Prometo que não escrevo sobre oyakis por um bom tempo. É que me perguntaram sobre como seriam os oyakis que não são recheados.
São um tipo de nhoque grelhado, nada de excepcional. Esses fiz com batata-doce (uma variedade de polpa amarelada, que deu aqui no quintal). Na massa, fécula da batata e queijo. Sim, os japoneses gostam de queijo, embora o queijo ralado de lá seja bem mais suave que o parmesão daqui. Usei um minas curado.
A manteiga (sim, os japoneses gostam de manteiga) na frigideira garante um dourado bonito por fora.
Por aqui seria um acompanhamento. Lá, é comida de intervalo.
Fiz com batata-doce mas pode ser feito (talvez com algumas adaptações) com inhame ou cará cozido, batata inglesa, abóbora japonesa (kabocha).
2 xícaras de batata-doce cozida e amassada (cerca de 500 gramas)
3 colheres de sopa de fécula de batata
Um pouco de água para diluir a fécula
1 colher de manteiga
Queijo ralado à gosto
Sal
Manteiga para dourar
Misture a batata-doce amassada com a fécula diluída em um pouco de água.
Leve ao fogo, mexendo sempre, até obter uma massa pegajosa, bem firme. Junte manteiga, misture e retire do fogo. Junte o queijo e misture. Confira o sal.
Espere amornar para modelar bolinhos achatados que são passados em um pouco de fécula de batata e tostados na frigideira untada com manteiga.
Deixe dourar bem de um lado, vire e doure de outro. Sirva quente, morno, frio.
A combinação de batata doce, queijo e alga nori pode ser estranha mas para quem está acostumado a comer mochi (massa de arroz glutinoso) com nori, não vai ser tão esquisito assim.
Alguns servem com um pouco de shoyu. Eu achei que não precisava.
Se quiser algo mais firme, aumente a quantidade de fécula.
Apetitosos! Com nori deve ficar muito bom e pra levar no bentobako também
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