Este é um docinho que chegou ao Japão vindo da China. Mas não parece um doce português? E tem, de fato, sua origem em Portugal, passou por Macau e foi parar no continente chinês. Acabou com menos ovos no recheio, um pouco de corante vegetal amarelo, não tão doce. Alguns são feitos com massa de torta, outros com massa folhada. Alguns são polvilhados com açúcar, outros recebem um pouco de amido de milho no creme. Enfim, acho que vocês já entenderam: existem várias versões. Esta é a minha, baseada no que comi.
Para a massa, fiz a receita da massa folhada “truqueira”. Só que usei 300 gramas de farinha, 300 de manteiga e 150 ml de água com sal e um pouco de vinagre. Ou use massa folhada comprada pronta.
Para o recheio:
4 ovos
Açúcar à gosto (usei 150 gramas, acho que poderia ter colocado um pouco mais, aqui no Brasil gostamos do doce mais doce)
300 ml de leite
300 ml de creme de leite
Baunilha
Corante para alimentos amarelo
Feita a massa, enrolei como um rocambole, em um rolo um pouco maior que o fundo das forminhas que eu pretendia usar.
Cortei o rolo em fatias com cerca de 1,5 cm e coloquei no fundo da formina, que não precisa ser untada.
Partindo do centro, fui esticando a massa em direção das bordas da forminha, usando o polegar, até formar uma casca fina e passar um pouco da borda.
Para o recheio, bati os ovos com o açúcar, mas sem formar bolhas. Juntei o leite e o creme de leite, misturiei e acrescentei baunilha e o corante amarelo (no caso, em pó, diluído em umas gotas de água).
Enchi as forminhas e levei para assar em forno quente, pré-aquecido, até dourar. Eles estufam, mas depois de frios, murcham.
Eu prefiro comê-los frios, mas não gelados.
PS: se quiser cortar algumas calorias e gordura, acho que pode usar apenas leite e adoçante.