Adorava a torta de castanhas da confeitaria Saint Raphael, de Hamamatsu. Era uma massa amanteigada que envolvia um caramelo com castanhas diversas e um pouco de laranjas cristalizadas. A que fiz hoje difere daquela em alguns pontos, mas gostei tanto quanto. A massa que fiz ficou muito delicada, quase uma farofa. No recheio, fiz um caramelo perfumado com mel de macieira, que ficou um tico grudento; misturei com avelãs, amêndoas e castanhas de caju. A torta é substanciosa. Uma única bastou para satisfazer toda a minha vontade por doces. É rica em gorduras, muito doce, mas é uma combinação excelente de aromas, sabores e texturas.
Massa:
200 gramas de manteiga
100 gramas de açúcar cristal
1/2 ovo batido
300 gramas de farinha de trigo
3 gramas de fermento em pó
Recheio:
100 gramas de açúcar cristal
100 ml de creme de leite fresco
40 gramas de manteiga
150 gramas de mel (no caso, usei mel de flor de macieira, mas isso fica à escolha)
230 a 250 gramas de castanhas diversas (avelãs, nozes, amêndoas, pistaches, etc) picadas grosseiramente
Para a massa:
Bata a manteiga amolecida com o açúcar, até ficar claro. Adicione o meio ovo batido e bata mais um pouco. Adicione a farinha e o fermento. Misture com uma espátula. Leve à geladeira, embrulhado em filme plástico, até a hora de usar.
Para o recheio:
Leve o açúcar cristal ao fogo, misturado a algumas colheres de água. Não mexa. Deixe que pegue cor de caramelo. Junte o creme de leite. Cozinhe a calda até engrossar ligeiramente. Junte a manteiga e o mel. Cozinhe por mais alguns minutos. Adicione as castanhas picadas. Cozinhe, misturando, até que o caramelo engrosse e, tombando a panela, a massa se despregue do fundo e da lateral. Deixe esfriar.
Forre forminhas para tortinhas (ou, se preferir, faça em uma forma grande) com a massa. Distribua porções do caramelo de castanhas. Frio, ele é um pouco mais firme que um brigadeiro; é preciso espalhar com as pontas dos dedos. Cubra com outra porção de massa e aperte, para que não fiquem bolhas dentro da torta.
Pincele as tortas com o meio ovo restante. Decore. Leve ao forno pré-aquecido, quente. Depois de 10 minutos, abaixe um pouco e asse até corar. Sirva frio. Rende 12 tortinhas.
A mensalidade da academia, você pagará…Acabei de comer a última.
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Ehehehehehehe.
Você estava perguntando da origem da receita. Baseei-me na receita de Engadiner Nusstorte do livro “Ninki no Cake” – diversos autores.
Segundo o livro, a torta (supostamente) aguentaria bem uma semana sob refrigeração ou 2 a 3 dias em temperatura amena.
A torta aguenta, mas a gente não, né?
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Como assim 1/2 ovo batido? Como fazer isso?
Tks a lot,
BDP
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Bruno, originalmente a receita era para confeitaria, o que quer dizer que as quantidades eram bem maiores. Numa adaptação em uma cozinha doméstica, as quantidades são menores e acontece esse tipo de coisa. É só pegar um ovo, bater, medir em uma balança ou xícara. Ou dobrar a receita e fazer um monte de tortinhas…
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