Eu não sou a primeira a publicar a foto da parede com nome de pratos (que, aliás, só são servidos no jantar), lá do Kidoairaku. A minha preocupação era almoçar em um lugar que agradasse a mim, à dona M, Neide Rigo e Ananda. Principalmente dona M, que volta e meia sofre com as minhas escolhas exóticas. Chegamos perto das 12 horas. Ainda havia uma mesa livre e o balcão. O cardápio do almoço consta de vários teishokus e pratos de massa (udon, soba, somen, yakisoba), omuraisu (arroz refogado envolto por uma omelete) e tcharam (arroz frito, yakimeshi).
Fomos informadas de que a sugestão do dia era Ebi Fry (camarão empanado na farinha panko e frita). Como o teishoku era farto, acabamos escolhendo 3 (ebi fry, yakiniku e tonkatsu) para nós 4.
O yakiniku teishoku veio com várias fatias de carne macia, tostada e acompanhada com um molho saboroso.
O tonkatsu era uma fatia de copa empanada e frita. Veio suculenta, macia, acompanhada de uma pitada de mostarda forte.
Todos os pratos vieram acompanhados de uma porção do que eu acho que era um tamagodofu, um flan de ovos e caldo dashi.
Também veio um sunomono com harusame, pepino, cenoura e kombu em tirinhas.
E também veio uma porção de nimono (cozido) com batata, cogumelo shiitake, vagem, cenoura, konnyaku, em um caldo leve e não muito escuro. Ah, e a sopa de pasta de soja, com vôngoles.
E ainda veio uma porção de arroz, para repetir! Nem preciso dizer que a mesa ficou lotada…
E, para terminar, uma gelatina de café com leite condensado. A gelatina era amarguinha, feita com kanten, que dona M disse “que eu poderia fazer em casa”, sinalizando que gostou.
Resumindo, eu gostei. É muito raro eu almoçar com tanta variedade. Alías, não é raro eu almoçar um prato único. Tudo estava bem-feito. Dona M disse que voltaria e ela costuma ser bem conservadora (para não dizer chata, mesmo). No restaurante, clientela japonesa falando japonês. E a conta ficou em R$105,00, com 6 bebidas não-alcóolicas. Só lamento não poder ir lá jantar. Gostaria de provar a língua com molho ponzu e o buta kakuni…
PS: A Neide perguntou sobre minha versão da salada de harusame e pepino; a receita eu publiquei aqui:
http://marisaono.com/delicia/?p=2240
É a primeira vez que ouço falar neste restaurante e googlando por aí, realmente, muitas pessoas já comentaram e elogiaram este restaurante. Vou fazer uma visitinha rápida a São Paulo mês que vem e o Kidoairaku já está no meu roteiro! Obrigada pela dica!!!
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O cardápio da janta é diferente do almoço. E nos finais de semana, todos os restaurantes da Liberdade lotam. A dica é ir almoçar às onze e meia, meio-dia ou no meio da semana…
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Marisa!
Pra mim, o Kidoairaku é o equivalente japa do Mocotó. Comida boa e barata sempre. Satisfação garantida. Adorei nosso passeio. Obrigada pela receita do pepino.
beijos, N
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Marisa, parabéns!
Descobrir seu blog hoje, – falo isso, porque descobrir maravilhas aqui – e estou vendo tudo que consigo. E tenha certeza que continuarei acompanhando.
O seu trabalho é espetacular, as receitas são bem explicadas.
Parabéns mais uma vez e obrigada por dividir conosno esse tesouro.
Ps.: Encontri seu blog fazendo uma pesquisa sobre dicas de compras na liberdade. Já fui lá várias vezes, mas sempre encontro algo novo, e comida é minha preferida, sempre volto com várias coisas.
Beijos!
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Os sashimis sao muito bons também! Recomendo também o Bueno, do lado do Asuka, que tem uma comida coreio-japa-brasileira sensacional.
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Não tenho certeza se conheço o Bueno, mas está anotada a sugestão, Heinar.
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Oi Marisa!
To amando seu blog. Meu noivo então, que tb é descendente como eu, ficou surpreso com a evolução da minha culinária… rsrs! Obrigada pelas dicas, suas receitas são maravilhosas.
Fui ao Kidoairaku depois que li seu post. Já conhecia o restaurante, mas a fachada estranha não me encorajava a entrar. E vou falar que adorei, realmente, uma comida diferenciada! Muito bom. Valeu a dica!
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oi Marisa eu queria saber se você poderia me dar um curso de comida japonesa, já sei algumas coisas mas quer saber mais, me passa seu email para que possamos nos comunicar o meu é rocakau@ hotmail.com um grande abraço.
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Carina, não tenho planos de dar aulas por enquanto. Teria que ver um espaço, equipamentos, etc.
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okay Marisa quando você tiver mais tempo por favor me avise!
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Fui ao Kidoairaku há uns meses e tive a sensação de entrar no Gombê… nos anos 80, levado pela amiga Hideka, amiga do saudoso Wada San, recentemente falecido. Eu era o único gaijin num restaurante “com clientela japonesa falando japonês”. Não havia cardápio em português, apenas tiras verticais de papel escritas em nihongô. Durante muito tempo só pedi Kadiki Teisohoku, um delicioso atum branco na pasta de missô com o prato feito que era a única comida que eu conhecia e que só lá existia. E o sabor da comida do Kidoairaku também lembrava a do Gombê de tantos anos, exceto a genial sobremesa de Kantem de café ao leite condensado. Ao final da refeição falei dessas impressões com a atenciosa Luciana, que cuida do balcão enquanto o marido pilota a cozinha. Pois não é que ela disse que o marido havia sido cozinheiro no Gombê e faz Kadiki no missô (mas só quando encontra tal peixe)! Parabéns pelo blog, cada dia está melhor.
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Obrigada, João Roberto. A única coisa que lamento é que o Kidoairaku tem um cardápio diferente no almoço e eu não costumo sair para jantar. E, de fato, não vejo kajiki maguro com frequência e confiro as bancas de peixe nas feiras semanalmente.
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