Estou devendo uns posts. Ando escrevendo pouco ultimamente. Em parte por desânimo, em parte porque estou envolvida em algumas pesquisas.
Uma das pesquisas é ligada a cogumelos. Quem acompanha o blog sabe que eu tenho uma curiosidade imensa sobre eles. São organismos fascinantes. Por sorte encontrei esse saco de substrato com cogumelos crescendo, na banca de cogumelos do Sr Yamada (fone (11) 4703-5268), no Varejão do Ceagesp. Expliquei que estava preparando uma aula sobre cogumelos e que precisava de material para fotos. E ganhei. Ainda explicou-me que eles precisam ficar em lugar escuro e molhados com spray. Estou tratando deles e tirando fotos.
Há um tempo havia combinado uma aula sobre cogumelos e algas no Sehr. Seria uma aula bem mais estruturada e com muita informação. O Espaço Sehr tem uma estrutura muito boa e um dos sócios, o José Eduardo Delfim havia me c0nvencido que era hora de expor meus conhecimentos de outra forma, mais pessoal.
Só que, infelizmente, ele faleceu há alguns dias. Fiquei surpresa, porque eu havia conversado com ele pouco tempo antes. E, claro, também fiquei um pouco triste. Embora o conhecesse pouco, estava bem animada em trabalhar com ele, que tinha uma grande experiência em treinamento, orientação, método de ensino. Por uns dias fiquei bem desanimada, confesso.
No entanto, os projetos continuam. Continuo com as pesquisas e falta pouca coisa para acertar a aula lá. Aguardem novidades.
Marisa, não é propaganda não, até acho mto caro. Mas tem um kit para cultivar em casa:
http://cogubras.com.br/
Mas acho q já ví alguém fazer um médoto caseiro em casa perpétuo, colhendo os esporos, esterilizando o meio num autoclave em panela de pressão e tal.
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Eu vi uma propaganda ou algo assim em algum lugar, João.
Em tese, até funcionaria. Mas cogumelos são organismos bem exigentes. Teria que ter o substrato correto, pasteurizado ou esterilizado, com uns nutrientes essenciais.
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Não que eu tenha a pretensão de cultivar cogumelos, mas também sou fascinada por eles, por sua beleza, pela fugacidade de sua existência e pela forma misteriosa de serem perpétuos,parecendo renascer do pó, com sua beleza complexa, sempre se mantendo escondidos. Não se deixe abater pelo atraso nos seus planos, pois certamente ainda não era o momento melhor para tudo deslanchar. Com certeza suas pesquisas devem estar emocionantes, e com certeza você está de novo entre os pioneiros trabalhando com um produto raro e desconhecido. Desejo a você pleno sucesso.
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O q eu ví era feito numa mistura de farinha de arroz integral, vermiculita e água. Dentro de uns copinhos de vidro, tampado com um pedaço de papel alumínio e esterilizado dentro da panela de pressão. Depois de esfriado, inoculados com os esporos misturados com água esterilizada e com ajuda de seringa introduzindo com furos no papel alumínio. Tampando com mais uma camada de papel aluminio para cobrir os furos e esperar a colonização.
Nos anos 90 minha mãe cultivou shiitake, eu ajudei ela a furar uns troncos com a furadeira, introduzir o substrato e selar com parafina. Ela regava os troncos todo dia e deu uns belos shiitakes. Esse era bem simples.
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Que interessante, João. Mas shiitake leva bastante tempo para colonizar e produzir, não? O que vejo por aqui é o uso de palha para o cultivo de shimeji e hiratake.
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