
Fui lá encontrar com a Adriana, a Bia, a Marcia e a Diulza me achou por lá. Precisava comprar vinagre preto, feito de arroz e molho de ostras. Mas acabei comprando muito mais. Vi esse molho de abalone e fiquei curiosa. Não tenho a menor idéia de como é usado, mas vou provar, pesquisar e cozinhar.

Minha mãe achou as sementes de shiso. Cada bandeja custou R$2,60. Confesso que não me lembro se foi no Marukai ou na Casa Bueno, ambas na Galvão Bueno. Destacados do caule, são curtidos em sal. Já senti o cheiro pungente deles. Confesso que nunca comi, mas vou provar. Quem conhece isso é a mãe. Aliás, confesso, shiso não é o meu item favorito…

Matei a curiosidade e comprei a massa de arroz, recheada com cubinhos de porco. Basicamente, é massa de macarrão de arroz, enrolada. Gostei! Chineses e vietnamitas comem essas panquecas cozidas no vapor, cada um de um jeito.

Comprei na Towa, na praça da Liberdade. Aí em cima, detalhe da etiqueta.

Também passei na Adega de Sake. Hoje não bebo, ou raramente bebo. Creio que bebi demais a minha vida toda e, em dado momento da minha vida, deixou de ser prazer. E, bem, já cultivo péssimos hábitos demais, preciso administrar isso melhor. Mas mesmo quem não bebe, como eu, precisa passar por lá. Os bentôs e porções bem-feitos…

Choux…

Unagi (enguia)…

Tirashizushi, tomate momotaro, conservas, ovas…

Ganhei da Bia broinhas de fubá, como nunca comi. Não tão doces, com perfume de erva-doce e…

… como carolinas, ocas por dentro!

E eu, que ando mais atrapalhada que de costume, esqueci completamente de tirar fotos das pessoas. Acho que ando pensando muito em comida. Esses biscoitinhos também ganhei da Bia. E eu esqueci de levar alguma coisa daqui de casa. Espero que ela me entenda. Nos dois últimos dias, acordei de madrugada, dirigi muito e lidei com papéis demais.Na próxima, levo alguma coisa daqui da horta ou uma compota caseira…
Claro que compramos muitas outras coisas: nabo redondo, togan, macarrão de arroz para comer com um caldo leve de galinha, duas revistas, um par de chinelos com a palmilha cheia de bolotas que dizem que massageiam a sola dos pés (eu não aguento usar mais que quinze minutos, minha mãe acha relaxante). Devo estar esquecendo alguma coisa.Vi rambutan (parente da lichia), pensei em comprar um pacote de preparado para hot cake, comi um rolinho primavera numa barraquinha e esqueci de ver se encontrava miyoban (um produto usado em conservas de beringela, preserva a linda cor roxa).
Ainda na volta parei na estrada, entrei em uma padaria, encarei um picolé de chocolate, entrei também em um supermercado chamado “Escolhido” (na Bunjiro Nakao) porque não resisti ao anúncio de pepino japonês e pimentão (verde, amarelo e vermelho) a R$1,99 o quilo. Enfim, passei o dia todo fora de casa. Amanhã volto a cozinhar.
