Molhos de Soja Tozan

Antes da Páscoa recebi 3 garrafas de shoyu da Tozan, enviados pela Miki Shimizu, relações públicas da empresa: o Light, o Tradicional e o Fino.

A versão light vem com stévia. Não é colorido com corante caramelo e tem o menor teor de sódio dos 3.

O tradicional contém açúcar e corante caramelo.

O Fino não contém açúcar nem conservantes. Todos são feitos com soja, trigo, água e sal. Muitos fabricantes brasileiros substituem o trigo por milho. Todos são mais ou menos translúcidos.

Da esquerda para a direita: light, tradicional e fino. Com um pedaço de tofu caseiro, o light foi o mais suave. O tradicional, mais adocicado. O fino tem um pouco de acidez. Eu gostei mais do fino, que tem um sabor mais complexo.

Cozido com batatas e cenouras, na mesma quantidade de dashi, sake, mirim e shoyu: acima, o fino; à direita, o tradicional e à esquerda, o light.

O light ficou com um caldo mais claro dos três. Também foi o sabor mais pálido. O tradicional foi o que deixou a batata com a cor mais escura e também mais adocicada. Novamente, para mim, o fino foi o melhor, mas tenho que reconhecer que o light pode ser uma boa opção para quem precisa reduzir a ingestão de sódio e carboidratos. Só é importante estar atento para não aumentar a quantidade de molho. Eu usaria o light em pratos ocidentais, como um molho para salada, cogumelos salteados na manteiga, por exemplo. O tradicional, mais adocidado, usaria em cozidos, alguns refogados orientais. Lembra os molhos de soja chineses. Com um pouco de vinagre, acompanharia bem guiozas.

Por fim, molho de soja não é tudo igual. Hoje contamos com uma grande variedade de tipos e fabricantes. Vale a pena experimentar diferentes marcas para encontrar uma que se adapte mais ao seu paladar, lembrando que molho de soja não é só para salgar um prato; ele acrescenta sabor e até mesmo o realça.

 

 

Share This Post
Publicado em Culinária japonesa, curiosidades, molhos | Tags , | 3 Comentários

Mexilhões Assados com Farofa de Alho e Salsa

Eu admito que tenho resistência em provar algumas coisas novas. Já fui pior, ando arriscando bem mais. Quando criança, meus pais ganharam mexilhões. Embora tivesse visto foto deles em alguma revista, não me interessei por eles. Pior, o cheiro deles cozido desagradou e recusei a provar o arroz de mexilhões que eles comeram com tanto gosto. E passei outros vinte e tantos anos sem comer mexilhões.

Uma noite jantei em um restaurante especializado em comida espanhola. Minha amiga pediu os mexilhões assadas. Cobertos com a farofa, encobriram a aparência que para mim era preocupante. E passei a gostar deles. É uma receita muito simples. Comemos como entrada naquela noite e ontem, meio que sem apetite, só comemos isso e nada mais no jantar.

Para uma bandeja de mexilhões em meia casca, usei 2 pães secos, 1 dente de alho, 2 colheres de salsa picada, sal, pimenta-do-reino e muito azeite.

Esfarelei os pães. Não me preocupei em ralar fino, cortei em rodelas finas e amassei com as mãos. Fritei o alho em azeite, em fogo baixo, até dourar levemente. Despejei sobre a farinha de pão, juntei salsa, temperei com sal e pimenta-do-reino. Coloquei quase uma colher de sopa (rasa) sobre cada mexilhão.

Levei ao forno bem quente até dourar levemente. Depois foi só comer com gotas de pimenta cumari ou de limão.

Para facilitar, soltei os mexilhões das cascas passando uma faquinha por baixo. Como não tinha pão velho, sequei-os no microondas; alguns minutos na potência máxima bastam para desidratá-los.

Share This Post
Publicado em Entrada, Fácil, rápido, receita | Tags | Comentários fechados em Mexilhões Assados com Farofa de Alho e Salsa

Amendoim Frito

Rendo-me a esse petisco uma vez a cada dez anos. Gosto de amendoim mas reconheço que amendoim frito é gorduroso. A vantagem de fazer em casa é que dá para controlar a qualidade do óleo (milho, girasol, canola, amendoim) e a quantidade de sal. Eu não sou fã de coisas muito salgadas. E não é por conta da hipertensão.

É uma bobagem. Mas creio que exista quem não saiba fazê-lo.

Aqueça óleo (uns 2 dedos na panela) e adicione os amendoins crus. Mexa constantemente, para que tostem por igual. Fique atento. Eles queimam com facilidade. Quando começarem a ganhar uma cor, é hora de retirar. Parta um para conferir, se achar necessário. Escorra e espalhe sobre papel absorvente. Faço um punhado de cada vez, para poder tirar rapidamente do óleo. Depois de frios ficam crocantes. Salgue e coma. Usei amendoim vermelho miúdo, mas poderia ter feito com amendoim cavalo, runner, etc.

 

Share This Post
Publicado em Fácil, lanches, rápido, receita | Tags , | 3 Comentários

Arroz de Bacalhau

Morei dos 3 meses aos nove anos de idade no Rio de Janeiro. Naquela época, pelo menos na região onde eu morava, haviam muitos portugueses e ciganos. Os meus padrinhos e os da minha irmã eram descendentes de portugueses. Para completar, a transportadora onde meu pai trabalhava carregava, entre outras coisas, tonéis de azeite e caixas de bacalhau. Não era tão raro um tonel se partir ou uma caixa estourar. Quem recebia recusava a mercadoria, o seguro cobria o acidente e o conteúdo era divido entre funcionários. Nos primeiros anos da minha vida, comia batatas fritas no azeite.

Por outro lado, estranhava a manteiga, que ia só no pão, quando ia. Aliás, manteiga não era um item muito popular. Poucos devem ter visto a manteiga ser vendida a granel, em supermercados. E, naquela época, geralmente rançosa. Não era todo mundo que tinha geladeira, nem tv. Popular mesmo, era o rádio de pilha.

O arroz de bacalhau é um prato da minha infância. Minha madrinha não costumava cozinhar muito. Lembro, além do arroz, da canja, do bolinho de bacalhau feito com bacalhau desfiado no pano e de um pudim de pão com ameixas. Aliás, não conhecia o tal do risoto. Em casa era só “arroz de”. Podia ser arroz de bacalhau,  de frango,  de mexilhões, de tomates. Mas o arroz era bem cozido, sem ficar mole demais, um pouco úmido, porém soltinho.

Para fazer esse arroz de bacalhau, aferventei uns pedaços de bacalhau já dessalgado e sem pele, parti em lascas grandes e tirei as espinhas. Refoguei uma cebola cortada em pétalas até ficar dourada, mas sem queimar. Fiz o arroz refogando em azeite e alho, usei o caldo do cozimento do bacalhau junto com água fervente. No meio para o final do cozimento, juntei o bacalhau e as cebolas. Quando a água abaixou, coloquei por cima folhas de couve rasgada, tampei e diminuí o fogo, terminando de cozinhar no bafo. Na hora  de servir, misturei um pouco, reguei com um pouco mais de azeite  e pronto, comi com uma boca boa.

Usei uma couve de folha bem escura, porém macia. Ganhei um pé, não sei o nome. Lembra muito o sabor das folhas de brócoli. E acho que ficaria bem bom usar folhas novas de brócoli nessa receita. São gostosas e não seriam disperdiçadas.

Como foi servido como prato único, só recomendo fazer um quantidade um pouco maior do que seria de costume se fosse só arroz branco. Come-se mais, com certeza.

 

Share This Post
Publicado em curiosidades, Prato principal, receita | Tags , | 1 Comentário

Fukujin-zuke (Conserva de Vegetais em Molho de Soja)

Confesso, esta é a primeira vez que faço essa conserva. Estava devendo essa aos meus leitores. Minha mãe perguntou à irmã dela sobre a maneira como ela faz, segui as orientações do tipo “mais ou menos isso e aquilo” e aí está. Já aviso que dá um certo trabalho. Por outro lado, é uma conserva que pode ser adaptada ao seu gosto.

1700  gramas de vegetais picados; usei nabo, pepino, chuchu, uri (um tipo de melão) cortados em cubos com cerca de 1,5 a 2 cm, raiz de lótus (renkon), cenoura em fatias com cerca de 1/2 cm, gengibre em tirinhas

120 gramas de sal

1 pedaço de uns 15 cm de alga kombu cortada em quadradinhos

500 ml de molho de soja (shoyu)

400 gramas de açúcar cristal

2 colheres de sopa de glucose (conhecido como Karo)

3 colheres de sopa de vinagre

50 ml de sake

1 ou 2 pimentas vermelhas cortadas em rodelinhas

Misture os vegetais com o sal. Coloque em um recipiente resistente e coloque peso em cima. Antigamente usava-se um barril de madeira e pedras por cima. Hoje usamos um balde de plástico branco e outro balde por cima, cheio de água. Deixe prensando por um dia.

No dia seguinte, enxague para retirar o excesso de sal, coloque em um saco de pano e prense novamente, colocando peso em cima e deixando escorrer o resto de água. Foi muito peso, cerca de 10 kg. Deixe metade do dia. No final, o pepino vai ficar bem murcho e tudo vai diminuir sensivelmente de volume. Quanto menos água, melhor a conservação.

Misture em uma panela de inox ou esmaltada o shoyu e o açúcar. Misture a alga picada aos vegetais prensados.

Leve a panela ao fogo e deixe ferver para dissolver o açúcar. Adicione os vegetais, desligue o fogo, misture por uns 30 segundos e escorra. Deixe esfriar por 5 a 10 minutos.Não é para cozinhar, isso tudo é para extrair ainda mais água dos vegetais.

Leve a calda ao fogo novamente, ferva por 1 minuto e adicione novamente os vegetais. Desligue o fogo, misture e escorra. Deixe esfriar.

Repita essa operação mais duas vezes. Na última, adicione a glucose, o vinagre, o sake e as pimentas.

Ferva a calda e deixe esfriar. Coloque os vegetais em potes e complete o vidro com a calda. Tampe e guarde na geladeira. Fica melhor depois de alguns dias.

Nota:

Além dos vegetais que usei, podem ser usado berinjela, talos de salsão, abobrinhas sem as sementes. Se eu lembrar de outro ingrediente, acrescento aqui.

Eu gosto de pimenta, gengibre e alga. Mas se preferir, experimente usar cogumelos shiitake ou sementes de shisô para dar um sabor extra e aroma. Há quem coloque um pouco de wasabi também. Não uso glutamato, já tem um bocado dele no próprio molho de soja e na alga, mas sei que muitos colocar umas pitadas.

A glucose entre para dar uma espessada sem adoçar demais e conferir um certo brilho e uma cor mais bonita.

E não faça o fukujin-zuke com poucos vegetais. O nome dessa conserva vem de “Shiti Fuku-jin”, os sete deuses da Boa Sorte, então é de se esperar pelo menos 7 elementos na conserva.

Já vi versões que são feitas com vegetais desidratados. No entanto, é difícil encontra-los no Brasil, portando optei por esse método de salga.  Aliás, existem diversas versões e, certamente, alguém irá dizer que esta é diferente da que a avó fazia.

E sim, é muito salgado e muito doce. Mas não é para ser comido em grande quantidade nem puro. Para ter uma idéia, cada porção individual fica em algo em torno de apenas 30 gramas. Geralmente essa conserva acompanha o kare-raissu (arroz com curry à moda japonesa).

E, por fim, recomendo guardar em potes de vidro. Potes de vidro não vão pegar cheiro, podem ser re-utilizados, não são porosos.

 

 

 

 

 

Share This Post
Publicado em conservas, Culinária japonesa, receita | Tags , | 20 Comentários

Fukujin-zuke

Fui comprar ingredientes para a conserva “fukujin-zuke”. Nunca fiz, sempre como feita pelos outros – mãe, tia, etc. Vamos ver no que vai dar. Se ficar bom, passo a receita. Se ficar ruim, engulo o fracasso.

Share This Post
Publicado em cotidiano | 3 Comentários

Maná-Cubiu

Conhece? Eu não conhecia até bem pouco tempo. Fui apresentada à essa fruta pela Marta Yamada, da Flora Yamada.

A aparência lembra o tomate japonês (ou francês), tamarillo, enfim, são muitos os nomes. Na foto acima, o tamarillo é o da esquerda, sem cortar. No entanto, as semelhanças param só no tamanho, formato e cor. O maná-cubiu tem uma casca dura, como o do maracujá. Não se come, é preciso descasca-lo. Por dentro, lembra um jiló ou berinjela. Não é à toa, já que é uma Solanaceae, ou seja, da mesma família do jiló, da berinjela, do tomate.

A recente popularidade do Maná-cubiu se deve ao fato de conferirem a essa fruta a capacidade de reduzir o colesterol e glicemia, curar enxaqueca, pressão alta, anemia e talvez, até espinhela caída. Quem me conhece sabe que sou um bocado cética. Pesquisei um pouco e encontrei uma pesquisa conduzida no Peru: http://sisbib.unmsm.edu.pe/bvrevistas/ciencia/v07_n2/pdf/cap6.pdf

Eu não posso afirmar sobre nenhum efeito. Tomei o suco, é bem ácido e o sabor lembra o de maçã verde. Se abaixou o meu colesterol ou não, não sei. Tampouco emagreci em uma semana de dieta.

Por outro lado, olho a fruta e penso em fazer uma geléia, já que contém uma boa quantidade de pectina. Também creio que funcionaria em um vinagrete, em molhos para salada, se não fosse um porém: o suco escurece rapidamente.

Para quem quiser saber um pouco mais sobre essa fruta, o link do INPA:

http://www.inpa.gov.br/cpca/areas/cubiu.html

E para quem está em São Paulo, pode encontrar o Maná-cubiu in natura no Ceagesp, Frutas Exóticas Luma:

http://www.frutasluma.com.br/luma/empresaindex.htm

 

 

Share This Post
Publicado em curiosidades | Tags | Comentários fechados em Maná-Cubiu

Gostosuras

Hoje retirei na agência de Correios um pacote. Explico: moro na região rural e a correspondência não chega aqui, tenho que retirar. Gostosuras em chocolate. Desisti de lidar com chocolate, sou estabanada, passo chocolate no cabelo e sujo todos os panos de prato em um raio de 5 metros, pelo menos. Cada um é cada um e eu tenho essa deficiência. Mas continuo gostando dele, apesar do desgosto que é lidar com um elemento tão temperamental.

E quem me mandou foi a Sayuri, do Tsukiji Bistro (Rua 1750 n°29, esq. Av. Brasil. Balneário Camboriú – SC.). Bolo de chocolate, cookies, pão de mel, brigadeiros e outras delícias. Tudo artesanal, bonitinho, cuidadoso.  Ainda não comi tudo (tá louco? é muita coisa). Minha mãe avançou nos brigadeiros brancos.

E se eu gosto de ganhar presentes comestíveis? Imagine alguém que cozinha há 38 anos. Já deu para eu enjoar da minha própria comida, não? E presente é sempre presente que será sempre bem-vindo.

Obrigada, Sayuri!

Share This Post
Publicado em cotidiano, Doces | Comentários fechados em Gostosuras

Banana Kasutera

 

Quando criança, volta e meia encontrava um doce em formato de banana em supermercados e mercearias. Tratava-se de uma massa de bolo recheada com creme. Durante muito tempo achei que era uma invenção brasileira. No entanto, quando fui ao Japão, encontrei o mesmo formato, com uma massa muito parecida mas recheada com pasta de favas brancas. Pesquisando um pouco, fui saber que esse doce já existia no Japão em 1904, com o nome de banana manju. Anos mais tarde, ganhou o nome de banana kasutera. Mais informações, aqui (em japonês): http://bananamuseum.co.jp/page/history_01.html

Semana passada ganhei de minha tia a forma para fazer esse doce. Não encontrei na Liberdade e em lugar algum, mas lembrei-me que havia visto em Londrina. Feita em alumínio grosso, é formada de duas metades unidas por uma dobradiça.

Essa forma é levada à chama do fogão. Depois de alguns desastres, cheguei à conclusão que a melhor maneira era encher uma metade – a parte escrita “banana” para baixo, porque é a que vai ficar em cima e precisa ficar mais bonita – colocar o recheio com um saco de confeiteiro, fechar, esperar uns 20 segundos e colocar mais massa. Nesse tempo, as bordas ficarão mais firmes e a massa crescerá um pouco, formando uma “parede” para caber mais massa.

Recheio:

5 bananas-prata

Cerca de 1/2 xícara de açúcar

Corte as bananas em rodelas e cozinhe em fogo brando com o açúcar, até ficarem macias. Usei banana-prata porque ela não escurece com o cozimento e o creme ficará com uma cor clara. Depois de frio, despejei esse doce em um liquidificador e adicionei:

30 gramas de amido de milho

20 gramas de farinha de trigo

500 ml de leite

Açúcar à gosto

Bati tudo até ficar homogêneo e levei a

o fogo, mexendo sempre, até formar um creme espesso. Se preferir mais firme, aumente a quantidade de amido de milho. Se quiser uma cor amarelada, mais bonita, adicione 2 ou 3 gemas.Usei o recheio frio, mas não gelado.

Fiz duas massas. A primeira, que ilustra o começo deste post, ficou mais pesada, mas a cor e a aparência ficou mais bonita, com um dourado mais uniforme.

1 ovo grande

40 gramas de açúcar

220 ml de leite

200 gr de farinha de trigo

40 gr de manteiga derretida, fria

2 colheres de chá de fermento em pó

Bata o ovo com o açúcar, até espumar. Adicione o leite e mexa.

Peneire a farinha com o fermento e acrescente à mistura, mexendo sem bater.

Por fim, adicione a manteiga derretida e misture com calma.

Essa massa é menos líquida e foi preciso espalhar na forma – já untada com óleo – com uma espátula estreita.

A outra massa ficou muito mais leve e gostosa. No entanto, como as bolhas da massa eram bem maiores, acabou com um resultado diferente.

3 ovos

60 gramas de açúcar

1 pitada de sal

80 gramas de farinha de trigo

40 gramas de manteiga derretida, fria

1/2 colher de chá de fermento em pó

Bata os ovos com o açúcar e o sal até que fique claro, leve. Eu testo o ponto levantando as pás da batedeira e fazendo uma espiral. O desenho se mantém por alguns segundos.

Adicione a farinha e o fermento, peneirados. Misture com cuidado. Por último, a manteiga derretida.

A cor ficou ficou tão intensa porque usei ovos de galinha caipira, com gemas de cor bem intensa.

Por conta das bolhas grandes, as bananas ficaram com aspecto meio “tigrado”…

Mas, particularmente, gostei do resultado, ultra fofo, desmanchando na boca.

E ainda não desisti, não, pretendo testar outra receita de massa.

Esse post foi sugestão de um leitor – sinto se não encontro agora o e-mail e não me lembro do nome. Também tentei descobrir o fabricante, em vão. Não há nenhuma marca, estampa ou sinal que identifique de onde veio. Na falta da forma,  creio que dá para improvisar fazendo a massa em uma frigideira, como uma panqueca e dobrando-a ao meio.

PS: A leitora Arlete me avisa que encontrou na loja chamada Gaspeça de Londrina, na rua Sergipe, esquina com Pernambuco. O telefone lá é:  (43) 3326-1464. Custou R$48,00. Espero que eles despachem via Sedex para outras cidades.

 

Share This Post
Publicado em Culinária japonesa, curiosidades, Doces, receita | Tags , , | 66 Comentários

Accademia Gastronomica

Passei a noite do dia primeiro de abril na Accademia Gastronomica, a convite do Rosny Gerdes, para assistir à aula e falar um pouco sobre o alho negro. Não tenho o hábito de falar em público, tenho um pequeno problema na fala que me faz trocar fonemas quando estou nervosa. Foi mais uma conversa íntima, uma troca de histórias e experiências.

E, claro, todo mundo estava lá porque gosta de comer e cozinhar. Fui para o fogão também e fizemos todos um spaguetti com três alhos. Ficou ótimo.

A brandade de bacalhau levou, além do bacalhau (lombo da Dias, que se encontra nos supermercados, já dessalgado) cozido em leite, creme, tomilho e louro, batatas, azeitonas pretas e alho negro e foi processada na Termomix. Confesso que ainda não tinha visto essa belezinha funcionando. Depois ganhou um pouco de cor no forno, com queijo ralado por cima. Delícia.

O outro prato fez tanto sucesso que nem consegui fotografar. Mini shiitakes assados, recheados com uma pasta de gorgonzola, queijo cremoso e creme. Por cima, um pedacinho de alho negro. Simples, delicioso, perfeito. Espero fazer em breve aqui em casa.

A noite foi muito agradável  e nem tinha como ser ruim, comida boa, conversa boa, sem pressa, experiências, dicas e idéias novas.

Ficaram com vontade? Em breve haverá uma aula sobre foie…

Accademia Gastronomica

Rua Inhambu, 1126 – Moema
São Paulo, 04520-013
(0xx)11 5041-3277

E o alho negro pode ser comprado no Empório Santa Maria:

Avenida Cidade Jardim, 790 – Itaim Bibi
São Paulo, 01454-000
(0xx)11 3706-5211

 

 

Share This Post
Publicado em cotidiano | Tags , , , , | 7 Comentários