Hoje foi o dia da aula da Ana Soares, Mara Sales e Neide Rigo. Eu costumo chama-las de “3 comadres”. E falaram das ações que envolvem as frutas: plantar, colher, preparar, comer. Fugiram do lugar-comum que seria falar sobre conservas doces: partiram para sais, vinagres, azeites, picles, massas para pastéis e bijus.
A pele de fruta feita com banana-da-terra cozida (a vermelha recebeu um pouco de jabuticaba), seca ao sol, não leva açúcar nem conservantes. É fruta desidratada em folhas maleáveis. Muito lúdico! Espero que a Lady Gaga não tenha a ideia de fazer uma roupa com ela…
Magda Ortiz, com essa cara de menina, falou da bocaiuva, uma palmeira do Centro-Oeste, da qual retiram a farinha da polpa e há projeto de aproveitar a amêndoa para a produção de biodiesel. Trabalha junto a uma comunidade indígena, num trabalho de desenvolvimento sustentável e preservação da cultura da comunidade. O blog dela é: http://www.cozinhaderaizes.com.br/
Ela fez um Crème brûlée com a farinha de bocaiuva. O que mais me chamou a atenção foi a viscosidade do creme. A farinha em si forma um gel na boca, em contato com a saliva. Posso estar enganada, mas a indústria ainda vai aproveitar esse amido e tirar partido de toda vitamina A e potássio presentes.
Mônica Rangel falou das linguiças. E ficou bem claro que uma linguiça industrializada sempre será diferente de uma artesanal, a começar pelos ingredientes. E a legislação permite a adição de proteína de soja, de outras carnes, água. E também deixou bem claro que a linguiça feita para consumo doméstico é uma coisa e a para comercialização exige normas e aditivos.
Depois irei falar sobre essas aulas e outras também, com mais calma. Ainda estou processando toda essa informação, tem muita coisa para testar, experimentar. E amanhã tem muito mais, tem pães, tem farinha de mandioca, tem arroz.
Que delícia, Marisa!!!
Tô acompanhando!!
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ola bom dia quando posso estou sempre acompanhando as receitas muito bom este site – agora gostaria de saber como comprar alguns engredientes para embutidos como por exemplo ligatari super rendimento ,pois aqui na minha regiao sul da bahia nao consigo encontrar gostaria muito de uma ajuda neste sentido agradeço e aguardo
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Timoteo, esses produtos para a produção de embutidos eu compro na G Frederico, que fica no mercado municipal de São Paulo, aquele que chamam de Mercadão ou mercado da Cantareira. Se der uma pesquisada no Google vai encontrar muitos fabricantes de aditivos para embutidos. Mas já aviso que a maioria deles não fraciona, ou seja, vai ter que comprar produtos em pacotes de 1 kg, que é muito para uma produção doméstica.
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marisa quero tudo sobre a linguiça, já a bocaiuva eu conheço bem é la da minha terra.quanto mais se aprofunda no centro Oeste vai achar muita coisa boa que poucos conheçe. bjs.
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Pois é, Diulza, esse dias foram muito bons porque conheci, vi muita coisa que não conheço. Vou escrever com calma sobre cada coisa – quase não parei em casa. A bocaiúva tem propriedades ótimas como liga, para fazer sorvetes, cremes, etc. Só falta resolver a parte burocrática para que ela possa ser comercializada, a Magda já trabalhou com a padronização da produção. E ontem (domingo) pude ver tantas farinhas de mandioca, saber mais detalhes do que diferencia uma da outra, além de gomas, féculas, enfim, é um mundo novo.
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Olá Marisa Ono,
Parabéns pelo seu blog. Fiquei fã.
Lhe descobri porque fui pesquisar sobre conserva de gengibre. Ganhei três vidros. Bem saboroso, forte. Fui pesquisar como usar.
Acabei descobrindo muito mais. Vou lhe acompanhar, gostei demais.
Abraço.
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Olá Marisa!
Fiquei bem curiosa para saber como se usam as peles de frutas.
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Pelo que vi, os “fruit leather” são comidos como petiscos, assim como se come barrinhas de cereais, Ana Maria. É uma maneira de preservar a fruta. Mas acho que podem surgir opções interessantes, como cortar em tiras e enrolar e servir junto com alguma sobremesa. Ou cortar em cubinhos e misturar com algo e dar uma textura saborosa. Isso é coisa para se pesquisar.
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