Agenda

O Festival do Japão vai ser nos dias 15, 16 e 17 deste mês, no Centro de Exposições Imigrantes. Eu vou porque é bem provavel que eu vá encontrar algo interessante, é um passeio tranquilo e, além das barraquinhas de comida – que eu adoro – haverá também apresentações, atividades.

Mais informações:

http://www.festivaldojapao.com/

Paladar – Cozinha do Brasil: nos dias 29, 30 e 31, no Grand Hyatt. Muitas palestras, workshops e degustações interessantes. Para saber de mais detalhes e o calendário de atividades:

http://paladardobrasil.com.br

Eu vou ver a Neide Rigo do Come-se, junto com Ana Soares e Mara Salles.

E em 8 de agosto, aula da Mari Hirata. Para quem vive me perguntando sobre detalhes da produção de miso, esta vai ser A Aula. Vai ter miso, natto, kimchi, fermento para pão feito com arroz. Confiram aqui:

http://www.wkcozinha.com.br/new/curso/aula-cozinha%20japonesa-fermentados-misso

E em Bento Gonçalves, nos dias 23 e 24 de julho,  acontece o Twittmix. Para conferir a programação, acesse aqui:

http://www.twittermix.net/?page_id=112

 

 

 

Share This Post
Publicado em dicas | Tags | 8 Comentários

diVino Sabores

Foi assim, em imagem colossal que topei com a minha cara na revista diVino Sabores. Claro que sabia que iria sair uma matéria, mas não esperava uma foto tão grande. Assustei. Definitivamente, não estou acostumada a me ver. Nem no espelho.

Ainda não juntei forças para ler a matéria, o que é uma vergonha. Deveria ter o senso de ler com imparcialidade, mas sou eu. Quem sabe amanhã.

 

 


 

Share This Post
Publicado em cotidiano | 5 Comentários

Sweet Potato (Suito Potato)

Com esse nome, esse doce só poderia ser feito com batata-doce. Trata-se de um purê de batata-doce que é levado ao forno para dourar. Pode ser comido quente, morno ou frio. Com ou sem calda, mel ou xarope de bordo. Muitas vezes é assado dentro das cascas da própria batata-doce. No entanto, como eu usei duas batatas grandes, achei melhor fazer porções menores, em forminhas de alumínio. Via desse doce em padarias e lojas de conveniência. Não me lembro de ter visto em restaurantes. Talvez porque não seja visto como sobremesa e sim como um acompanhamento para o chá.

500 gramas de batata-doce assada e passada pela peneira (encontrei uma batata muito amarela e que assada, ficou bem seca)

50 gramas de manteiga derretida

200 gramas de creme de leite

1 gema

100 a 110 gramas de açúcar refinado

Baunilha à gosto

Gema para pincelar e um pouco de gergelim preto

Misture tudo em uma tigela, até ficar bem homogêneo. Fiz montinhos em formato piramidal nas forminhas, mas se preferir, use um saco de confeiteiro e um bico de pitanga. Ou recheia as cascas das batatas-doces.

Pincele com gema, polvilhe gergelim preto e leve ao forno bem quente, até dourar.

PS: Não asse as batatas no microondas. O sabor fica pior, a doçura se vai. É bem melhor assar no forno, embrulhadas em papel alumínio. Não bata as batatas no processador de alimentos. Elas ficam pegajosas, borrachudas. É melhor usar um passaverdura ou peneira. Dá mais trabalho, mas a textura é bem melhor.

 

Share This Post
Publicado em Culinária japonesa, Doces, receita | Tags , , | 10 Comentários

Pão de Tomate e Manjericão

Aqui em casa eu tenho um pé de tomatinhos. Eles cresceram expontaneamente. Não plantei e, para ser sincera, nem cuido. Dão sem pedir nada. O pé tem resistido muito bem, a despeito das condições. Esses tomatinhos não são doces, nem tão gostosos quanto os que se compra nos supermercados. Por outro lado, não me custam nada, não receberam defensivos e têm um sabor muito intenso.

Como não gosto de ver disperdício, colho e tento fazer algo com eles. Já fiz um tipo de geléia, ficou gostoso para comer com pão ou rechear um bolo. Desta vez fiz um pão.

200ml de suco de tomatinhos; levei um bom punhado deles ao fogo baixo, deixei que ficassem macios e estourassem e passei por uma peneira, separando o suco das sementes e pele.

50 ml de água morna

2 colheres de sopa de açúcar

1/2 colher de sopa de sal

20 gramas de fermento biológico fresco

50 gramas de manteiga amolecida

1 colher de café rasa de bicarbonato de sódio

Farinha o quanto baste

Folhas de manjericão rasgadas

Dissolvi o fermento na água morna. Juntei o açúcar e um pouco de farinha e deixei descansando um pouco, formando uma “esponja”.

Adicionei farinha e os demais ingredientes. Sovei até que formasse uma massa macia mas não muito pegajosa. Usei bicarbonato para cortar um pouco a acidez do tomate, que poderia afetar a textura do pão.

Deixei crescer coberto em uma tigela coberta por um filme plástico até dobrar de volume. Adicionei folhas de manjericão rasgadas e sovei um pouco para misturar, distribuir as folhas na massa toda.

Dividi em porções e coloquei em uma forma redonda, untada com manteiga, deixando um pouco de espaço entre cada bolinha.

Depois de crescer novamente, pincelei com gema batida e queijo parmesão ralado.

Forno quente nos primeiros 10 minutos. Depois abaixei um pouco e deixei assando até dourar.

 

 

 

Share This Post
Publicado em lanches, massas, receita | Tags , | 4 Comentários

Alho Negro Nas Lojas Bombay

Para os fãs do alho negro, uma boa notícia: ele pode ser comprado nas lojas da Bombay:

Rua Ministro Rocha Azevedo,856
Jd. Paulista – SP
CEP: 01410-002
Tel.: 11 3083-3999

Quiosque Morumbi
Morumbi Shopping ( piso térreo )
Av. Roque Petroni jr, 1086
São Paulo – SP
Tel.: 11 5181-0012

Shopping Pátio de Higienópolis ( piso Villaboim )
Av. Higienópolis, 618
Higienópolis – SP
Tel.: 11 3667-3102

Nessas lojas o consumidor poderá degustar o alho negro.

Para os que moram em outras cidades, a opção é comprar através da loja virtual da Bombay:

http://loja.bombayherbsspices.com.br/index.php?idPRODUTO=253

Em São Paulo também pode ser encontrado no Empório Santa Maria (Av Cidade Jardim 790).

 

Share This Post
Publicado em produtos. | Tags | 9 Comentários

Geada

Tivemos uma geada nesta semana. O gelo acumulou-se sobre o capô do carro, formando agulhas.

É lindo, embora seja a morte branca para muitas plantas. Tivemos muita coisa queimada, felizmente outras tantas são resistentes.

 

Share This Post
Publicado em cotidiano | Comentários fechados em Geada

Pipoca Doce

Pois é, pipoca. Eu gosto de pipoca doce. Já escrevi sobre as pipocas caramelas que ficam muito crocantes. Mas dá um certo trabalho. E quanto à pipoca de pipoqueiro? Bem, eu tinha desistido delas depois de queimar algumas panelas.

Muita água passou e voltei a pensar na pipoca. Estourei algumas com açúcar em uma panela de inox. Funcionou. Mas é preciso ficar sacudindo para cima e para baixo quando estão estourando e controlar o calor para que não queime.

Se você gosta de pipoca doce, vai um conselho: gaste de R$27 a R$35,00 em uma pipoqueira. Pelo menos é a média de preço por aqui. Compre uma pipoqueira de alumínio, não precisa ser de paredes grossas. Aliás, é até melhor que seja de paredes finas, porque esquenta mais rápido. E quando mais rápido esquentar, mais rápido as pipocas irão estourar e não vai queimar ou formar piruá.

Na minha pipoqueira uso 2 colheres de sopa de óleo para 1/3 de xícara de milho para pipoca. Deixo esquentar e estourar o primeiro grão. Coloco rapidinho 3 colheres rasas de açúcar e tampo. Espero começar a estourar e vou virando a manivela devagar. Quando começam a estourar com toda força, abaixo o fogo. Continuo mexendo até estourarem todas.

Imediatamente viro em uma outra tigela. E pronto, é só comer.

Como só com açúcar a pipoca fica branca, nem parece que tem açúcar, coloco uma colher de chá de chocolate em pó.

E só fica um pouquinho de açúcar queimado no fundo, fácil de sair se deixado com água por algum tempo.

Agora estou pensando em outros sabores na pipoca. Vamos ver o que sai.

 

 

 

 

Share This Post
Publicado em Doces, Fácil | Tags | 28 Comentários

Mizutaki

Está esfriando e à noite me dá uma vontade de comer algo quente mas sem muita gordura. Tenho feito muita sopa, mas hoje resolvi fazer esse prato por conta da quantidade de verduras. Não sou vegetariana, mas é comum eu querer comer vegetais. Principalmente quando saíram da horta daqui de casa, estão frescos e bons.

Mizutaki é um nabemono feito com frango e vegetais. Ou seja, é um tipo de cozido à moda japonesa. Tudo é cozido em um caldo leve e cada um se serve do que quer, diretamente da panela. Cada bocado é passado por um molho, que tempera e ajuda a esfriar um pouco. Assim a comida está quente mas não a ponto de queimar a boca. Não é difícil de fazer e não vai ingredientes muito difíceis de encontrar e tudo pode ser arrumado com antecedência e finalizado à mesa, o que pode render uma boa diversão também.

Cortei coxas de frango sem pele em pedaços (se preferir, use peito, é uma questão de gosto). Coloquei em uma panela com água fervente e deixei até começar a mudar de cor. Escorri, passei por água fria e voltei a escorrer. Faço isso para diminuir aquele cheiro “de granja” do frango.

Voltei os pedaços de frango à panela com água fria e um pedaço de uns 5 cm de alga kombu. Levei ao fogo e retirei o kombu pouco antes da água começar a ferver. Não cozinho o kombu porque ele tem uma certa “baba” que comprometeria o caldo e depois de fervido também tem um sabor que eu não quero. O que eu quero mesmo são os sais que estão no exterior dele. Se não encontrar kombu, use molho industrializado (hondashi). Mas garanto que fica melhor com a alga.

Mantive o frango no fogo por uns 15 minutos, para que cozinhe até ficar bem macio. Com uma escumadeira, fui retirando toda a espuma que subia à superfície.

Enquanto isso, cortei meia cebola em rodelas grossas, meia cenoura, lavei e separei folhas de horenso (espinafre japonês), mizuna (outra verdura japonesa) e shunkiku (folhas de crisântemo). Também deixei de molho harusame (macarrão de feijão verde). Tirei os cabos de alguns cogumelos shiitake e separei algumas vagens. Se não encontrar um desses vegetais, não se desespere. Use folhas de acelga, cebolinha verde (de preferência daquele tipo mais grosso), por exemplo.

O harusame tem que ser cozido, depois de hidratado. Basta cozinhar em água fervente por alguns minutos, escorrer e lavar em água fria. Se for preparar à mesa, sobre um fogareiro, afervente as cenouras e arrume os vegetais em uma bandeja.

Ao caldo com frango já cozido, juntei as cebolas e cenouras e cozinhei por alguns minutos antes de acrescentar os demais ingredientes. Levei à mesa fervendo.

Para temperar, coloquei dois potes de molho para cada um. Num deles, o yuzu-ponzu que fiz outro dia. Noutro, apenas um pouco de nabo ralado (a parte de cima, muitas vezes esverdeada; essa parte costuma ser mais adocicada) e um pouco de molho de soja (shoyu).

Aí a diversão começou. Cada bocado passava em um molho e nhac.

O caldo que sobra não é disperdiçado. Temperado com um pouco de shoyu, junta-se um bocado de arroz já cozido, um ou dois ovos quebrados e depois de alguns minutos no fogo, vira um tipo de canja.

Como nem todo mundo encontra o yuzu para fazer o molho, sugiro misturar molho de soja com sumo de limão cravo e um pouco de grapefruit. Ou experimente misturar diferentes limões e laranjas. Ou então, molho de soja com vinagre.

Share This Post
Publicado em Culinária japonesa, molhos, Prato principal, receita | Tags , , | 3 Comentários

Molho de Tomate

É fácil fazer um molho de tomate? Sim e não. O difícil é encontrar tomates gostosos, maduros. Neste final de semana achei tomates do tipo rasteiro, maduros e barato.

Coloquei os tomates em água quente por alguns segundos, coloquei em água fria e retirei a pele. Cortei ao meio, retirei aquela parte fibrosa perto do talo e tirei as sementes. Coei o suco do tomate e descartei as sementes.

Enquanto isso, coloquei em fogo bem baixo um pouco (mentira, um bom bocado) de azeite. Coloquei ainda no azeite frio dentes de alho cortados ao meio e um punhado de manjericão. Tomei cuidado para que não fritasse, de vez em quando retirava do fogo, voltava quando a tempertura abaixasse.

Tirei com uma escumadeira os alhos e manjericão. Só guardei o azeite perfumado, levemente esverdeado. Coloquei nele os tomates limpos e um pouco de sal. O sal ajuda a “suar” a água do tomate. Com um amassador de batatas (parecido com o amassador de feijão), esmaguei levemente os tomates. Juntei o suco de tomate reservado e continuei cozinhando em fogo baixo até que perdesse o gosto de cru. Queria um molho de tomates com um sabor fresco e não um sabor extra cozido.

Depois, só foi verificar o sal, temperar com um pouco de pimenta-do-reino, uma colher de manteiga e só. Cozinhei espaguete, puxei (ou seja, coloquei o molho e o espaguete em uma frigideira larga, misturando e incorporando o molho. O amido da massa ajuda a engrossa-la e vai envolver melhor os fios de espaguete.

Na hora de servir, azeite, parmesão e uma coca-cola. È, eu gosto de coca-cola, que me perdoem os puristas.

Só um último detalhe: não faço molhos de tomate em panela de alumínio. Geralmente uso panela de inox ou com revestimento. Pode ser neurose minha, mas acho que fica com gosto metálico.

Share This Post
Publicado em Fácil, molhos, receita | Tags | 2 Comentários

Preciosidades no Ceagesp

Geralmente quando se fala em Ceagesp, a gente lembra da feira do peixe, das flores, do varejão e daquela quantidade monstruosa de batata, cebola, coco seco. Mas lá encontrei uma loja que vende no varejo coisas que não encontro em feiras nem em supermercados. Não resisti à curiosidade e comprei uma caixa de doce de buriti.

Nunca comi buriti, nem em doce. E também não vejo com frequência doces embalados em caixas. A madeira é macia e, para minha surpresa, nem prego nem grampo para segurar as pequenas tábuas. Só palitos.

Obviamente o doce é envolto em plástico. O doce, cremoso e ácido, tem um gosto que para mim é completamente novo. O cheiro é agradável. Não consigo comprar com nada que conheço. Não é goiaba, não é abacaxi, não é marmelada. Enfim, é doce de buriti.

Outro doce que comprei – novamente por conta da embalagem – foi o doce de banana. Envolto em fibra de bananeira, vejam só, até a tira que fecha o pacote é de bananeira.

Para minha surpresa, o doce é amarelado. Certamente não foi feito com banana nanica.

Esse doce não é do tipo “puxa”. Firme, ácido, açucarado por fora. Não sei se foi feito com banana prata ou da terra.

O que eu mais gostei mesmo foi desse doce de leite embrulhado na palha de milho. Até o fitinho é de palha de milho.

Ele vem dentro de um saquinho plástico. O doce é macio, meio puxa e não é tão doce. Eu, que não sou muito fã de doces-muito-doces, comi dois.

E encontrei essas “cebolas”. Me recuso a chamar de cebolas porque não são globulares. Lembram mais o rakkyo japonês ou o alho,  na forma de crescimento, gerando “filhotes” laterais. Não tenho certeza, mas acho que são chalotas. Comprei chalotas arroxeadas na semana passada no Pão de Açúcar e, tirando a cor, são parecidas. Lá informaram que quem compra, diz que vai fazer um xarope, mas não soube dizer pra quê.

Comprei tudo no box 35 do Ceagesp: DP Comercio de Gêneros Alimentícios. Lá também tem muita pimenta, grãos (feijões, amendoim, etc), temperos, biscoitos tarecos, sete capas, manteiga de garrafa, carne de sol e outros produtos típicos nordestinos. O telefone lá é: (11)3834-8084. Não me lembro do preço de tudo, só sei que paguei R$20,00 no total.

O doce de buriti é produzido por Doces Henrique (Francisco Henrique – Dom Expedito Lopes – PI Tel (89) 3444-1145.

O doce de banana é produzido por Doce Caseiro R Nordeste, Caatinda do Moura – Jacobina – BA  Cel (74)8102-1879

E o doce que leite que tanto gostei é da Fábrica de Doces Souza e Magalhães, Av João Theodoro de Almeida 16, Uberaba, Fone (34) 3313-0769.

 

Share This Post
Publicado em curiosidades, Doces, Lugares | 23 Comentários