Produtos Japoneses no Alimentaria

A vantagem de ir a uma feira de produtos é ter contato com coisas novas e obter mais informações. A Jetro (Japan External Trade Organization) e a MAFF (Ministery of Agriculture, Forestry and Fisheries) montaram stands para divulgar produtos e a gastronomia japonesa.

Uma das coisas curiosas que vi lá foi a máquina Nespresso para chá. O chá já vem em cápsulas e basta apertar o botão. Foi lançada no Japão mas ainda não há previsão para lançamento no resto do mundo. É algo que depende muito do mercado, do consumidor.

Não costumo beber, deixou de ser um hábito há alguns anos. Pelas mãos do Alexandre Tatsuya Iida (Adega de Sake) fui apresentada a alguns sakes que já estão no mercado brasileiro. Nos stands provei outros e fiquei feliz em ver que estão trazendo muita coisa boa, de diferentes províncias. E é fabuloso perceber que, apesar de todos serem feitos de arroz maltado (koji), água e fermento, podem ser tão distintos entre si.

Provei sakes frizantes, que são fáceis de beber, diria divertidos. Também provei um sake muito gostoso com yuzu (fruta cítrica muito apreciada no Japão) que era refrescante, levemente adocicada e ácida, algo que gostaria muito de beber no verão. E, claro, sakes mais secos, alguns com aroma frutado, outros com um aroma que remetia mais a especiarias. Segundo ouvi por lá, são sakes que costumam agradar pessoas que já o hábito de beber sake e, sobretudo, o público masculino.

Aparentemente, o público feminino prefere os licores (acima, o de ume, um tipo de ameixa ácida), que pode ser utilizado em drinks ou bebido puro. Fico devendo a foto de um licor de yuzu, muito aromático, que gostei.

A Zendai está trazendo produtos da Nagatanien, que é uma marca muito conhecida por lá. O misoshiru liofilizado foi meu companheiro durante anos. Trabalhava em um lugar que não dispunha de uma cozinha, propriamente dita. Eu mantinha uns pacotes dessa sopa instantânea no armário e fazia uma porção para acompanhar meu almoço, já que havia um pote de água quente. Cada porção já vem com temperos, miso e pedacinhos liofilizados de cebolinha, tofu ou tofu frito, wakame. É uma opção para quem tem pouco tempo para o almoço ou mora sozinho, por exemplo. Outros produtos conhecidos dessa marca são os furikakes e mix para arroz (para fazer onigiri e tirashi-zushi, por exemplo). Eles também estão trazendo condimentos da S&B, outra marca bem conhecida por lá, principalmente por conta dos curries e condimentos à base de wasabi.

Há uma série de produtos que achei interessante e vou escrever sobre eles mais tarde, com mais calma.

A MAFF vai ter apresentações sobre chá e comida japonesa todos os dias, a lista eu publiquei no post anterior. Quem puder ir, vá, são apenas 24 lugares em cada aula. Hoje o chef Shinya Koike (Aizomê, Sakagura A1) estará lá a tarde toda, amanhã contará também com o Flavio Miyamura (Miya), mostrando aspectos da culinária japonesa, tanto tradicional quanto contemporânea.

Ontem assisti o chef Carlos Watanabe (Sushi-Kiyo) falar da comida dos imigrantes. Eu desconhecia a história dos primeiros restaurantes japoneses da Liberdade, por exemplo. Durante muito tempo os imigrantes não tiveram contato com o que acontecia no Japão, nem tiveram acesso a ingredientes japoneses. A comida dos imigrantes é diferente da que se faz no Japão. Eu confesso que fiquei bem surpresa com uma série de diferenças, até entender que a cozinha japonesa também evoluiu desde os tempos dos meus pais, meus avós. E há algumas coisas que são bem típicas dos nikkeis daqui: feijão com goham e tsukemono de rakkyo ou gengibre, por exemplo.

E também fiquei sabendo que haverá um grande evento em torno no chá em Shizuoka, no dia 7 de novembro. Morei nessa província por muito tempo, é uma região de grandes belezas (a maior é bem evidente, o monte Fuji) e grandes produtos (chá, arroz koshihikari, wasabi, melões, morangos, pescados). O link para o World O-cha Festival é este:

http://www.ocha-festival.jp/english/

PS: Costumo evitar colocar muitas fotos no blog para não ficar uma página carregada. Vou publicar o resto no Facebook:

https://www.facebook.com/pages/Blog-Delicia/311021185608224

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Alimentaria e Jetro

A Jetro (Japan External Trade Organization) terá um pavilhão na Alimentaria. O evento ocorre do dia 16 até o dia 19, no Pavilhão Oeste – Parque Anhembi (Rua Olavo Fontoura, 1209, São Paulo, SP ), das 13 às 21 horas. O Pavilhão do Japão  ocupará o estande I550 entre as Ruas I e J.

As empresas que exporão lá são:

Equipe Ltd. (geleia, condimento)
Hakutsuru Sake Brewing Co., Ltd. (saquê)
Japan Prestige Sake Association / Okanaga Co., Ltd. (saquê, licor)
Kanesa Co., Ltd. (condimento, sopa instantânea, molho)
Ninki Inc. (saquê)
Worldlinks Company Inc. (sopa instantânea, curry, saquê)
Yamato Comercial Ltda. (shochu, umeshu, alga wakame)

http://www.jetro.go.jp/brazil/topics/20130907557-topics

Além disso o visitante poderá assistir palestras sobre sake, fermentados, etc no pavilhão, além as aulas no palco do Alimentaria.

http://www.alimentariabrasil.com.br/Eventos-Simultaneos/Arena-Gastronomica/

Eu ainda não estou sabendo de toda programação de palestras e aulas, só sei que na terça-feira (dia 17) o Alexandre Tastuya Iida (Adega de Sake) falará sobre sakes. Eu estarei lá também.

PS: Recebi a pouco a informação dos chefs palestrantes convidados pela Jetro e aqui vai a programação:

PALESTRAS
Dia 16/09 – 17h
Chef Kenji Shiroma (Killa)
Tema: Tempero japonês na culinária nipo-peruana
Degustação: Ceviche

Dia 17/09 – 17h
Chef Carlos Watanabe (restaurante Sushi Kiyo)
Tema: A gastronomia da colônia japonesa
Degustação: Berinjela frita com missô

Dia 17/09 – 18h
Chef Daisuke Takao
Tema: Temperos fermentados japoneses
Degustação: a definir

Dia 18/09 – 16h
Chef Shin Koike (Sakagura A1 e Aizomê)
Tema: Umami (quinto sabor) na culinária japonesa
Degustação: Kabuzime de pargo

Dia 18/09 – 17h
Chef Shin Koike (Sakagura A1 e Aizomê)
Tema: Alta gastronomia japonesa
Degustação: não tem

Dia 18/09 – 18h
Chef Shin Koike (Sakagura A1 e Aizomê)
Tema: Harmonização de saquê na culinária japonesa
Degustação: 3 tipos de Ae (pastas) mono

Dia 19/09 – 15h
Chef Flavio Miyamura (Miya)
Tema: Matéria-prima japonesa na culinária contemporânea
Degustação: Salada de vieira com missô desidratado e Espuma de wasabi doce

Dia 19/09 – 17h
Chef Shin Koike (Sakagura A1 e Aizomê)
Tema: Alta gastronomia japonesa
Degustação: não tem

Dia 19/09 – 18h
Sushiman Katsuhiro Kobayashi (Sakagura A1)
Tema: O verdadeiro sushi
Degustação: sushi

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Shopping da Roça – Eu Indico

É, apesar dessa cara, gosto de massas italianas. E como quase todo mundo da minha geração, também gosto de sanduíches e hamburguer. Aliás, eu não como comida japonesa todos os dias, não. Tenho meus dias de feijoada, de angu e até mesmo dia de almoçar pastel.

O Edson me passou um gnocchi que uma conhecida dele faz. Trouxe para casa para experimentar. Bastou jogar em água fervente e aquecer a massa, que é firme mas macia, boa mesmo. As ranhuras fazem o molho (de tomate com uns pedacinhos de carne) aderir melhor à massa. Fiz meio pacote para duas pessoas e sobrou um pouco. O resto do pacote foi para o congelador. Ele também está vendendo rondeli, canelloni e outras massas, tudo muito bom.

Bom também foi o queijo provolone de búfala que experimentei lá. Salgado, sim, temperado com ervas e alho, bom como aperitivo, com aquele gostinho levemente defumado.

E nem falo do hamburguer de wagyu que de vez em quando dá para achar lá. Digo de vez em quando porque tem gente que chega a levar 10 kg! Cada hamburguer tem 250 gramas, ou seja, é coisa para quem realmente gosta de carne. Apesar de ser uma carne rica em gordura, ela não é tão indigesta, não. Aliás, fico me perguntando que tipo de gordura tem uns hamburgueres industrializados, o cheiro é tão estranho…

E também tem cortes de wagyu, linguiças, doces, facas, temperos, tábua de carne de madeira maciça, cachaças, pimentas, um Elvis rebolante e uma vitrola Telefunken ainda funcionando lá na loja. E se você não entende nada de carne ou churrasco, não se acanhe, o Edson e a Val explicam tudinho.

Mudaram-se há pouco tempo para a  Estrada Fernando Nobre 810, loja 22, do lado da padaria, em frente ao posto de gasolina. A Estrada Fernando Nobre é a que leva ao templo Budista Zu Lai, em Cotia. Quem vier ou morar por estes lados, passem lá.

A página do Facebook deles é:

https://www.facebook.com/shopping.roca?fref=ts

 

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Yakimeshi (ou Tchahan) de Kimchee, Feito na Frigideira

Outro dia perguntei para minha mãe se ela já havia comido kimchee-tchahan. Ela disse que não. Achei até engraçado, ela é fã dessa conserva coreana. Fiz. E aproveito para explicar melhor como fazer um arroz frito solto mesmo com arroz oriental e sem o fogo intenso de um fogão industrial. E pode ser feito em uma frigideira (grande, de preferência com revestimento anti-aderente).

Para duas porções de arroz, usei 2 ovos pequenos. Misturei ao arroz quente, mesmo, até que cobrisse todos os grãos. Os ovos vão formar uma cobertura sobre os grãos. Depois de refogado, essa capa de ovo fará com que o tchahan (ou yakimeshi, como falamos por aqui) fique soltinho.

Levei ao fogo em uma frigideira aquecida, com um pouco de óleo. Tenha um pouco de paciência e evite mexer demais. Deixe dourar um pouco e vire com movimentos de baixo para cima, tombando o arroz. Pode ser feito com uma espátula ou as costas de uma colher de pau. Num fogão industrial há aquela agitação toda porque a temperatura sobe muito rápido e pode queimar. Já no fogão doméstico, demora muito mais tempo para dourar e se ficar misturando demais, os grãos de arroz irão se quebrar e mudar a textura.

Depois que o arroz estiver bem aquecido, soltinho e o ovo que cobre os grãos cozido, juntei umas 2 colheres de kimchee picado, um pouco de carne assada picada, cebolinha, 1 colher de shoyu, sal. Quando tudo ficou bem quente, juntei um bom punhado de alface romana (poderia ser americana) picada grosseiramente. Servi imediatamente, para que a alface não murchasse demais e perdesse a textura.

Ah, não gosta de kimchee? Faça com o que gostar. Se for usar vegetais refogados (como cenoura em tirinhas) ou carnes cruas (porco, frango, camarão), refogue antes, tempere à gosto e deixe à parte. Junte ao arroz depois dele bem refogado. Eu faço questão da cebolinha, que dá um aroma bom ao prato.

Vai para a categoria “Cozinha do Desespero” por ser prato único, fica pronto em minutos, pode ser feito com o que tiver na geladeira e satisfaz.

PS: Aqui está o video de como fazer um arroz frito soltinho, mesmo em uma frigideira comum. No caso, fiz com alface e vegetais.

 

 

 

 

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Costelinha de Porco no Shio-Koji e Gochujang

A pasta de pimenta coreana gochujang tem uma cor fabulosa. Se não conhece, experimente. Geralmente é vendida em potes retangulares. Tem uma consistência de goiabada, é bem densa e, apesar da cor, não é tão picante quanto parece. Gosto de usa-la em marinadas e refogados. Já o shio-koji tem a propriedade de amaciar a carne e mudar o cheiro dela além de salgar. É um prato que não dá quase trabalho.

Para cerca de 600 gramas de costelinhas, usei 2 colheres de sopa de shio-koji e um pouco de pasta de pimenta coreana (gochujang). Misturei tudo e coloquei em um saco plástico. Fechei bem e deixei na geladeira marinando por um dia. Quanto mais tempo marinar, mais salgado irá ficar.

Retirei do saco, passei rapidamente por um fio de água só para retirar o excesso e levei para a grelha. Poderia ter levado ao forno mas essa grelha, apesar de não ser charmosa, economiza gás e trabalha bem com porções pequenas. Vire eventualmente e asse em fogo médio.

Comi com arroz e verduras refogadas.

 

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Charcutaria, Conservas, Pães com Fermento Natural

Na próxima segunda-feira, no Lena Labaki Catering (Rua Jose Antonio Coelho, vila Mariana), curso de charcutaria com Mario Portela. O curso tem previsão de duração de 6 horas, começa às 8 da manhã, para um grupo pequeno (10 pessoas). A data do folder aí em cima está errada, é 16/09. Ainda haviam algumas vagas. Contato com o próprio Mario Portela pelo e-mail mariocharcutaria@yahoo.com.br.

Também na segunda-feira, curso de embutidos, curas e conservas com o André Mifano, das 19 às 21 horas, na Escola Wilma Kovesi. Ele vai fazer em aula linguiça fresca, apresentar peixe curado em kombu e em açúcar, sal e ervas. Também vai ensinar a fazer conserva de pepino e peras e explicar o processo de conservação.

E como muitos leitores se interessam por pães com fermentação natural, um workshop que pode ser muito interessante, nessa quarta-feira e quinta-feira com a Adriana Lopez na Wilma Kovesi. Não sei se ainda há vagas. Das 19 às 22 horas e além de aprender a alimentar o fermento e fazer os pães, vão aprender também a usar outras matérias-primas e pôr a mão na massa.

 

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Salada de Rosbife, Mizuna, Daikon e Wasabi

A primeira vez que comi salada de mizuna e daikon foi com tofu. Confesso que achei meio sem-graça. Com rosbife virou um prato único, que satisfaz. Aproveitei para usar o wasabi (o verdadeiro, não a mistura de raiz-forte e corante que é comercializado em tubos ou em pó que costuma ser encontrado por aí) ralado congelado que ganhei do chef Adriano Kanashiro do Momotaro.

Vem em um sachê em formato de manga de confeiteiro. As instruções mandam manter congelado e, depois de descongelado, usado em 5 dias. Eu preferi cortar um pedaço e voltar com o precioso para o congelador. É comercializado pela Yamato, mas não vi nas mercearias da Liberdade.

Para o rosbife, usei um pedaço de mignon. Dourei em fogo forte numa frigideira com um pouco de óleo. Depois levei ao forno por cerca de 30 a 40 minutos. Deixei esfriar, levei à geladeira. Depois de bem frio, fatiei fino. Uma parte usei na salada, a outra fica para amanhã ou depois.

A salada nada mais é mizuna e nabo (daikon) cortado em tirinhas. Comentei sobre essa verdura aqui:

http://marisaono.com/delicia/?p=6418

Se não encontrar mizuna na feira, usei alface ou outra folha que goste. O daikon do tipo “aokubi” (que tem a parte de cima esverdeada) é mais macia e com menos cheiro, além de ter um sabor mais suave.

Para o molho:

1 colher de chá de wasabi

2 colheres de shoyu

1 1/2 colher de vinagre

3 colheres de óleo

Misture tudo. Como o wasabi estava congelado, piquei com uma faca para que misturasse melhor. Faça o molho só na hora de servir, porque o aroma do wasabi fresco se perde rapidamente. Se não encontrar esse wasabi congelado, uso o de tubo.

 

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Produtos – Resumo dos Últimos Dias

Encontrei há algum tempo, na Liberdade, esses mini pimentões. Não são pimentas, são pimentões em tamanho reduzido, mesmo. Devem de ficar bonitos recheados. Fora isso, nenhuma diferença com o outro. Também tinha amarelo. Na Mercearia Oriental, na rua dos Estudantes. Custou R$3,90 a bandeja.

Também na Mercearia Oriental encontrei esse chá verde em pó de Shizuoka. Não, não é matcha. É apenas chá que foi triturado. A gente faz chá com ele, o pó acaba assentando no fundo da xícara. Ao contrário do que muita gente pensa, nem todo chá verde é amargo ou taninoso. Sou suspeita, morei muito tempo na província de Shizuoka. Os chás que consumia por lá costumavam ser delicados, aromáticos. Fico pensando se não funcionaria em um bolo. Provavelmente ficaria amarelado, chás verdes não costumam resistir muito ao calor.

Sementes de milho doce da Embrapa. Dando uma pesquisada sobre variedades de milho doce, encontrei uma página da Embrapa sobre 3 variedades. Diziam que poderiam oferecer amostras se houvesse disponibilidade em estoque. Escrevi e me enviaram um quilo de sementes de milho Superdoce e Doce Cristal. Veremos no próximo verão. Para quem não sabe, as variedades de milho doce são… doces. Possuem pouco amido e não prestam para fazer pamonha. Normalmente são produzidas para serem consumidas verdes, mesmo, cozidas ou assadas. Costumam ser mais macias (exatamente por conta de terem menos amido). A página da Embrapa é esta:

http://www.cnph.embrapa.br/paginas/produtos/cultivares/milhodoce_doce_ouro.htm

Batata-doce de polpa amarela, casca vermelha quase roxa. Encontrei no Varejão do Ceagesp. Para quem está de frente do relógio, fica na ala esquerda, quase no final da feira. Tem da outra batata, chamada de “japonesa”, com casca mais rosada e também tinha batata-doce roxa (polpa roxa). Essa, para mim, é novidade. Muito, mas muito doce, cremosa, sem fibras. Ficou boa cozida no vapor e também assada. Estava a R$4,00/kg.

 

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American Dog

Há muito tempo estou devendo essa receita. Não fiz até agora por um motivo: não gosto de american dog. Verdade.

American Dog é um lanche feito com salsicha e coberto com uma massa parecida com a de bolinho de chuva. É frito. Pode ser feito em minutos e era algo que as crianças japonesas adoram. Aparece também em barraquinhas, nos festivais de verão e pode ser encontrado em lojas de conveniência. A massa é adocicada. O açúcar entra por outro motivo, além do sabor: dá uma bela cor dourada. Fiz a versão mini porque acho mais bonito e porque é mais fácil de fritar. Uma salsicha inteira exige uma panela maior e muito mais óleo.

4 salsichas aferventadas e cortadas em 3

1 xícara de farinha de trigo

1 colher (de chá) de fermento em pó

1 colher (de sopa) de açúcar – se preferir mais doce, aumente para 2 colheres

1 ovo

Cerca de 50 ml de leite

1 colher (de sopa) de óleo

Farinha de trigo para polvilhar

Palitos

Espete um palito em cada salsicha, no sentido do comprimento.

Passe as salsichas em farinha de trigo. Reserve.

Aqueça óleo em uma panela funda. Recomendo uns 4 a 5 cm de óleo na panela.

Enquanto o óleo aquece, misture a farinha com o fermento e o açúcar. Junte o ovo e o leite. Misture. Por fim, o óleo. A massa ficará parecida com a de um bolinho de chuva, meio cremosa.

Mergulhe as salsichas nessa massa, cobrind0-as bem. Segurar pelo palito ajuda. Talvez seja necessária a ajuda de uma colher. Escorra o excesso e frite em óleo aquecido, mas não quente demais. Frite até dourar. Escorra em papel absorvente e sirva com ketchup.

Bem, eu aproveitei e experimentei a massa com maçãs. Ficou bom, os pedaços de maçã não cozinharam completamente, ficaram ainda crocantes (usei maçã Fuji). Acho que ficaria bom também com bananas bem firmes, não muito maduras.

 

 

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Curso de Docinhos para Festas na Escola Wilma Kovesi

Outro dia me perguntaram sobre cursos de docinhos para festas. Sinto se não me lembro se foi no Facebook, Twitter, e-mail ou comentários do blog. De qualquer forma, para quem está interessado, nesta sexta-feira, Carole Crema ensina a fazer docinhos lindos e especiais: Brigadeiro Amargo, Fondant Praliné, Waffer de Gianduia, Tartalette de creme brulée, Toucinho do Céu de Pistache, Canela Gold e Camafeu de Nozes com Coco.

Mais informações aqui:

http://wkcozinha1.campaignsender.com.br/ver_mensagem.php?id=H|1789|186062|137773633509275700

Ou no site da escola:

http://www.wkcozinha.com.br/new/

 

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