Wagyu

Hoje fui ao Senac Aclimação para assistir à palestra e o workshop a respeito do wagyu ou Kobe Beef. E percebi que sei muito pouco a respeito de carnes e gado. Não sabia que são mais de 35 raças diferentes criadas no Brasil. No Paraná, só vi Nelore. Do Wagyu, só conhecia o de pelo preto e o castanho, não sabia da existência do mocho e do de chifre curto e nada sobre a criação deles no Brasil. O Brasil exporta muita carne, mas também importa cerca de 30 mil toneladas por ano de carne premium. Ou seja, para quem pretende investir, há uma boa possibilidade nesse nicho de mercado.

Mas, claro, não basta criar. A associação de produtores espera poder normatizar a carne, seguindo avaliações da cor, brilho e consistência da carne, da gordura e do rendimento da carcaça. No Japão ela pode entrar em uma das 15 categorias distintas. Isso vai levar tempo. Eu cheguei a provar Wagyu no Japão. Bem, pelo preço, não era nenhum Matsuzaka (considerada a melhor carne de todas, se não me engano, abatem apenas uns 30 animais por ano). Na etiqueta pregada na bandeja, havia o número do animal cadastrado. Para saber mais sobre o que você vai comer, era só acessar a internet. O grande desafio é adaptar tanto o animal quanto o processo de criação ao Brasil. Ainda são muito poucos criadores, boa parte concentrada no Estado de São Paulo.

O chef Satoshi Sato, do Rangetsu de Ginza (Tokyo), explicou que os cortes são diferentes por lá: O kata engloba peito, acém, paleta, pescoço. O Tokuri toma todo o traseiro do animal (alcatra, patinho, coxão duro, coxão mole, maminha, lagarto). Bara é a região das costelas e barriga (ponta de agulha, costela, fraldinha) e a parte do contrafilé, nas costas do animal, é o Rossu. No restaurante onde ele trabalha, a carne passa por um processo de maturação, para que desenvolva ainda mais sabor.

E a questão da gordura? O Wagyu é conhecido pela carne marmorizada e pela quantidade de gordura, sobretudo no contrafilé. Bem, nem tudo é colesterol. É rico em ácidos graxos insaturados, como o ácido inolúrico e o ácido oleico. Ou seja, o Wagyu tem 20 a 25% de gordura, mas não é sebo, é uma gordura saborosa.

Com a carne produzida no Brasil, Sato preparou um croquete de nikujaga (que eu publiquei aqui: http://marisaono.com/delicia/?p=151) ou seja, um croquete de batata, cenoura, cebola, carne, dashi, shoyu, mirin. Cremoso e adocicado.


Também preparou um mil-folhas de Wagyu. Entre as fatias de carne, fatias de cará e de beringela, tudo regado com um molho à base de shoyu, mirim, maçã ralada, gengibre, alho, cebolinha, óleo de gergelim e nabo ralado.

Por fim, um beef stew de costela de Wagyu. Nesse prato pude perceber que as fibras desse animal são bem mais finas, um bocado bem cozido não desfia: desmancha na boca.

A Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa (Bunkyo) em breve disponibilizará mais material no site deles sobre esse assunto: http://www.bunkyo.bunkyonet.org.br/

E, por fim, foi muito bom conversar com o chef Shinya Koike (Aizome), chef Adrianao Kanashiro, o Claudio Sampei que até agora só conhecia virtualmente e encontrar leitores do blog. Última nota curiosa: morei durante muitos anos bem próximo do estabelecimento do pai do Adriano. Conheci o pai, mas não ele.

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Pão de Resíduo de Soja

Aqui em casa costumamos fazer tofu. Para quem quiser se aventurar a fazer em casa, publiquei uma receita de kinugoshi tofu (quase um flan de leite de soja) aqui: http://marisaono.com/delicia/?p=3243

Comemos o tofu, mas sobra o resíduo (conhecido como okara). E ele não é disperdiçado. Seco no forno, em fogo baixo, vira uma farinha sequinha que rende uma boa farofa. Misturado com ovo, temperos e um pouco de farinha, vira um bolinho parente do falafel. Desta vez fiz um pão, que ficou com uma consistência muito boa. Não consigo encontrar a expressão correta para “mochiri”. Seria macio, úmido, um pouquinho pegajoso, nada farelento. Deu para entender?

500 gramas de farinha de trigo

30 gramas de farinha de glúten

5 gramas de melhorador

10 gramas de fermento biológico seco (costumo usar o instantâneo)

30 gramas de açúcar

8 gramas de sal

300 gramas de resíduo de soja

1 ovo

Água morna

30 gramas de manteiga ou margarina

Misture as farinhas, o açúcar, sal, fermento, melhorador. Adicione o farelo, o ovo batido com um pouco de água e vá misturando, sovando e acrescentando água até formar uma massa macia. Adicione a manteiga amolecida. Sove mais um pouco.

Deixe crescer em local aquecido, coberto com um filme, para não ressecar.

Depois de crescido, abaixe a mass com o punho fechado. Divida em porções, forme bolas e deixe crescer por 10 minutos.

Abra cada porção com um rolo, enrole e coloque em uma assadeira. Eu coloquei no forno (desligado) com uma tigela grande, cheia de água quente no “chão” do forno. Assim cresceu com umidade. É que era um dia frio e o ar anda seco demais.

Depois de bem crescido, pincelei com gema batida e levei para assar em forno quente, pré-aquecido, até dourar.

Ficaram uns grãozinhos de soja no meio da massa.

O melhorador eu compro em atacadistas, em pacotes de 1 kg. Para quem não costuma fazer muito pão, pode encontrar em supermercados, em sachês. A farinha de glúten eu compro em empórios. E resíduo de soja também aparece (às vezes) nos empórios. Antigamente ganhava de graça quando comprava um tofu.

 

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Copiando e Postando

Encontrei isso agora:

http://www.almanaqueculinario.com.br/receita/massas/pao-de-forma-shoku-pan-21788.html

Que é a MESMÍSSIMA RECEITA E FOTO do shoku pan que publiquei aqui:

http://marisaono.com/delicia/?p=666

Assim como o do kasutera (pão-de-ló à moda japonesa), inclusive com a marca d’água do blog:

http://www.almanaqueculinario.com.br/receita/bolos-e-tortas/pao-de-lo-japones-kasutera-21824.html

http://marisaono.com/delicia/?p=694

E nada dos créditos…

 

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Wagyu – Palestra e Workshop

Esta é quentinha e rapidinha: Palestra e workshop sobre o wagyu no dia 6 de setembro, das 14 às 17 horas no Senac Aclimação. Vagas limitadas, corram.

Informações completas aqui:

http://www.bunkyo.bunkyonet.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1220%3Apalestra-e-workshop-carne-wagyu-uma-iguaria-japonesa&catid=80%3Anoticias-2011&Itemid=122&lang=br

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Fermento Natural de Yuzu

Depois da aula da Mari Hirata, estou fermentando coisas e coisas. A idéia de usar yuzu não é minha, pesquisando, encontrei esse site com várias receitas de fermentos e pão, muito interessante:

http://members3.jcom.home.ne.jp/yeast/content/koubo/yuzu/index.html

Para fazer o fermento basta cortar 100 gramas de yuzu em pedaços, colocar em um pote com bastante espaço, junto com 200ml de água mineral e 20 gramas de açúcar. Todos os dias abria a tampa, deixava arejar um pouco e voltava a tampar. Depois de 3 ou 4 dias, o caldo estava cheio de bolhinhas bem miúdas. Coei e medi.

A segunda fase foi acostumar esse fermento a outro ambiente. Para cada 100 ml de caldo fermentado, adicionei 100 gramas de farinha. Coloquei em um pote grande e cobri a boca com um guardanapo. Prendi com um elástico. Depois de fermentado – vai aumentar até 3 vezes no volume – juntei mais 200 ml de água e 200 gramas de farinha e deixei fermentar novamente. Depois disso, passei para o pão.

Para os pães, usei 200 gramas de fermento de yuzu, um pedacinho de fermento de pão – pedacinho mesmo, meia colhe de café, por aí – 500 gramas de farinha, 15 gramas de açúcar e água. Sovei por algum tempo e adicionei 7 gramas de sal. Tornei a sovar, até formar uma massa macia. Fermentei, dividi, modelei e deixei fermentar novamente, antes de levar ao forno quente.

Para o outro pão, adicionei 50 gramas de farinha de glúten. A diferença na textura foi impressionante: massa mais consistente, bolhas menores, textura menos farelenta.

E quanto ao sabor? Ambos ficaram muito bons, não eram excessivamente ácidos, o aroma também não era tão forte – alguns fermentos desenvolvem um aroma de algo estragado. O curioso é pensar em um fermento feito de algo tão ácido quanto o yuzu e não ser mais ácido que um fermento feito a partir de batatas. Bem, isso é um assunto para pensar, pesquisar, estudar…

 

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Rare Cheese Cake Diet

A primeira vez que provei essa sobremesa, fiquei surpresa com a leveza. O creme desaparecia na boca. Não é do tipo de cheese cake que estamos acostumados a ver por aí. É uma mousse de queijo, com um toque de baunilha sobre um fundo. No Japão usam um disco fino de pão-de-ló. Substituí por uma crosta de biscoito porque é muito mais fácil. Não vai ao forno, é fácil e não levou nada de açúcar. Mas se preferir o açúcar, substitua na mesma medida. Usei adoçante culinário.

Crosta

100 gramas de biscoito diet integral (usei um que continha castanhas)

50 gramas de manteiga amolecida

Recheio

75 gramas de cream cheese (usei o light)

1 gema

50 ml de leite

1 colher de sopa de adoçante culinário

1 colher de chá (rasa) de gelatina incolor em pó

200 ml de creme de leite gelado

3 colheres de sopa de adoçante culinário

Gotas de essência de baunilha

Triture os biscoitos no processador de alimentos. Adicione a manteiga, misture bem e despeje em uma forma de 18 cm de diâmetro. Espalhe e comprima com as costas de uma colher. Reserve.

Hidrate a gelatina em pó em uma colher de água. Reserve.

Bata a gema com a colher de adoçante, até ficar de cor clara. Enquanto isso, aqueça o leite. Despeje o leite quente sobre a gema, misture bem e leve ao fogo bem brando até engrossar. Retire imediatamente do fogo. Adicione a gelatina e misture bem. Espere amornar um pouco e adicione o cream cheese. Misture bem. Deixe esfriar.

Bata o creme de leite. Adicione as 3 colheres de adoçante e bata até formar um creme leve e fofo. Adicione metade do chantilly ao creme de queijo frio. Misture bem, sem bater. Adicione o restante do creme batido, aromatize com baunilha e misture bem, com movimentos suaves de baixo para cima.

Despeje sobre a crosta de biscoito. Alise a superfície. Se tiver dotes artísticos, reserve um pouco do creme, coloque em um saco de confeitar e faça pitangas, cobrindo a torta. Eu preferi passar a espátula e deixa-la lisa.

Leve à geladeira até ficar firme. Se gostar, acompanhe com uma calda de frutas.

 

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TOPBLOGS 2011

Inscrevi o blog no TOPBLOGS 2011, como podem ver no link na barra à direita. Na primeira e segunda fases, o voto popular é o que vai definir os finalistas. Só é válido um voto por e-mail ou conta do Twitter.

Para votar no Delicia, clique no link ao lado ou siga esse link:

http://www.topblog.com.br/2011/index.php?pg=Busca&c_b=28141732

 

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Macarrão de Amido de Milho

Não resisto a uma coisa diferente. No sábado encontrei esse macarrão feito de amido de milho. Nunca tinha visto, nunca provei. Não sei como é feito, mas tenho a impressão de que se trata de amido tratado com algum álcali para gelatinizar. Parece com o macarrão de feijão verde, mung bean, harusame, só que tem uma cor amarelada, bem pálida. Cozido, é clarinho como o harusame mas é bem mais macio, lembrando o somen. Fiz com vegetais.

Coloquei o macarrão em um recipiente com água e esperei hidratar. Escorri e cozinhei em água fervente. Escorri, lavei com água fria e deixei escorrendo.

Refoguei separadamente: cebola em tirinhas, brócoli, aspargos em tiras (cortadas pelo comprimento), pimentão verde e vermelho e cenoura em tirinhas. Tudo foi temperado com uma pitada de sal. Depois foi a vez de refogar carne em tirinhas com alho. Temperei com sal e um pouco de molho de soja. Engrossei com um pouco de amido de milho e um pouco de caldo de galinha. Adicionei os vegetais e o macarrão, misturando de vez em quando até aquecer bem. O caldo praticamente sumiu. Poderia ter finalizado com um pouco de óleo de gergelim. Não exagerei no molho de soja, queria que tudo ficasse com uma cor clara e vibrante.

Da mesma forma poderia ter usado o harusame ou algum macarrão fino.

 

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Pão de Mandioca e Pão de Nozes Com Fermento de Koji

Noutro dia falei sobre fazer fermento natural a partir de koji, coisa que aprendi com a Mari Hirata. Dessa vez, parti para dois pães. Primeiro fiz uma massa-mãe. Peguei 50 ml do líquido da fermentação e misturei com 50 gramas de farinha. Deixei crescer. Depois adicionei 100 ml de água e 100 gramas de farinha. Novamente deixei crescer.

Por fim, acrescentei 200 ml de água e 200 gramas de farinha e deixei crescer novamente.

Dessa maneira eu teria uma amostra para poder guardar com mais facilidade na geladeira e manter viva, alimentando a cada 3-4 dias.

Como a fermentação produz muito gás, não tampei o pote. Coloquei um guardanapo em cima e prendi com um elástico. Usei 200 gramas dessa massa para fazer os pães.

Fiz a mesma massa do pão de mandioca. Acrescentei 200 gramas dessa massa fermentada e reduzi o fermento para 1 grama de fermento biológico seco. Escolhi essa receita porque sempre resulta em um pão macio e vivo com uma senhora que não gosta de pães muito firmes e cascudos. Aliás, essa é uma preocupação para quem convive com idosos e crianças, alguns têm dificuldade em mastigar e deglutir. Adicionei farinha até obter uma massa pegajosa. Deixei crescer por 6 horas. Talvez em um dia mais quente fermente em menos tempo.

Separei 1/3 da massa e deixei de lado. No restante, fui adicionando mais farinha e sovando, até que a massa continuasse macia, mas que desse para fazer bolas e que elas mantivessem a forma. Fiz várias bolinhas, coloquei em duas assadeiras untadas e deixei crescer até dobrar de tamanho. Dessa vez levou menos tempo, creio que umas 2 horas. Pincelei com gema e assei em forno pré-aquecido quente por 10 minutos. Depois baixei um pouco a temperatura para que terminassem de assar. O pão obtido é macio e levemente ácido.

Para o pão de nozes, acrescentei mais 2 colheres de açúcar e  farinha integral até formar uma massa macia, mas que mantivesse o formato. Deixei descansar por 15 minutos e esperei que a farinha hidratasse. Creia, a massa ficou ainda mais firme. Adicionei nozes picadas grosseiramente, misturei e dividi em duas bolas achatadas. Deixei fermentar. Antes de colocar no forno, cortei com uma tesoura em formato de flor com 5 pétalas. Pincelei com gema, assei em forno quente nos primeiros 10 minutos e depois baixei para que pudesse cozinhar por dentro. Curiosamente, esse pão ficou um pouco mais firme, menos ácido e com um sabor bem mais complexo, muito gostoso. Agradou até mesmo a senhorinha que não gosta de pães feitos com fermento natural. Ficou ótimo para se comer com algum queijo cremoso. Aliás, lembrou muito um pão que costumava comprar lá no Japão, acho que na padaria da rede Saint Germain. Ou seria Little Mermaid? Não me lembro mais.

E ainda não batizei o fermento de koji. Pensei em chama-lo de Iwata, a primeira cidade japonesa onde morei. Alguma sugestão?

 

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Iridori ou Chikuzen-ni

Pensei que já tinha publicado essa receita mas, pesquisando nos arquivos, vi que não. Trata-se de um cozido de vegetais e frango, típico da província de Fukuoka mas que ganhou o país todo com a popularização da carne de ave. Ao contrário de vários cozidos japoneses, esse é cozido até quase secar o caldo. Servido junto com arroz branco, misoshiru e uma conserva (tsukemono), compõe uma refeição leve e completa.

Para 2-3 pessoas

300 gramas de coxa de frango desossada, cortada em pedaços de mais ou menos 2,5 cm, com a pele

4 cogumelos shiitake frescos, cortados mais ou menos do mesmo tamanho do frango

1 cenoura média

Um pedaço de broto de bambu ou um broto pequeno (como não é época, acabei usando tofu frito)

1 raiz de bardana

1/2 konnyaku (gelatina feita com massa de batata)

Óleo

1 xícara de dashi (ou, na falta, água quente e dashi industrializado)

1 a 2 colheres de açúcar

3 a 4 colheres de molho de soja

Algumas ervilhas-tortas ou ervilhas doces (snapu endo, snap peas, são gorduchas e se parecem com a ervilha de debulhar)

Raspe a raiz de bardana e corte em bocados diagonais. A cada corte, gire ligeiramente a raiz, obtendo pedaços piramidais. Como podem ver, a bardana escurece. Conforme for cortando, vá colocando em água fria.

Faça o mesmo com as cenouras. Essa tipo de corte chama-se hangiri e costuma ser utilizado em vegetais fibrosos. Corte tudo mais ou menos do mesmo tamanho.

Afervente a cenoura, escorra e passe rapidamente em água fria. Faça o mesmo com a bardana, o konnyaku e as ervilhas. Também aferventei o tofu frito (agedofu), mas se tivesse broto de bambu, ele já estaria fervido para tirar o amargo.

Aqueça um pouco de óleo em uma panela. Adicione os pedaços de frango e frite ligeiramente. Use o mínimo de óleo possível. Depois de dourado,  escorra o excesso de óleo. Adicione a cenoura e a bardana e refogue ligeiramente. Adicione o dashi, o açúcar, um pouco de shoyu (confira o sabor; eu usei shoyu claro e escuro), o konnyaku e o cogumelo.

Cozinhe parcialmente coberto. Se tiver um otoshi-buta, use-o. Se não tiver, faça um “tampa” com papel alumínio. Dobre um pedaço de papel, dobre no meio, novamente no meio e outra vez, formando um triângulo. Meça o tamanho da panela, corte o excesso e faça um corte na ponta. Desdobre e terá um círculo com um buraco no meio. Usando essa cobertura, o caldo vai evaporar mas parte do vapor voltará para a panela, oferecendo um cozimento mais uniforme e sem a necessidade de ficar misturando.

Deverá cozinhar até ficar macio e boa parte do caldo evaporar. Confira o sal e corrija. A quantidade de shoyu e açúcar pode variar, existem molhos adocicados e outros, mais salgados. Use a seu critério. Coloque as ervilhas na panela só para aquecer. Sirva as porções em tigelas. Pode ser comido quente ou morno (eu prefiro morno) ou até mesmo à temperatura ambiente. Também pode ser guardado e reaquecido depois de alguns dias. Bem escorrido, dá para colocar até mesmo na marmita (bento).

 

 

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