Bolo de Mandioca e Coco do Rodrigo Oliveira

Como disse, as aulas do Paladar – Cozinha do Brasil ainda vão render muitos post. Bolo de aipim ou mandioca não é novidade e é um doce que gosto muito. O detalhe é que esse tem uma textura mais leve, menos borrachuda. Doce na medida certa e com um aroma e sabor um pouco diferentes, por conta da massa de mandioca fermentada (puba). E o que é melhor: é muito fácil.

300 gramas de mandioca

150 gramas de massa de mandioca fermentada (puba)

120 gramas de manteiga

30 gramas de óleo de coco

80 gramas de coco ralado

120 gramas de queijo curado ralado

200 gramas de ovos (foram 4 ovos)

220 gramas de açúcar

7 gramas de fermento em pó

Todos os ingredientes devem estar gelados. Bata tudo no processador de alimentos (eu precisei dividir em duas porções), coloque em forma untada e leve ao forno quente, pré-aquecido a 180 graus até dourar.

Eu fiz algumas pequenas alterações, nada muito importante. É que eu costumo passar o coco no extrator de sucos. Muita gente ainda deve ter aquele trambolho de centenas de watts de potência. Confesso que pouco uso para fazer sucos. Fico incomodada com tanta fibra sendo desperdiçada e acabo usando o vegetal ou fruta integralmente. Mas para o coco é uma boa opção. Depois de descascado, é só ir colocando cada caquinho de coco na extratora e ela vai fazendo o serviço. Não coloque muitos de uma vez só, pode travar. De um lado vai sair o creme de coco, rico em gordura e adocicado. De outro, uma farinha de coco. Se não for usar logo, congele porque com o tempo pode ficar com gosto de sabão.

Dito isso, usei farinha de coco no lugar de coco ralado e troquei o óleo de coco por 50 gramas de creme de coco.

É importante que a mandioca, manteiga, etc estejam gelados. Isso vai garantir uma certa textura ao bolo. Ficou muito, mas muito gostoso.

E gostaria de contar uma coisinha à respeito da massa de mandioca fermentada. Fui comprar em uma loja na área de comércio popular perto da rodoviária de Ibiúna. De cara, vi feijão andu, que há muito não via. Queria levar. A dona disse: “Não vou vender para você, não, furou (ou seja, está carunchado). Volta daqui uma semana que vou ter feijão novo”. Fiquei boquiaberta com a honestidade da comerciante. E o fato é que saí de lá com manteiga de garrafa, requeijão, queijo coalho e outras coisas.

E vocês viram o suplemento Paladar do Estadão hoje? Se não viram, podem conferir a cobertura o evento no blog do Paladar:  http://blogs.estadao.com.br/paladar/

E amanhã escrevo o milésimo post.

 

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