Um japonês chamaria esse prato de “retasu tchahan”. No Brasil viraria yakimeshi de alface. Fiquei no meio. Estamos acostumados a comer alface em saladas mas em muitos países ela é cozida ou refogada também. Com o arroz, além da cor, confere um sabor interessante e uma crocância extra. Vale a pena experimentar. Classifiquei como “Cozinha do Desespero” porque é rápido, aproveito sobras e serve como uma refeição.
2 owans de arroz (ou seja, 2 porções de arroz, medidas em uma tigela)
3 colheres de sopa de óleo
2 colheres de sopa de cebolinha picada (se puder, use só a parte branca)
1/2 xícara de bacon magro em cubinhos, ou porco assado ou cozido em cubinhos ou salmão grelhado em lascas pequenas
1 ovo
1 colher de sopa de shoyu
2 xícaras de alface picada em pedaços irregulares (eu prefiro a romana ou, na falta dela, a americana)
Aqueça o óleo em uma frigideira funda ou wok. Frite a cebolinha, até murchar e “soltar cheiro”. Adicione o bacon, porco ou salmão e frite. Adicione o ovo e mexa. Junte o arroz antes que o ovo cozinhe completamente.
Deixe o arroz fritar. Evite mexer. O ideal é sacudir a frigideira e tombar o arroz. Mas se você não tem muita prática em saltear, use uma espátula para virar o arroz de vez em quando.
Quando o arroz estiver bem aquecido, adicione o shoyu e misture. Deixe no fogo mais um pouco, até dourar ligeiramente. Junte a alface bem escorrida, misture e deixe que cozinhe por poucos minutos, até murchar. Os talos continuarão crocantes.
Sirva imediatamente. Se gostar, salpique um pouco de gergelim branco, torrado.
Vou fazer o tcharan mas gostaria de saber como vc faz paras torrar o gergelim poque eu acho tão sensível dai tenho medo de queimar… ou ele é vendido já torrado?
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Creio que existe gergelim já torrado. No Japão era comum encontra-lo assim.
Para torrar gergelim em casa, é preciso aquece-lo em uma frigideira limpa, sem óleo e sem água. Sacuda a frigideira até que os grãos comecem a estourar e soltar cheiro. Imediatamente vire para um outro recipiente, para que esfriem imediatamente e não passem do ponto. Só no caso do gergelim branco descascado que é preciso cuidado extra. Como não tem casca, ela não estoura, “pipoca” e o ponto de torra é pela cor e aroma.
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Experimentei fazer. Ficou ótimo.
Acho que acertei pq dessa vez não sobrou para o cachorro.
Adoro essa série “Cozinha do Desespero”.
Não sou um ás na cozinha, estou mais para carta fora do baralho.
Otimo, obrigado
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A Cozinha do Desespero foi o apelido que criei para a minha cozinha, quando morava no Japão. Trabalhava de 12 a 16 horas por dia. A cada mês tentava encurtar o tempo gasto com comida para ter mais tempo para as outras coisas (lavar roupa, arrumar casa, ver um filme e, claro, dormir). Minha meta era conseguir fazer uma refeição (e, de preferência, algo para o obentô do dia seguinte) em vinte minutos, apelando de vez em quando para produtos industrializados e congelados.
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Vou tentar preparar a receita, mas ficou faltando vc. dizer qual a quantidade de ovos e qual o melhor tipo de alface p/essa receita. Bjs, Rosely
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Opa, obrigada, Rosely. Já corrigi a receita. Prefiro a alface romana ou, na falta, a americana. E é só um ovo.
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Hummm vou fazer para a ceia de Natal!!! aqui em casa somos filhos de Nirronde e gostamos muito de comida da origem.
Dom mon arigaton.
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