Muitas plantas que comemos hoje são o resultado de milhares de anos de seleção humana. Mas de vez em quando topamos com algumas espécies menos manipuladas, por assim dizer. A bardana que vemos nas feiras tem as raízes grossas, de diâmetro homogêneo, com poucas raízes laterais, como a raiz na parte de cima da foto. Abaixo, vemos raízes irregulares, que se ramificam. E são curtas, ficam com uns 30 cm de comprimento.
Cozida, é um pouco mais fibrosa que a bardana que encontramos nas feiras. O sabor e aroma são mais intensos, um pouco amarga. As raízes laterais são por demais fibrosas, parece que mastiguei um cipó ou um pedaço de barbante, não vale a pena cozinha-los.
A folha é grande, se considerarmos as raízes. Algumas chegam a uns 40 cm de comprimento.
E para tão pouca raiz, tem muita folha aí. A foto ficou ruim, sob o sol forte.
Ainda não consegui a identificação da espécie. Estou esperando as flores para poder comprar com os registros das espécies do gênero Arctium.
As folhas são comestíveis.
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