Néctar de Abacaxi

Outro dia falei sobre fazer chá gelado sem ferver água. Técnica parecida rende um refresco. Faço isso com abacaxi. Minha mãe não gosta do suco dessa fruta porque ela fica viscosa quando bato a polpa no liquidificador.

É bem simples. Basta picar abacaxi em pedacinhos, colocar em um jarro com água e deixar uma noite na geladeira. Adoce à gosto. Faço isso com frutas que estão muito ácidas. Já vi quem fizesse o mesmo com cascas (bem lavadas!) dessa fruta. O sabor é suave, claro.

Depois de beber todo o líquido, costumo adicionar mais água, dar uma leve amassada e deixar gelar novamente. Aí vira uma água saborizada.

E para não ficar abrindo e fechando a geladeira várias vezes por dia, tenho usado uma garrafa térmica. Essa aí tem muitos anos, é de uma época em que eu trabalhava em uma indústria de plástico (temperatura média, no verão, de 36ºC, no inverno era um pouco melhor) e precisava beber muito líquido.

 

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Curtas Sobre Restaurantes Chineses em SP

O Ton Hoi reinaugura dia 31,  a partir do jantar. Esteve fechado para reformas e os fãs reclamaram. Creio que fui duas vezes apenas e quero voltar lá para comer as massas.

Estive outro dia no Jardim Meio Hectare. Comemos arroz chop suey, gyoza e camarão ao molho picante (a pimenta era tostada, com um aroma bem diferente dos que andei provando). Porções grandes e tudo estava gostoso, alimentou bem 3 adultos. Só lamento que eles não tinham pão no vapor para limpar o molho do camarão. Em um dia em que muitos restaurantes da Liberdade estavam com fila de espera, pudemos sentar assim que chegamos. Paguei R$85,00, com 3 refrigerantes e mais 2 rolinhos primavera, comidos por pura gula.

E o Rong He abriu uma filial na rua Tutoia nº312  (Paraíso). Ainda não fui lá. Aliás, não consegui mais entrar nesse restaurante, sempre que passo a fila é enorme…

 

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Bolinho de Chuva de Banana

Ora direis, bolinhos de chuva? Todo mundo sabe fazer. Não é uma receita excepcional. De diferente em o fato que esses bolinhos não foram por mim. Confesso, fiz um pouco de manha e pedi para minha mãe fazer a massa.  Aliás, gosto muito de comer a comida feita pelos outros. E não é raro eu namorar um PF ou marmitex… Isso acabou virando meu jantar.

3 ovos

1 xícara de açúcar

150 ml de leite quente

3 xícaras de farinha

1 colher (de sopa) rasa de fermento em pó

4 bananas-prata amassadas

Separe as claras das gemas. Bata as claras em neve, adicione o açúcar, bata mais um pouco, adicione as gemas, torne a bater.

Despeje o leite bem quente sobre os ovos batidos e misture.

Peneire a farinha com o fermento e acrescente à mistura anterior. Misture com uma espátula até incorporar bem. Adicione as bananas amassadas por último.

Frite em abundante óleo aquecido, pingando porções do tamanho de uma colher de chá. Caso dourem demais, abaixe o fogo. Acomode-os depois de fritos sobre papel toalha para retirar o excesso de gordura.

Se gostar, polvilhe com canela em pó.

 

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Chás Gelados

Eu costumo tomar chá. Ultimamente mais, por conta da dieta. Não, não creio que chá ajuda a emagrecer. O problema da dieta é a questão da saciedade. Sinto vontade de “algo mais” e para evitar beber algo calórico, resolvi partir para os chás. O chá verde costumo deixar para um momento de relaxamento, tento desfrutar o aroma com calma.

Costumo tomar alguns chás gelados. O oolong é um deles. Chás à base de trigo, arroz ou cevada chinesa (hato-mugi) tostados também gosto deles gelados. Geralmente parto do chá quente, despejo sobre muito gelo e coloco em uma garrafa térmica para ir tomando aos poucos. Mas também faço chá de uma outra maneira.

No caso do chá oolong e do chá de frutas (à base de hibiscus, por exemplo), simplesmente coloco os saquinhos de chá direto em água fria (filtrada ou mineral) em um jarro e coloco na geladeira. Costumo fazer isso à noite e no dia seguinte tenho um chá cristalino e gelado.

Vantagens: não dá o mínimo de trabalho e o chá não fica turvo.

Desvantagens: leva mais tempo para ficar pronto e o aroma e sabor ficam mais discretos, é preciso usar mais chá.

Só usei essa técnica no oolong e chás à base de hibiscus (chás de frutas vermelhas, de morango, etc). Não experimentei com chá preto nem com chá mate. No caso de chás (ou melhor, tisanas) ditas medicinais, acho melhor seguir as instruções da embalagem.

PS: Li por aí que há quem faça chás colocando o pote em um lugar ao sol. No entanto, embora pouco provável, há a possibilidade de algum microorganismo nocivo se desenvolver, já que essa água ficará morna por várias horas, mas não quente o suficiente para esterilizá-las. Já usando água potável e na geladeira, esse risco é muito, muito menor ou quase nulo. Lembre-se: a água que você bebe deve ser segura.

 

 

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Pudim de Laranja e As 8 Dúzias de Laranjas

Outro dia topei com uma oferta tentadora: 1 saco com 20 kg de laranjas a R$12,80. Trouxe para casa. Renderam 8 dúzias. Dei algumas aqui e acolá. Não eram doces, mas serviam para fazer refresco. Fiz bolo de laranja, dei para os vizinhos. Mesmo assim ainda estou com algumas por aqui.

Antes de ir para a receita, repararam que brasileiro não é muito fã de doces feitos com laranja? Pois é, podem procurar por sorvete de laranja. As marcas mais conhecidas não fabricam. Biscoito waffle. Também não tem. Gelatina sabor laranja. Não. Parece que por aqui, laranja só tem vocação para refresco.

Nesse pudim usei laranjas, ovos, açúcar, leite em pó e coco ralado. Leite em pó porque ultimamente estamos consumindo pouco leite e queijo e porque o pudim ficou menos ácido. O coco ralado, na verdade, é bagaço de coco, que sobrou depois que passei um coco pela centrífuga e tirei o leite. Já comentei sobre o uso do extrator de sucos aqui: http://marisaono.com/delicia/?p=279 e aqui: http://marisaono.com/delicia/?p=5001

6 ovos

100 gramas de açúcar (mais ou menos, dependendo do gosto)

120 gramas de leite em pó

500 ml de suco de laranja

60 gramas de coco ralado ou bagaço de coco

Bata os ovos com o açúcar. Adicione o leite em pó e bata mais um pouco. Ferva o suco de laranja e adicione à mistura de ovos, ainda quente. Junte o coco

Forre  7 formas para pudim ou uma forma de pudim comum com calda de açúcar queimado. Despeje a mistura nas formas e leve para assar em forno médio, em banho-maria, até ficar um pouco firme no centro. Retire do forno, deixe esfriar e leve à geladeira até a hora de servir.

Se não quiser usar coco, dispense. É que eu gosto daquela camada que fica sobre o pudim. Aliás, a textura do pudim é bem delicada, mais para flan.

 

 

 

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Sui Gyoza ou Shuijiao (Gyoza Cozido)

Eu já escrevi sobre gyoza  (jiaozi). Para quem perdeu, aqui estão:

Yaki gyoza (gyoza assado na chapa) 

Ebi gyoza (gyoza no vapor, de camarão)

Guo Tie (gyoza aberto, na chapa)

E o jeito que costumo dobrar os gyozas aqui em casa

Dessa vez, é o gyoza cozido, com uma massa mais grossa, com uma textura que lembra a do udon. Não encontro uma palavra para traduzir a expressão “mochiri”. É aquela textura macia, porém um pouco pegajosa, resistente.  É uma receita com pouco ingredientes. No entanto, e por isso mesmo, não é tão simples de executar. Detalhes fazem a diferença no resultado final.

Eu gosto de comer quente, com molho de soja, vinagre e óleo de pimenta (rayu).

Massa:

200 gramas de farinha de trigo

110 ml ou um pouco mais de água fria

1/2 colher de chá de sal

Recheio

150 gramas de porco picada

300 gramas de acelga

Sal

Pimenta-do-reino

1 colher de chá de gengibre ralado

1 dente de alho amassado

1 colher de sopa de shoyu (molho de soja)

1 colher de sopa de óleo

Cebolinha picada

Primeiro prepare a massa. Misture a farinha com o sal e adicione a água. Talvez seja necessário adicionar mais um pouco de água. Misture até formar uma massa firme. Sove um pouco (uns 5 minutos) e forme uma bola. Cubra com filme plástico e deixe descansar por 30 minutos (em dias frios, um pouco mais).

Enquanto isso, prepare o recheio.

 

Bata a acelga no processador de alimentos. Tempere com sal e deixe de lado, irá soltar água. 

Bata a carne de porco no multiprocessador até formar uma bola de massa. Isso vai proporcionar um recheio mais coeso, que não se desmancha.  Adicione o gengibre, alho, shoyu e pimenta-d0-reino e bata mais um pouco. Escorra a acelga picada e esprema entre as mãos, retirando o excesso de água.

No final, em volume, vai ter mais ou menos a mesma quantidade de acelga e carne moída. Adicione o óleo e a cebolinha picada (à gosto) e misture bem.

Sove a massa, dobrando e pondo toda sua força em cima dela. Sim, cansa um pouco. Evite adicionar farinha. Trabalhe a massa até que ela fique bem lisa. Embrulhe e deixe descansar por mais 15 minutos. Achate um pouco, faça um buraco no meio e vá alargando, formando uma rosca. Divida em porções pequenas (cerca de 30, um pouco mais, talvez).

Abra cada porção, recheie e coloque em uma superfície polvilhada com amido de milho ou fécula de batata. Eu costumo abrir um pouco mais grossa que a massa de gyoza assado na chapa. Como fica difícil dizer o quanto, digamos que da espessura de umas 4 ou 5 folhas de papel.

Ferva 2 litros de água. Adicione os gyozas de uma vez. Mantenha o fogo alto até que a água volte a ferver. Adicione então 1 xícara de água fria e abaixe o fogo. Sim, esqueça tudo o que aprendeu sobre cozinhar macarrão, gyoza é outra história. Essa técnica costuma ser aplicada no udon e no soba. Tampe e deixe cozinhar por 5 minutos. Retire com uma escumadeira e sirva.

Quanto à porções, se for para comer só isso, eu diria que serviriam 2 pessoas. Se for como entrada, até 6 porções.

E existem outros recheios. O mais curioso (e que ainda não experimentei) é o de salsão picado com ovos mexidos.

 

 

 

 

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Croquete de Okara e Abóbora

Outro dia fiz croquetes de resíduo de soja, batata e carne moída.  Ficaram bons. Hoje improvisei, usando um resto de abóbora cozida que refoguei com um pouco de alho, sal e pimenta-do-reino. Juntei resíduo de soja até formar uma massa quase coesa, que mantivesse o formato quando enrolada. Como tinha também um pouco de queijo coalho, ralei e misturei. Poderia não ter usado nada ou usado queijo parmesão. Depois foi só enrolar, passar na farinha de trigo, ovos e farinha de rosca. Fritei e, como diz a Neide Rigo, nhac.

PS: o resíduo de soja tem uma capacidade de absorver sabores. Se não gosta de alho, não coloque, porque junto com o resíduo ele vai dar um sabor que vai parecer muito mais intenso.

 

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Quiosque Bombay em Belo Horizonte

Inaugurou na semana passada, no shopping Pátio Savassi. Av. do Contorno, 6061 – Funcionários.

Horário de funcionamento: Segunda à sábado das 10:00 às 22:00h e nos domingos e feriados: das 14:00 às 20:00 h

Agora alho negro e dezenas (talvez mais de uma centena) de especiarias estão acessíveis na cidade.

Para saber o endereço de outras unidades:

http://www.bombayherbsspices.com.br/site/lojas.php

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Dia do Alimento (E O Que Tinha Para Comer)

No Twitter brinquei que no dia do alimento,  iria comer apenas o que havia em volta da casa. E, apesar do longo período sem chuvas, tenho ainda mais do que serralha e bredo para comer. Acima, framboesas pretas.

Manjericão é uma das ervas que tenho à mão, além de alecrim, tomilho, cebolinha, orégano, alfavaca, hortelã-do-norte.

Physalis-camapu-saco-de-bode está sofrendo com a falta de água: os frutos não estão muito suculentos, mas comíveis.

Pitangueira pitangou e os pássaros até deixam alguns para a gente comer.

Almeirão cresce sem muita exigência.

Alho-porro passou do ponto, está duro, mas ainda pode ser comido bem cozido.

Nirá (chamado também de alho japonês) está se recuperando de um ataque de ferrugem. Comível também.

Couve está sentindo falta de água também.

Fuki ou ruibarbo japonês: come-se os talos.

Aspargo, único.

Mandioca. Se cavar, tem.

E espinafre, creiam, nasce aqui e ali e acolá. As sementes se espalharam, fugiram do canteiro e ainda encontro um punhado.

 

 

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Tapioca Enrolada de Arroz

Eu gostaria de dizer que isso é Cheong Fun, massa de arroz cozida no vapor e enrolada. Mas não posso. Primeiro porque não é cozida no vapor e sim em uma frigideira retangular que uso para fazer tamagoyaki. Pensei no fato em que muita gente não tem uma panela para cozimento no vapor. Em segundo, porque muitas receitas recomendam o uso de amido de trigo, arroz glutinoso, coisas que já sei que muitos leitores não vão encontrar no supermercado.

Isso é uma adaptação. Ou seria uma reinterpretação? Enfim, para quem quiser provar o cheong fun, vai precisar ir à Liberdade. Esse dá para fazer em casa, com uma frigideira de fundo grosso. O recheio pode variar. Usei um resto de porco assado, mas poderia ter usado camarão seco re-hidratado e picado. Ou nada, servindo com um molho saboroso, amendoim picado.

150 gramas de arroz cru

450 ml de água

50 gramas de polvilho doce

40 gramas de amido de milho

1/2 colher (de sopa) de sal

Óleo para untar

Cebolinha picada

Porco assado picado ou camarão seco, hidratado, picado. Ou frango. Ou nada, nem cebolinha

Lave o arroz e deixe de molho em água fria por 4 horas. Escorra em uma peneira.

Coloque o arroz e a água em um liquidificador. Triture até que o líquido fique liso. Sinta-o entre os dedos, não haverá grumos. Adicione o polvilho, o amido e o sal e bata mais um pouco.

Unte uma frigideira com fundo grosso e leve ao fogo baixo. No caso, eu usei uma frigideira retangular, própria para tamagoyaki. Ela tem as paredes bem grossas e o formato proporciona rolinhos uniformes. Aproveite e unte também uma assadeira ou pratos que irá usar para acomodar os rolinhos já prontos. Enquanto quentes, são muito grudentos. Eu preferi misturar cebolinhas à massa, mas não é obrigatório. Ela pode ser polvilhada sobre a massa, já na frigideira.

Antes de despejar um pouco da massa na frigideira, misture bem. É que o amido tende a assentar no fundo. Espalhe a massa de maneira que fique uma camada uniforme. Cozinhe até que ela fique transparente e comece a soltar dos lados. Se for usar algum recheio, salpique sobre ela antes que endureça. Enrole com a ajuda de uma espátula.

Esses rolinhos são macios, um tanto quanto pegajosos. Caso prefira, aumente a quantidade de amido de milho e polvilho, para uma consistência mais firme.

Eu prefiro comer só com shoyu, mas é possível  preparar algum molho, picante ou não e servi-lo polvilhado com amendoim triturado ou gergelim torrado. Fica a seu critério. E eu gostei delas mesmo frias.

E, por fim, uma pequena curiosidade. Resolvi tentar fazer esses rolinhos na frigideira porque meu fogão está fora de prumo. Quando tentei pela primeira vez, na panela de vapor, a massa ficou muito mais grossa de um lado e fina demais do outro. Entre procurar calço para o fogão para nivela-lo, acabei procurando uma outra forma de cozimento.

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