Bate-Papo Ramen ou Lamen?

Na próxima quinta-feira (dia 11) acontece uma mesa-redonda a respeito do lamen na Japan House.

Sob mediação da chef Telma Shiraishi, Jo Takahashi (Pesquisador), Simone Xirata (Jojo Ramen),Thiago Bañares (Tan Tan Noodle Bar), Daniel Kataguire (Lamen The Bowl), Daniel Hirata (Hira Ramen Izakaya 居酒屋 ラーメン 平), Luis Ishikawa (Hidden by 2nd Floor), Willian Sesaki (Lamen Açu),  Takamasa Kurachi (Ikkousha Brasil),  Shin | Mark Veen (Ramen Boy),  Rodney Ishigaki (Lamen Kazu) e eu vamos conversar sobre a história, popularidade, etimologia e, quem sabe? Eu estou muito feliz pelo convite e, principalmente porque vou estar do lado de gente que respeito e tenho uma relação de amizade.

O evento é gratuito mas é preciso retirar o ingresso com uma hora de antecedência.

Quinta-feira, 11 de abril de 2019 de 18:00 a 20:30
Japan House São Paulo

Av. Paulista, 52, 01311-000 São Paulo
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Agenda

Bem, estive um bom tempo sem publicar nada. É que fiquei pelo menos 14 dias sem conexão. Mais uns contratempos por aqui, uns aborrecimentos. Aqui vão as datas dos próximos cursos

Lamen

Quando: dia 14 de Abril (domingo), das 10 às 16 horas
Onde: Aqui em casa, próximo ao Haras Setti e o campo de beisebol da Yakult em Ibiúna.
Receitas apresentadas: Duas massas para lamen, caldo base, molhos para o shoyu lamen e para o miso lamen, porco marinado (chashu), ovo marinado (aji tsuke tamago). Também apresento ideias de “topping”, explico sobre as farinhas a serem utilizadas e falo sobre os insumos. Segue almoço com um shoyu lamen e um miso lamen, usando os itens apresentados na aula, mais chá e sobremesa.
Valor: 200/pessoa

Defumados

Quando: Dia 28 de Abril, domingo, das 10 às 16 horas.
Onde: Aqui em casa, próximo ao Haras Setti e o campo de beisebol da Yakult em Ibiúna.
Receitas apresentadas: Bacon, copa lombo defumada e pastrami. Técnicas de salga, cura e defumação. Orientações sobre madeiras ideais para defumação. Opções de defumadores caseiros. Almoço com as carnes preparadas no dia, acompanhado de pães, salada, chá e um doce para finalizar.
Valor: 200/pessoa

Lamen

Quando: dia05 de Maio (domingo), das 10 às 16 horas
Onde: Aqui em casa, próximo ao Haras Setti e o campo de beisebol da Yakult em Ibiúna.
Receitas apresentadas: Duas massas para lamen, caldo base, molhos para o shoyu lamen e para o miso lamen, porco marinado (chashu), ovo marinado (aji tsuke tamago). Também apresento ideias de “topping”, explico sobre as farinhas a serem utilizadas e falo sobre os insumos. Segue almoço com um shoyu lamen e um miso lamen, usando os itens apresentados na aula, mais chá e sobremesa.
Valor: 200/pessoa

(Este eu estou marcando com antecedência porque tenho recebido pedidos de gente que mora fora de São Paulo e quer se planejar com calma).

Estou vendo a possibilidade de marcar algo sobre koji e miso, mas ainda não consegui definir data.

E estou elaborando um curso novo, sobre conservas. Em breve.

Ah, e nesse período sem conexão, acabei publicando mais coisas no Instagram. Estou lá como marisatono. Tem dicas e umas coisas do meu cotidiano.

 

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Bolo Salgado de Milho Verde

Por aqui tem tido muito milho. Compro tirado do pé na hora, aqui perto, uma das vantagens de morar na zona rural. E ainda troco uns dedos de prosa com os vizinhos.

Então resolvi experimentar fazer um bolo salgado de milho verde, para aproveitar a safra. E o resultado foi bem bom. Não iria ficar fofo só com milho verde, então precisei usar farinha e fubá pré-cozido (Milharina e afins).

2 xícaras de milho debulhado (eu simplesmente cortei com uma faca, do sabugo)

2 ovos

1/2 xícara de leite

1/2 xícara de creme de leite (pode ser o de caixinha)

Suco de meio limão

3 colheres de sopa de óleo (ou manteiga, se preferir um sabor amanteigado)

1 xícara de farinha de trigo

3/4 de xícara de fubá pré-cozido

2 colheres de chá de fermento químico em pó

1/2 colher de chá de bicarbonato

Eu usei bacon picado e queijo ralado na cobertura mas, pensando bem, sem nada ficaria muito bom. Ou com um pouco de salsa ou cebola refogada, apenas. Fica a critério.

Bata os ovos, o milho, o leite, o creme , o suco de limão e o óleo no liquidificador até formar um creme um pouco granuloso.

Peneire a farinha com o fubá pré-cozido, o fermento e o bicarbonato.

Adicione o creme de milho, misture e despeje em uma assadeira untada. Leve ao forno pré-aquecido até dourar.

Ele fica macio e bem saboroso. Como tinha cobertura, comi assim mesmo. Mas sem, ficaria bom com requeijão, manteiga e até goiabada.

PS: Eu não usei sal porque o bacon já é salgado. Se não for usar bacon, sugiro adicionar 1 colher de chá de sal ou à gosto.

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Bak Kut Teh ou Sopa de Costela de Porco

Outro dia estava distraída ouvindo TV quando ouço um moço bonito dizer que um dos pratos preferidos dele é uma sopa de costela, que ele comeu em Cingapura. Um chef de cozinha comenta que é um prato comum no desjejum. Eu: Oooopa, que é isso? Costela de porco, no Japão, não costuma aparecer em sopas. É um corte valorizado, gostam dele cozido, assado, em pratos para os dias um pouco mais especiais. No café da manhã, não.

O moço contou como é feito: É simples, um caldo feito com costela de porco, gengibre, meia cabeça de alho, anis estrelado, canela e pimenta do reino, é um pouco picante. Acompanha arroz branco.

Eu sempre prefiro escaldar ossos e carnes quando faço uma sopa. É que colocando os ossos em água fervente, até subir uma espuma (uns 3 minutos de fervura bastam) faz com que o caldo fique mais limpo, mais claro e com um aroma mais suave. E não preciso clarificar o caldo.

Depois de escaldadas, cobri as costelas com água fria, juntei um anis estrelado (é a especiaria da foto; tem aroma forte, se não está acostumado, coloque só um pouco, meia unidade), um pedaço pequeno de canela, um bom punhado de pimenta do reino, bastante alho descascado, gengibre em fatias e cozinhei até a costela ficar macia, mas não desfiando.

Coei o caldo, para eliminar o alho, especiarias, etc. Temperei com um pouco de shoyu para dar cor e sabor e cozinhei umas folhas de acelga porque eu queria alguma verdura. Vi que não é incomum juntarem vegetais e cogumelos.

Para comer, a gente pega a costela, molha em um pouco de molho doce apimentado (tem em lojas de produtos orientais) ou shoyu e come. O arroz vai na colher e depois é mergulhado no caldo.

Achei bem saborosa, substanciosa e aromática. Com certeza volto a repetir, assim que o tempo esfriar um pouco.

Ah, e pelo que pesquisei, existem muitas versões. Eu segui a do moço bonito.

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Agenda De Fevereiro

Miso, koji e outros fermentados.

Quando: Dia 10 de Fevereiro, domingo, das 10 as 16 horas
Onde: Aqui em casa, próximo ao Haras Setti e o campo de beisebol da Yakult em Ibiúna.
Programação: O que é koji, como produzir koji em casa. Como fazer e envelhecer miso, shio-koji, shoyu-koji e mirim. Sugestões de uso desses ingredientes. Almoço típico japonês, com água, chá.
Valor: 200/pessoa

Peço um depósito em conta corrente de 50% como sinal.

Lamen

Quando: dia 17 de Fevereiro (domingo), das 10 às 16 horas
Onde: Aqui em casa, próximo ao Haras Setti e o campo de beisebol da Yakult em Ibiúna.
Receitas apresentadas: Duas massas para lamen, caldo base, molhos para o shoyu lamen e para o miso lamen, porco marinado (chashu), ovo marinado (aji tsuke tamago). Também apresento ideias de “topping”, explico sobre as farinhas a serem utilizadas e falo sobre os insumos. Segue almoço com um shoyu lamen e um miso lamen, usando os itens apresentados na aula, mais chá e sobremesa.
Valor: 200/pessoa
Peço um depósito em conta corrente

Gyoza, shumai e wantan

Quando: Domingo, dia 24 de fevereiro, das 10 às 16 horas.
Onde: Aqui em casa, próximo ao Haras Setti e o campo de beisebol da Yakult em Ibiúna.
Receitas apresentadas: 3 receitas de massas (gyoza, wantan e shumai ), recheios diversos para o gyoza (porco com repolho), wantan (camarão), shumai (porco e camarão). Também apresento a técnica para assar os gyozas na frigideira, com crosta rendada e o cozimento das massas no vapor. Depois segue almoço com os bolinhos feitos na aula, com chá e sobremesa.

Valor: 200/pessoa

Para mais informações, contato pelo e-mail marisaono@gmail.com

 

 

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Aniversário do Izakaya Matsu!

O Izakaya Matsu comemora seu quarto aniversário no dia 3 (domingo).

Daniel Parolin Hirata do Hirá, Thiago Bañares do Tan Tan, Sae Kim do New Shin La Kwan e Bao Bao Baby e eu estaremos lá a partir das 11 cozinhando gostosuras. É a única data do ano em que nós dividimos a cozinha do Matsu. Vão perder a chance de me ver “nadar”?

Também vai ter cerveja gelada, muita animação, dona M também vai estar lá (para quem não me acompanha no Facebook, dona M é a minha mãe) com suas conservas.

Eu sei que vão perguntar. Eu vou fazer wantan (pastéis pequenos e bem crocantes) recheados com porco e especiarias.

O Izakaya Matsu fica na Pedroso de Morais, 403 – Pinheiros, São Paulo, perto da estação de metrô da Faria Lima.

 

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Lamen sem Massa? Sim, Existe

A pergunta surgiu no Twitter. Eu já tinha ouvido falar do lamen sem massa. Na verdade, assisti em uma novela japonesa, mas isso é outra estória.

Pelo que li, alguns clientes começaram a pedir lamen sem massa (uma questão de dieta, em muitos casos). Daí algumas casas de lamen passaram a substituir a massa por uma porção generosa de repolho ou broto de feijão. Uns ainda se recusam a colocar “lamen sem massa” no cardápio, preferem o termo “sopa de comer, sopa rica em vegetais” ou algo assim.

Atenta à nova moda, a Nissin do Japão já lançou as versões instantâneas. No caso, a massa foi trocada por tofu (queijo de soja). A versão picante (Tantan-tofu) tem 76 calorias e a versão com caldo de porco (Tonkotsu-tofu), 67.

O que eu acho disso? Confesso que acho estranho lamen sem massa. Mas a minha opinião não importa. Pratos novos surgem, sejam por modismo, seja porque alguém tentou inovar e agradou, não importa. O fato é que já está por aí e talvez fique. Mesmo que eu continue chamando de sopa.

 

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Rolinhos de Carne e Nigauri

Nigauri, nigagori, goya, pepino amargo. Agora é época. Eu costumo comer refogado com miso, pimenta, carne, tofu, ovos. Mas resolvi tentar algo diferente e funcionou.

Basta cortar em palitos, enrolar em carne fatiada bem fino (eu uso um fatiador de frios mas já tem em algumas mercearias e açougues) e levar ao fogo médio em uma frigideira com um pouco de óleo, virando uma vez para dourar dos dois lados. Teste com um garfo. Se o nigauri de dentro estiver macio, regue com um fio de shoyu, sacuda a frigideira e sirva.  Pode ser refeição ou tira-gosto para comer junto com uma cerveja.

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Agenda

Aqui vão as infos dos próximos curso:

Quando: dia 13 de Janeiro (domingo), das 10 às 16 horas
Onde: Aqui em casa, próximo ao Haras Setti e o campo de beisebol da
Yakult em Ibiúna.
Receitas apresentadas: Duas massas para lamen, caldo base, molhos para
o shoyu lamen e para o miso lamen, porco marinado (chashu), ovo
marinado (aji tsuke tamago). Também apresento ideias de “topping”,
explico sobre as farinhas a serem utilizadas e falo sobre os insumos.
Segue almoço com um shoyu lamen e um miso lamen, usando os itens
apresentados na aula, mais chá e sobremesa.
Valor: 200/pessoa

Quando: dia 13 de Janeiro (domingo), das 10 às 16 horas
Onde: Aqui em casa, próximo ao Haras Setti e o campo de beisebol da
Yakult em Ibiúna.
Receitas apresentadas: Pão de fermentação natural. Como obter o
fermento, a sova, modelagem e assar em casa. Linguiça de porco
caseira, uma receita simples mas que permite variações. Almoço com os
pães assados no dia, linguiças feitas no dia e curadas. Chá e
sobremesa.
Valor: 200/pessoa

Contato pelo e-mail marisaono@gmail.com

 

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Shin Shoga Tsukudani (Conserva Cozida de Gengibre Novo)

Eu gosto de conversar com quem gosta de comer. É que muitas vezes, quando ouço sobre gostos pessoais, descubro temas ou receitas sobre as quais ainda não escrevi. Afinal, depois de tantos anos e tantas receitas (mais de 700!), nem eu mesma tenho certeza.

Por exemplo, conversando com o Alexandre Tatsuya Iida da Adega de Sake, me dei conta que ainda não havia escrito sobre o tsukudani, essa conserva cozida japonesa.

Tsukudani pode ser feito de muitas coisas: alga kombu ou nori, vegetais, peixes, mariscos e até grilos torrados. Mas sempre é uma conserva à base de shoyu, muito doce, salgada, quase uma geleia. A ideia é preservar no sal e açúcar. Resolvi fazer com gengibre novo, porque é época. Vejo nas feiras, tanto em pacotes de 1 kg como em ramas. Não é difícil, mas é demorado.

1 kg de gengibre novo, limpo, lavado e fatiado fino

250 gramas de açúcar cristal

250 ml de shoyu (como o teor de sal pode variar muito, talvez precise um pouco mais, um pouco menos)

100 ml de sake

100 ml de mirim (licor à base de arroz; se não encontrar, adicione mais umas 2 colheres de açúcar; com mirim a conserva fica com um tom um pouco mais avermelhado e brilhante)

50 ml de glucose de milho

Coloque o gengibre fatiado em uma panela grande e cubra com bastante água. Leve ao fogo e deixe ferver por 5 a 10 minutos. Escorra, lave com bastante água fria e escorra novamente. Isso é para diminuir o ardor do gengibre.

Depois disso, leve ao fogo e adicione os demais ingredientes. Depois de ferver, pode abaixar o fogo. Cozinhe sempre em panela destampada. Mexa de vez em quando, até que o caldo quase acabe.

Como é muito doce e muito salgado, é consumido em pequenas porções, junto com arroz branco, quase como um tempero para o arroz tão simples. No caso, servi com um pouco de gergelim torrado, para ficar mais bonito e com um sabor de tostado.

Para conservar mais tempo, recomendo colocar em um pote de vidro fervido e quente (mergulhe em uma panela de água fervendo e deixe por uns 10 minutos para esterilizar), despeje a conserva ainda quente dentro e tampe. Vire o vidro tampado de cabeça para baixo e deixe esfriar. Teste para ver se “deu vácuo” e a tampa está bem fechada. Dura meses assim.

Ah, um fato curioso sobre o tsukudani de gengibre. Depois de cozinhar por tanto tempo, um dos componentes do gengibre, o gingerol, que é responsável pelo sabor ardido e pungente, se transforma em zingerone, de sabor mais suave e aroma adocicado. Ou seja, essa conserva é bem menos picante que um picles de gengibre, por exemplo.

 

 

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