Sfiha

Sfirra

Sfiha é um lanche ótimo. As minhas favoritas, até agora, são do Raful(Comendador Abdo Schahin , 118, naquela região próxima à 25 de Março). Eles vendem muitas sfihas e sempre estão quentinhas, frescas. Mas, claro, não podia deixar de tentar fazer em casa.

Usei dicas da comunidade Cozinha Árabe e Persa do Orkut. Deixar a carne dessorando na geladeira por algumas horas ou de um dia para outro faz com que o recheio não vire um hamburguer duro.

500 gramas de farinha de trigo

6 gramas de fermento biológico seco

20 gramas de açúcar

5 gramas de melhorador para pães

1/2 colher de sopa de sal

2 colheres de óleo

1 colher de sopa de farinha de gluten

250 ml de água

Recheio

350 gramas de carne moída (prefiro capa de contra-filé; é barata, gorda e saborosa)

200 gramas de cebola picada

200 gramas de tomates picados

Pimenta síria, sal, pimenta do reino à gosto

Suco de 1 limão

Misture a farinha com o melhorador, farinha de gluten, sal e açúcar. Adicione o fermento e água. Usei a máquina de fazer pão. Se não tiver, pode usar uma batedeira com o gancho para massas ou sovar na mão. É importante sovar bem. Não adicione toda água de uma vez e sim, conforme for sendo incorporada. O resultado final será uma massa lisa e bem macia. Adicione o óleo e sove um pouco mais.

Deixe descansar até dobrar de volume.

Para o recheio, misture todos os ingredientes e deixe escorrendo em um escorredor de massas ou deixe em um pote com tampa, fechado, na geladeira, por algumas horas ou de um dia para outro; nesse caso, esprema o excesso de líquido com as mãos.

Divida a massa em porções, abra em um disco e coloque o recheio no centro. Deixe descansar por 10 minutos.  Leve ao forno bem quente, até corar. Sirva quente!

Se preferir, adicione pignoles, azeite, hortelã…

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22 Responses to Sfiha

  1. Myrna diz:

    Nham! Adicionado aos favoritos. Agora tenho máquina de pão e posso brincar mais na cozinha. Afinal, miojo enjoa, não?

    • Marisa Ono diz:

      Sim, a diferença entre o biológico seco (convencional) com o instantâneo é que é preciso hidratar o primeiro. Não sou fiel a nenhuma marca, vou variando conforme vai acabando. Como ando fazendo muito mais pão, ando comprando pacotes maiores, em atacadistas. E como tenho usado a máquina de pão, não faço hidratação. Não notei diferença.
      Quanto às sfihas… Não sobraram, para que eu pudesse congelar e ver se ficariam boas depois de descongeladas e reaquecidas no microondas. Mas seria uma opção, não?

  2. Myrna diz:

    ah, o fermento que você usa é o seco “seco mesmo” ou o seco instantâneo? Só semana passada eu reparei que tinha dois tipos na prateleira do supermercado.

  3. Katia diz:

    Ficaram lindas!
    Não é toda vez, depende do humor e se tenho na dispensa, mas se você colocar um pouquinho de tehina para temperar a carne, dá um gostinho especial.
    Eu acho que a do Raful tem também.
    Beijos

    • Marisa Ono diz:

      Vou experimentar da próxima vez. Eu coloquei um tico de um tempero misterioso que ganhei (sei que tem gergelim e manjericão, mas o resto é mistério). Por distração (LP estava aqui e na conversa, esqueci do forno) passaram um pouco do ponto. Não queria que ficassem tão douradas assim.
      Beijos.

  4. Myrna diz:

    Ah, obrigada! Vou fazer uns testes por aqui também.
    E foi em congelamento que eu pensei ao ver a receita 🙂 As esfihas de supermercado, como já diz o nome, não são sfihas e não fazem sucesso em casa.

  5. Myrna diz:

    enquanto não tem geladeiras com acesso à internet no varejo, imprimi a sua receita… vou experimentar hoje, finalmente

  6. Myrna diz:

    taí uma coisa útil! dá uma TV/monitor grande em lugar bem conveniente! Vou esperar ansiosamente a LG ou a Samsung trazerem pra cá, hihihi!

  7. Myrna diz:

    entonces… fiz a sfiha naquele dia mesmo, ficaram deliciosas! Não cheguei testar o congelamento, simplesmente porque sobrou apenas para o café da manhã do dia seguinte. Agradecemos a receita de montão. Meu filho pequeno, principalmente, que devorou a massa e praticamente dispensou o recheio!
    Sem sombra de dúvida, foi a massa mais bonita que já passou por aqui. E uma das mais gostosas, estou pensando em chamar uns amigos para apreciar uma boa receita em boa companhia.
    Só que, na próxima vez, tentarei abrir direito. Não usei o rolo e usei bolas de massa grandes demais para as minhas mãos – depois de assadas, ficaram parecendo uns pãezinhos com uma cobertura lááááá em cima, nem me atrevi a tirar fotos.

    • Marisa Ono diz:

      Ah, eu nem me lembro se comentei que abri a massa com uma bola rígida. A dica foi do LP, que andava procurando bola de pedra ou outro material pesado. Achei uma de plástico rígido, bem resistente, usado originalmente para moer cimento portland e coisas do gênero (um dia ainda explico isso direito). Aí é rapidinho e não consome muito espaço…

  8. Myrna diz:

    ah, que pressa de escrever! Claro que sai bobagem… tentando novamente:
    “… chamar uns amigos para apreciar uma boa receita, em boa companhia” – acho que assim fica parecendo mais que a boa companhia são os amigos, não eu!!

    • Marisa Ono diz:

      Myrna, tente da próxima vez adicionar um pouco mais de água para obter uma massa mais macia, mais fácil de trabalhar. Ela pode ficar um tanto quanto pegajosa, mas nada que um pouco de farinha na tábua e mãos não resolva.

  9. Myrna diz:

    Obrigada pela dica, Marisa! Farei isso, sim. E vou usar a tábua de carne para abrir a massa.
    Quando você explicou sobre a bola de material pesado, fiquei imaginando Ferran Adriá fazendo estágio na sua cozinha!! Foi você que ensinou o rapaz a fazer as tais espumas?

    • Marisa Ono diz:

      Menos, Myrna. LP disse ter visto alguém usar uma bola para estender a massa de sfiha. E uma bola é uma bola, que poderia ser de pedra, plástico ou qualquer outro material não-poroso. Já o conceito de espumas não é novidade na cozinha (mousses, espumoni, merengues, maria-mole partem do mesmo princípio). O Adriá mesmo admite que ele não inventou nada, só teve a sacada de usar o sifão de chantilly e pesquisar emulsificantes.
      É, como Billy Joel diz naquela canção…
      “We didn’t start the fire
      It was always burning
      Since the world’s been turning”

  10. Lucia diz:

    Oi Marisa gostaria de saber se voce conhece um molho que se come com salgados tipo sfiha, quibe creio que seja Arabe porque comi numa lanchonete Arabe no Bairro do Bras, um era meio vermelho puxado pro salmao e o outro era de um verde muito bonito meio ardido mas muito gostoso, procurei no google mas nw achei nada. Sera que a Sra poderia me ajudar? Muito obrigada

  11. lucia diz:

    Comer sfiha, quibe com limao e bom mesmo mas esse molho ficou na minha memoria, mas obrigada pela atencao

  12. Amélia Okamota diz:

    Realmente, Rafful não tem comparação, e descobri que agora também tem no Mercadão Central de SP. Marisa, mais uma vez, grata pela receita.

  13. fatima diz:

    Farinha sem gluten pode substituir por outra farinha(integral)

  14. Alessandra diz:

    Ola Marisa! Pvf me tira uma duvida, se nao tiver farinha de glúten faz diferença se nao colocar? Para q serve 1 col de farinha de gluten na receita?
    E a receita não vai ovos msm ne?!
    A água não precisa ser morna?
    Obrigada!

    • Marisa Ono diz:

      A farinha de glúten ajuda a formar uma massa mais aerada. Água morna na massa de pão é mito, a massa cresce bem com água fria e a fermentação mais lenta desenvolve muito mais sabor. Não, não vai ovos.

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