abraços!
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