Há algum tempo ouço falar da linguiça de Bragança. Aliás, acho bem curioso o orgulho dos bragantinos em relação às linguiças produzidas na cidade. É que no Brasil são poucas cidades que têm um produto ou prato típico. Resolvi experimentar a linguiça calabresa fresca. Como ela é muito grossa, preferi cozinhar em um pouco de água, cortar no meio pelo comprimento e fritar a parte cortada, para ganhar uma tostada.
É uma linguiça de pernil de porco, com pedaços grandes de carne, não tão tenros mas suculentos, com um pouco de erva-doce ou funcho e menos apimentada do que esperava. É uma linguiça gostosa, sim. Com um tempero diferente, que a distingue das outras comercializadas nos supermercados. O sabor e aroma são de um produto mais fresco, de que foi feito com carne de porco fresca. Não vou mentir, não é a melhor linguiça que comi. É boa e está acima da média. Achei que ficaria boa num pão. E foi o que fiz.
Fiz uma “soft pizza”, parecida com a que já publiquei.
500 gramas de farinha de trigo
10 gramas de fermento biológico seco
20 gramas de açúcar
200 ml de água (ou mais)
150 ml de leite
50 gramas de manteiga
10 gramas de sal
Misture a farinha com o açúcar e o fermento. Adicione a água e misture. Amasse um pouco, até surgirem filamentos elásticos. A massa será farelenta nesse ponto. Junte o leite e o sal. Continue sovando, até formar uma massa um pouco pegajosa, mas que solta das mãos. Junte a manteiga. A massa ficará um pouco mais pegajosa. Amasse mais um pouco.
Cubra com um filme plástico e deixe crescer até dobrar de volume. Com o punho fechado, abaixe a massa. Unte uma assadeira grande ou duas assadeiras. No meu caso, meu forno é bem grande. Com as mãos, abra a massa até ficar com a espessura de 1 cm. Deixe crescer.
Espalhe linguiça frita, sem pele e picada, cebolas fatiadas e também refogadas, uns tomates pequenos cortados ao meio e um pouco de queijo mussarela (muçarela) passada no ralador. Regue com azeite e leve ao forno pré-aquecido, bem quente, até dourar embaixo e nas bordas.
Na outra metade da massa usei azeitonas pretas, tomatinhos, manjericão e queijo. Também ficou bom. Pesou um pouco no jantar, mas o bom é que sobrou para o café de amanhã…
A linguiça La Bragantina de Bragança Paulista pode ser encontrada no Shopping da Roça, aquele do wagyu. Para quem está longe da Raposo Tavares, é melhor consultar o site da empresa:
http://www.labragantina.com.br/ondeencontrar.html
O problema que eu tenho com a la bragantina e’ o glutamato monosodico (MSG, ajinomoto) mas isso e’ um problema que eu tenho com quase todos os fabricantes de linguica (e embutidos).
Eles adoram por MSG para dar aquele gosto de fandangos para a linguica.
O triste e’ isso acontecer com marca premium que usa ingredientes bons.
Sem msg tem umas salsichas especificas da berna (mas nao todas, tem ler o rotulo) e uma chacuteria em Tiete chamada Cancian. E’ dificil de encontrar em Sao Paulo, especialmente o salame que e’ divino.
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É, Adriano, virou um padrão. Talvez com as leis de limitação de sódio as coisas mudem um pouco.
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Não conhecia a fama desta linguiça mas ficou super apetitoso no pão! Aqui em Maringá temos linguiça de missô, já ouvir falar? Diz que vem gente de longe comprar. São bem salgadas, boas para comer com oniguiri! rss
Bjss e um bom dia!
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Marisa, aqui em Santo Andre tem uma mercearia no mercado que vende linguiça caseira vem do sitio do dono em Minas, é muito boa, e tem um açougue que faz o codeguin sem conservante tb. quando for ai levo para vc.só Deus sabe quando mais vou bjs.
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voce ainda tem o endereço da mercearia, sou de santo andre e tenho interesse de aquirir estes produtos de Minas.
abraço
altieri
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Luiz Altieri, tem link tanto para o fabricante dessa linguiça quanto para o Shopping da Roça no post mesmo, basta clicar.
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Luiz Altieri, Bragança Paulista não fica em Minas…
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A linguiça de Bragança é maravilhosa….
Muito saborosa e ainda mais nos dá uma característica culinária única….
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