O chef Koichi Mori já havia vindo ao Brasil e apresentado sua técnica no preparo da massa feita com trigo sarraceno (soba) no ano passado. Voltou agora, um ano depois do terremoto que destruiu a região onde ele vive e tem seu restaurante.
Lumi Toyoda falou um pouco da etiqueta japonesa nas refeições, detalhes de festividades, como a culinária japonesa está intimamente ligada às estações do ano, tanto nos sabores quanto nas cores.
Através de slides ela explicou o que fazer com a capinha de papel para o hashi descartável. Ela é dobrada e transformada em um apoio para o hashi. Também explicou o que não pode ser feito com os hashi : usar como gancho para puxar uma tigela para perto de si, por exemplo. O tempo não era muito longo e seria necessário mais, muito mais para explicar o que é considerado educado ou não à mesa japonesa. Se tiverem interesse, ela provome palestras e dá cursos (tanto etiqueta à mesa quanto etiqueta empresarial). O site dela é: http://etiquetajaponesa.com.br
O cheg Koichi Mori preparou a massa de soba, dividiu-a no meio e em uma das porções adicionou matcha (chá verde especialmente selecionado, em pó). Abriu ambas em um disco e colocou uma sobre a outra antes de começar o trabalho de abrir. Explicou que não é um tipo muito comum de soba. O soba de chá é preparado no início da primavera.
Depois de pronto, o soba tinha cerca de 1 milímetro de espessura e duas cores. Para quem quiser tentar fazer em casa, a proporção era de 80% de farinha de trigo sarraceno, 20% de farinha de trigo e cerca de 50% de água. Mas já vou avisando, é difícil fazer soba, é a farinha de trigo sarraceno não dá muita liga e pode ficar farelenta e quebradiça.
Em seguida o chef Shinya Koike (Aizome) preparou nhoques de trigo sarraceno e edamame (soja verde), lembrando do zunda mochi da região de Fukushima. Para 80 gramas de farinha de trigo sarraceno foram usados 80 ml de água quente. Misturado, adicionou 40 gramas de batata cozida e amassada e 40 gramas de soja verde cozida, amassada e passada por uma peneira.
O nhoque foi servido com caldo feito com rabo de boi, cogumelos, cebolinha e a carne desfiada.
Aqui é a porção que degustei. Estava muito bom!
E gostaria de parabenizar a Fundação Japão pela iniciativa e agradecer ao chef Shinya Koike pelo convite. E, como o chef Koichi Mori disse, espero que o soba torne-se popular no Brasil como o sushi e o sashimi. Porque, bem-feito, é muito gostoso, é leve, não contem gordura e é possível que o convidem mais vezes para vir ao Brasil.
PS: Filmei boa parte da demonstração, mas ainda não tive tempo para editar e publicar.

emocionante
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Marisa adorei, amo nhoque,interessante a água quente vou tentar fazer pois só faço com batata,vou tentar depois te conto, não sei onde encontrar trigo sarraceno. bjs.
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Olá Marisa!
Só vi as matérias sobre o workshop mais de 1 ano depois. Uma pena.
Voce chegou a publicar o vídeo? Gostaria muito de assistir!
Um abraço!
Leonardo
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Creio que tem um video no Youtube, mas nem me lembro mais…
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