Algumas Fotos

Encontrei algumas fotos tiradas com o celular. Por hoje só ficam as imagens, nada de receitas.

Pé de tomate no vaso, ideal para quem tem pouco espaço. No Ceagesp, aos sábados e domingos, na banca da dona Maria Maruyama.

Perus são uns bichos que adoram um drama. Inflam o peito, eriçam as penas, fazem barulhos estranhos e ficam mudando a cor da cara.

Já a perua, quem diria, é discreta, quieta.

Isso já faz alguns meses, quando fui colher castanhas. A botina é especialmente providencial para a tarefa. Pisando nos ouriços podia abri-las sem furar os dedos com os espinhos, já que o solado é reforçado.

Cogumelos brotam aqui e acolá depois da chuva.

Orelha-de-pau tem uma cor viva.

Esse pareceu até apetitoso, mas não provei, não.

Broto de bambu, faz algum tempo. São de comer, sim.

Plantação de repolhos, em um lugar meio afastado, em Ibiúna.

Ao lado da plantação de repolhos, cenouras.

 

Share This Post
Publicado em cotidiano | 2 Comentários

17º Sakura Matsuri em São Roque

Ainda é cedo, mas vale anotar na agenda.

Nos dia 6 e 7 de julho acontece o 17° Sakura Matsuri em São Roque, no bairro do Carmo. Para quem pretende ir de carro, é preciso pegar a rodovia Raposo Tavares e sair no km 45,  seguindo as indicações para o caminho Ibiúna/Piedade. Pegue o viaduto, mantenha-se à direita e siga até o km 48 da rodovia Bunjiro Nakao. Há uma indicação para seguir para São Roque. O festival vai ser no Centro Esportivo Kokushikan. Segundo o folheto que ganhei, haverá ônibus partindo do Bunkyo na Liberdade, as passagens precisam ser compradas com antecedência no secretaria do próprio Bunkyo (R S. Joaquim 381).

E também segundo o folheto, haverão oficinas, exposições, praça de alimentação (que me interessa) e shows.

O evento faz parte das comemorações dos 105 anos da imigração japonesa no Brasil. Outros eventos organizados pelo Bunkyo podem ser conferidos aqui:

http://www.bunkyo.bunkyonet.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1695%3Acomemoracoes-aos-105-anos-de-imigracao-japonesa-no-brasil&catid=98%3A2013&Itemid=122&lang=br

 

Share This Post
Publicado em Lugares | 2 Comentários

Molho de Tofu com Mostarda e Alcaparra

Na culinária japonesa existem alguns molhos à base de tofu. Pensando nisso, resolvi aproveitar a textura dele e fazer um molho rápido para acompanhar empanados. É muito fácil de ser feito no mixer ou talvez no multiprocessador. Porquê trocar a maionese e o molho tártaro industrializado por ele? Bem, primeiro porque é gostoso. Segundo porque você sabe do que é feito. Terceiro porque você pode personalizar. E por fim, não contém colesterol.

Como o tofu estraga muito rápido, recomendo fazer e usar no mesmo dia ou, no máximo, até o dia seguinte.

150 gramas de tofu (usei um firme)

100 ml de óleo (ou mistura de óleo e azeite)

Mostarda forte (karashi, comercializada em tubos) à gosto

Alcaparras à gosto

30 a 50 ml de suco de limão

Sal e pimenta do reino à gosto

Bata no copo do mixer o tofu e o óleo. Adicione os demais ingredientes. Confira o sabor. Caso queira um molho bem ácido, use mais suco de limão. Sirva com empanados. Acho que ficaria bem também com um peixinho grelhado.

 

Share This Post
Publicado em acompanhamento, Fácil, rápido | Tags , | Comentários fechados em Molho de Tofu com Mostarda e Alcaparra

Repolho Crespo ou Savoy

Comprei só pela “buniteza” das folhas. Não é comum encontra-lo nas feiras e é mais caro que o repolho comum (R$5,00 cada).

Pelo que constatei, ele é meio duro, acho que é melhor cozinha-lo, não vai dar para fazer salada com ele…

As folhas externas são mais escuras e mais claras no miolo, como todo repolho.

E procurando por ângulos para fotografar encontrei esse, entre as folhas.

 

Share This Post
Publicado em curiosidades | Tags | 8 Comentários

Shoyu-koji no Moto, Farinha de Arroz Akita Komachi Integral

Hoje ganhei da Telma Shimizu Shiraishi do Aizomê esse preparado para fazer shoyu-koji. Basta adicionar shoyu, misturar todos os dias durante 1 ou 2 semanas e sair usando em marinadas ou sobre pratos prontos (como um singelo ovo frito ou um peixe grelhado). O shoyu-koji tem um sabor adocicado, que lembra uma mistura de shoyu e mirim. A minha surpresa foi saber que nos últimos anos o interesse pelos fermentados e pelo koji em si cresceram muito no Japão. Muita gente tem experimentado fazer miso em casa.

Outra coisa que ganhei foi uma farinha de arroz integral (da variedade Akita Komachi). Nunca fiz nada com farinha de arroz integral, o fabricante sugere usar para engrossar ensopados, em bolos, pães, biscoitos, etc. O site do fabricante dessa farinha é este:

http://www.kaeruppo.com/products/cereals/daichinomegumi.html

E, por fim, comprei uma coisa na feira. Enquanto fotografava, topei com esse ângulo do vegetal. Depois conto qual é.

 

Share This Post
Publicado em cotidiano, produtos. | 5 Comentários

Colza, Na-no-Hana

Minha mãe queria essa planta pelas flores. Procurei, procurei e acabei achando por acaso as sementes, numa loja de rações. É que as sementes de colza alimentam passarinhos.

Infelizmente, ao contrário do Japão, as flores não abriram todas ao mesmo tempo, ou seja, esse pedaço de terra não ficou todo amarelo.

Os botões são tidos como iguaria. Ainda não fiz, confesso que tenho dó, talvez seja melhor escolher umas folhas tenras para refogar.

 

Share This Post
Publicado em cotidiano, curiosidades | 8 Comentários

Donuts, Novamente

Uma das coisas que move um cozinheiro – e eu não estou falando apenas do profissional de cozinha, mas de qualquer um que arregace as mangas e enfrente o fogão e a pia – é a vontade de agradar. Nem sempre cozinho o que gosto.

Fiz esses donuts para agradar algumas pessoas. Confesso que nem estava com vontade de comer fritura. Para alegrar um pouco, apelei para uma pasta que é mais utilizada no preparo de sorvetes. Usei no glacê, feito com açúcar de confeiteiro e um pouco de água. O sabor da pasta era de “frutas do bosque”, seja lá o que isso signifique. Recomendo para quem gosta de cores berrantes e absurdas. Coisas que lembram minha infância (Ki-suco, raspadinha, suspiros e doces “de venda”, etc).  O outro glacê foi feito com chocolate e um pouco de creme de leite, que foi levado ao fogo baixo.

A receita dos donuts já foram publicados há muito tempo, aqui:

http://marisaono.com/delicia/?p=914

Mas acrescentei 1 1/2 colher de chá de lecitina de soja (emulsão) para mantê-los macios por mais tempo.

 

 

Share This Post
Publicado em dicas, Doces | 4 Comentários

Busquei hoje na agência dos Correios a correspondência e para minha surpresa, além das contas habituais recebi o CD Bá autografado pelo Léo Leobons, além do encarte.

Bá em iorubá significa “Encontrar, reunir, juntar”. Isso está explicado no encarte. Estou ouvindo agora. Cantos em português e em iorubá, combinando som eletrônico (teclados, guitarras) com diversos instrumentos de percussão (batás, berimbau, xequerê, atabaques, tumbadoras, repiques, caixa, etc) estão me transportando para um outro mundo. Creio que é a primeira vez que ouço iorubá, o som das palavras é bem melodioso.

Como sou uma anta musical, antes que eu escreva alguma coisa, é melhor que vocês visitem a página dele:

http://www.leoleobons.com.br/

 

 

Share This Post
Publicado em cotidiano | Comentários fechados em Bá

Conversa Sobre Fermentados

No sábado “reinei” no Augusta Gourmet. Agradeço a Mari Endo que disponibilizou o espaço para que eu pudesse falar sobre as minhas últimas experiências com o koji de arroz. Como podem ver, levei muita coisa.

Levei uma bebida licorosa à base de koji e vodka que causou surpresa. Também levei shoyu-koji e shio-koji, além de miso e misos especiais, como o de grão-de-bico, kombu, pimenta. Todos puderam provar o koji em si, que é doce e de sabor agradável. Fiz um mishoshiru, apesar de ser óbvio, mas é o tipo de prato que os descendentes têm uma relação afetiva forte.

Também fiz um salmão marinado no shio-koji, que tem a propriedade de mudar o aroma do peixe, melhorar a textura além de salgar. Aliás, nem ficou tão salgado assim.

Também fiz tijimi, uma panqueca grossa, parente do okonomiyaki, tão boba mas que, para minha surpresa, muita gente não conhece. Bom como petisco, comida de izakaya.

Eu gostei da experiência. Espero não ter bagunçado muito o restaurante e também espero que os participantes tenham gostado. Lamento apenas que o tema fermentados seja tão extenso. Ficou de fora fermentados à base de peixe e frutos do mar, de farelo de arroz (que não encontro em lugar algum), de borra de sake, o nattô, o ishiru (que nem sei se um dia terei coragem de fazer em casa, já que é um molho à base de peixe ou lula, parente do nampla).

E se gostarem, espero repetir a conversa com outro tema. Sugeriram yokan (doce em barra, que pode ser feito tanto de feijão quanto de batatas, castanhas, etc). Pensei em dim-sums, pastéis e bolinhos de origem chinesa que ganharam o mundo e no tofu, que é outro alimento que tem raízes fortes na cultura japonesa e na cozinha doméstica. Que acham?

PS: Ficou faltando o link que prometi ao pessoal no sábado. São diversos livros que estão disponíveis gratuitamente sobre soja, fermentados, brotos, etc. Vale a pena conferir. Tudo em inglês. E eu ainda não li todos.

http://www.soyinfocenter.com/bibliographies.php

E se a curiosidade for mais histórica, tem outro link nesta mesma página:

http://www.soyinfocenter.com/HSS/history.php

 

 

Share This Post
Publicado em cotidiano | 8 Comentários

Fermentados no dia 18

Estou muito animada escrevendo a apostila e pensando em tudo que quero falar sobre minhas últimas experiências com fermentados, principalmente os feitos com koji de arroz.

E também estou tentando decidir que receitas vou apresentar, como sugestão de uso deles. Com certeza vai ter um misoshiru e um peixe marinado.

Vai ser no Augusta Gourmet (rua Augusta 2676, numa viela ou vila, lugar tranquilo mesmo durante a semana) às 10 hrs.

E só restam 4 vagas. Interessados entrar em contato comigo através do e-mail marisaono@gmail.com

 

 

Share This Post
Publicado em cotidiano | 1 Comentário