Os japoneses têm um grande apreço pelo inhame. São cozidos com shoyu ou miso, com outros vegetais ou com carne e também virem croquetes, que podem complementar uma refeição ou ser consumido como petisco, acompanhando uma cerveja. A melhor variedade para esse prato é o ebi-imo, inhame de formato curvo, que faz a fama da cidade de Iwata (Shizuoka). Esse tipo de inhame é tão valorizado que os próprios habitantes da cidade não têm acesso a esse ingrediente, que é vendido diretamente para restaurantes ou em grandes centros consumidores. Infelizmente, esse tipo de inhame não é comum.
A receita – se dá para chamar assim – é simples. Cozinhei cerca de 800 gramas de inhame e passei pelo passaverdura. Poderia ter usado o espremedor de batatas.
Refoguei meia cebola média em um pouco de óleo até ficar transparente. Adicionei 150 gramas de carne moída e 2 colheres (de sopa) de sake. Deixei refogando até quase secar. Temperei com shoyu. Deixei refogando até secar, mas sem dourar. Adicionei à massa de inhame. Temperei com sal e pimenta do reino.
Enrolei em bolinhas usando cerca de 1 colher de sopa de massa. Trabalhar com as mãos enfarinhadas impede que a massa grude nelas. Passei em farinha de trigo, ovo batido e farinha de rosca ou panko.
Deixei na geladeira por 2 horas antes de fritar.
Para fritar, usei bastante óleo quente. Fritei até dourar em fogo alto. Cuidado, porque se fritar por tempo demais a massa irá amolecer e o croquete irá estourar.
Sirva com molho para tonkatsu ou uma mistura feita com molho inglês e ketchup.
PS: Sim, existem variações. Croquete de inhame pode ser feito com carne de porco ou com vegetais (cenoura, vagem) picadinhos. Ao invés de shoyu, pode ser temperado com sal e curry em pó.
Marisa, vivo entre Recife e SP, hábitos culinários bastante diversos. Em Recife, coem inhame cozido no café da manhã ou no lanche, à noite, com manteiga. Ótima receita, abraçi.
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Mesmo, Wair? Por aqui a gente não vê muita gente comendo inhame. Os japoneses gostam de inhames pequenos, tanto pelo sabor quanto pela aparência.
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Olá Marisa! Agora eu fiquei na dúvida sobre o que é o inhame que você usou. Eu sabia muito bem o que era inhame e o que era cará, até a Neide Rigo informar que o sempre denominado inhame aqui no sudeste, agora se chama taro. E que o sempre conhecido como cará passa a ser chamado de inhame, como no nordeste. Ainda vem a Wair, do Recife, falar que come inhame. Vocês estão falando do antigo cará? A receita deve ficar ótima mesmo sem a carne.
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Ah, sim, Gilda, o inhame que me refiro é o taro e não o que conhecemos por aqui como cará.
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Ah, sim, Gilda, o inhame que me refiro é o taro e não o que conhecemos por aqui como cará.
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