Hoje encontrei feijão soja preto. Ao contrário do comum, não dá para fazer tofu com ele. Costuma ser consumido cozido, seja com açúcar, como amanato ou com açúcar, shoyu e pedacinhos de alga kombu. Já o feijãozinho verdinho do lado, é o feijão para fazer moyashi (feijão mungo, que também vai no fabrico do harusame, aquele macarrão oriental transparente). Deste, lembro que estava entre R$6 a R$7,00, o quilo, variando um pouco de loja para loja.
Já a mãe não fica sem Kombu-dashi (caldo industrializado à base de alga kombu). Costuma colocar uma pitadinha nos cozidos, na sopa de pasta de soja (misoshiru) e até em conservinhas. Embora tenhamos alga, lascas de bonito seco e até mesmo o extrato deles, é muito prático e, creio, no caso dela, é uma questão de hábito, também. Estava a R$38,00 o quilo, na Casa Bueno. Ao lado, discos de alga seca, parecidos com o nori, usado em sushis. Só que estas algas ficam ótimas em sopas, adicionadas no momento de servir. De quebra, um pouco de iodo extra na dieta. Também podem ser usadas para fazer uma conserva, o tsukudani, que ainda, um dia, vou publicar. Quando morava no Japão diziam que algas faziam bem à pele. Não sei se é há algum fundamento, mas acho bom consumir um pouco de tudo.Não me lembro o preço, mas foi comprado no Towa.
Zaruchasoba. Ou seja, macarrão com chá verde. Na etiqueta, diz que é feito com o chá de Shizuoka, província onde morei por mais de 10 anos. Ainda não provei, mas espero que seja, além de bonito, aromático.
Ban Pho ou talharim de arroz. Fiquei com saudade de um pho que comi em um restaurante vietnamita. O caldo era uma canja delicada, a massa de arroz é reconfortante. Vou guardar para um dia em que eu estiver meio indisposta ou precisando de algo leve.
Vamos falar a verdade: todo mundo usa um caldinho industrializado. É quase impossível fazer caldo em casa toda semana. E em momentos de desespero, a gente recorre a eles para dar uma incrementada no sabor. Eu também uso, com moderação. E nem é por conta do glutamato, não tenho muito trauma dele – afinal, shoyu, kombu, tomates, queijos e vários outros alimentos possuem ácido glutâmico naturalmente. Não uso com tanta frequência porque não quero sempre que tudo fique com o mesmo gosto. Esse caldo é um achado. Eu usava o da Ajinomoto, importado. Esse, da Lee Kum Kee, não tem cheiro de salsão, nem de louro. É um caldo bem básico, leve e que não atrapalha. Um quilo dele realmente é muito. Mas por R$35,00, vale a pena dividir entre amigos. Eu prefiro manter uma pequena porção em um vidrinho, na cozinha, e o resto vai para o congelador, que é seco e ele não corre o risco de empedrar com a umidade. Comprei no Towa.
Choco Pie da Lotte. É um bolinho com recheio cremoso e coberto com chocolate. Porquê? Porque de vez em quando eu gosto de uma “porcaria”. Aliás, confesso, comi muito deles nos primeiros anos de Japão. Levava para o meu lanche das 17:00 hs. Vem 6 unidades embaladas uma a uma.
Além disso, para quem costuma fazer sekihan ou mochi, o preço do arroz para mochi, produzido em Registro, está bem em conta em algumas lojas: variando de R$4,00 a R$4,50. Por aqui, mais no interior, já topei com preços que eram o dobro disso. E tinha muito gengibre novo, lindos, vendidos em maços. Perfeitos para fazer gari.
E, por fim, almocei um Mix Fry Teishoku: camarão, peixinho e porco empanados, com direito a arroz, sopa de pasta de soja, um pedaço de tofu, uma conservinha e uma porçãozinha de sunomono de harusame com alga wakame e pepino, além de uma porção boa de salada, repolho picado e ainda vinha maionese e mostarda forte (karashi). Tudo regado com Coca-Cola, porque eu não sou de ferro e fico muito feliz quando não como minha própria comida. A conta foi só R$25,50 e eles aceitam cartão. Mas o melhor do almoço foi a companhia da Nathy, da Dry, do LP e César. Sem fotos.
Outra surpresa foi conhecer uma leitora do blog, a Neide. Ela nunca comentou nada, o que é uma pena. Espero não tê-la assustado…
bah, eu queria ter ido às compras com vcs!
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Isso é tortura, Marisa. É sadismo da sua parte,rs. Vc falou em tsukudani e já me veio água na boca e visualizei uma tigela de gohan branquinho esperando por ele.
Ah, o zarusoba, que vontade de mergulhá-lo no molho com wasabi e nori, hummmm… A propósito, como se faz o molho em casa? (apenas qdo tiver tempinho, sem compromisso)
Não bastasse, vc cita o natto, que sacanagem. Por 3 microcaixinhas de natto importado pago mais de 3 euros. Tenho que aprender a fazer em casa, mas não tenho panela pra cozinhar soja em banho-maria, sabe como… Abraços.
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O zarusoba e o somen eu costumo usar o tsuke-jiru (receita dos primórdios do blog):
http://marisaono.com/delicia/?p=56
Quanto ao natto, eu tenho um probleminha com ele. Não é por conta do gosto, nem do cheiro, é a textura. Tenho um “travamento” com qualquer coisa que seja muito viscosa: natto, babosa, tororo imo… Será que hipnose resolve isso?
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É Marisa desta vez não deu,mais tera que ter repeteco, fui a Aparecida e depois Bragança, peguei muita chuva não deu para pegar as linguiças, devia ter ido a Liberdade com você, me ajudaria muito nas minhas compras,estou com uma pontinha de inveja, mais tb não vou aumentar minha lista, senão os filhos me mata. beijos até,
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Eu vou ter que voltar à Liberdade, Diulza. A dona M ficou muito frustrada por não ter comprado os objetos para o butsudan – a loja estava fechada. E eu acabei esquecendo de comprar mirim…
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Choco Pie… eu tb gosto hehehe. Gosto de uma “tosquera”, o ruim que com a idade cada vez mais meu corpo vai virando um choco pie na horizontal.
Eu tb fiquei curioso no que diz respeito ao molho do zarusoba…
Boa semana pra vc.
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Oi ficarei aguardando mais informações da prova do macarrão de chá verde. Que “tsuyu” devo usar?
obrigado,
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O choco pie na verdade eh coreano. a marca Lotte eh mesmo coreano.
aliás, melona tambem. parece que muitos pensam que eh japones por vender na liberdade.
nao sei se alguem aqui pensou que era japa , mas soh pra deixar falado mesmo..
valw
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Jennifer, a Lotte é uma empresa japonesa, mas não significa que ela não tenha fábrica em outros países, assim como a Kikkoman, Nissin, Ajinomoto, etc.
Os sorvetes Melona são fabricacos pela Binggrae Co. Ltd, empresa coreana.
Nem tudo que está à venda na Liberdade é japones, coreano ou chinês. Também há produtos tailandeses, americanos e brasileiros.
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Marisa! Boa noite!
Onde posso comprar o zaruchasoba na liberdade? Em que lojas costuma comprar?
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Udon e soba geralmente eu compro no Marukai ou no Bueno, na Galvão Bueno.
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oi marisa,
nao sei se estou na categoria certa, ate pq nao dei conta “vasculhar” o enorme conteudo de seu blog. nao sei se vc conheceu ICE BOX qdo esteve no japao. ja pesquisei em varios lugares, mas nao consegui achar como faze-lo e o segredo do “beta beta shinai”.
abraço.
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Alexandre, não me lembro de ter provado o Ice Box mas consultando a página da Morinaga e conferindo os ingredientes dele, vi que vai suco de fruta, adoçantes (aspartame, sucralose, L-fenilalanina), acidulante, xarope de milho de alto índice de frutose. Creio que o fato de não conter açúcar seja um dos motivos para não ser pegajoso.
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oi marisa?
qual o nome da loja que você comprou o chocopie verdadeiro rssss “comia muito quando estava no japão tb”, aqui em santos só encontro chocopie da orion que é koreano, (horrivel).
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Roberto, muitos produtos japoneses sumiram da Liberdade. No Yakisoba não há um comentário sobre uma loja a av Paulista: http://yakissobanao.wordpress.com/2012/09/19/tome-cuidado-com-a-farsa-do-choco-pie/
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