Nabo Cozido – Dica

Eu já falei do oden, cozido que pode ter dezenas de itens. Mas, para mim, pode ter tantos contanto que não falte um: o daikon, o nabo japonês, bem cozido. Bem feito, ele fica macio e absorve o sabor do caldo, entrando até o centro e não só na parte externa. Mas para fazer um bom daikon requer muito tempo. Ou requeria.

A dica é cortar em rodelas grossas, descascar e… congelar. O congelamento provoca um rompimento das fibras, o que vai mudar a textura, abrindo caminho para o caldo saboroso entrar. Depois é só colocar os pedaços de daikon em água fervente e cozinhar. Se o daikon for de uma variedade que tem cheiro forte, como o tokinashi, cozinhe em água de lavagem de arroz ou água com um pouco de farinha dissolvida (umas 2 colheres rasas por litro). Quando estiver macio, escorra e use no oden ou nishime ou outro prato que peça nabo cozido.

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Cogumelo Cru e Tostado, Alho Negro e Mandioquinha Defumada

Esta foi uma surpresa que veio até a mim via Facebook. Video da receita de Alex Atala feito por Carlos Bêla para o Gastronomika 2012. Na verdade, foi um presente, sinto-me honrada.

COGUMELO CRU E TOSTADO COM ALHO NEGRO E MANDIOQUINHA DEFUMADA from Alex Atala on Vimeo.

 

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Os Superestimados Orgânicos

Já vou avisando que se você é um fanático defensor dos orgânicos, é melhor parar de ler agora. Também aviso que se você é o típico leitor da internet, que não gasta mais que um minuto por página e raramente lê mais que 1/4 do texto, também é melhor parar agora. O texto vai ser longo. E, por fim, aviso que não vou tolerar agressões nos comentários. Aliás, estou considerando a hipótese de fechar os comentários para esse post. É uma opinião formada depois de ler e ver um bocado de coisas por aí.

Em primeiro lugar, há muito tempo evitei falar sobre os orgânicos principalmente porque tornaram-se algo apenas para quem pode pagar. Se tanta gente acha que vegetais orgânicos são tão bons, porque ninguém briga para que eles sejam oferecidos para quem mais precisa, como convalescentes e crianças em fase de desenvolvimento? Que tenhamos então orgânicos nas refeições de hospitais, creches e escolas públicas.

Em segundo lugar, mantenho um certo ceticismo sobre o que é mesmo orgânico. Uma cenoura não fala. Sinto, mas quem compra produtos orgânicos está comprando um conceito, mas não significa que está realmente levando para casa aquilo que pagou.

E até hoje estava evitando tocar no assunto porque creio – embora não tenha certeza – de que os vegetais orgânicos são um meio de pequenos produtores serem melhor remunerados.

A maioria das pessoas que consomem orgânicos acredita que está consumindo algo livre de substâncias tóxicas. Lamento dizer, mas isso não é toda a verdade. Existem inseticidas orgânicos. O mais conhecido é o óleo de neem, que contém um princípio ativo retirado de uma planta, não significa que seja totalmente seguro para homens, animais e para o meio-ambiente. Esse engano é muito comum também em medicamentos fitoterápicos. Existe uma dosagem que é segura para o ser humano, mas não tanto para peixes e animais como gatos. Mas a questão que mais me incomoda é que os inseticidas permitidos em uma cultura orgânica não são tão eficientes. Ou seja, é preciso efetuar mais pulverizações, usando mais inseticida. Em muitos casos, 3 vezes mais que usando-se um inseticida químico. O quanto isso é prejudicial para quem consome, para a terra e para os rios próximos? Pouco se sabe ainda. Existem opções menos arriscadas, como bio-inseticidas (como o caso de fungos isolados), que são muito caros. Eu sei porque comprei e estou testando. Também há a opção de iscas atrativas, comuns no Japão. Essas pretendo testar um dia, quando encontrar para comprar.

Outra questão é o uso de adubo orgânico. Todo mundo pensa que o esterco é o melhor adubo existente. Lamento, novamente, dizer que isso também não é toda a verdade. Se por um lado aproveitamos algo que é descartado de granjas, estábulos etc, e apesar de conter uma quantidade considerável de nutrientes (dependendo do esterco, de que animal), ele não pode ser utilizado diretamente na terra. É preciso passar por um processo de “cura”, ou seja, uma decomposição, onde parte desses nutrientes se vai, devorado por bactérias. Outro fato é que esterco pode ser muito ácido e conter muitos sais que não são benéficos às plantas. Uma cultura baseada somente em esterco vai tornar o solo muito ácido, alterando a permeabilidade do solo. Ou seja, em vez de fazer bem, pode ser prejudicial. No entanto, não condeno o uso de material orgânico, muito pelo contrário, matéria orgânica é essencial para melhorar a plasticidade do solo, permitindo melhor desenvolvimento da planta. Só não é recomendável basear a adubação em um tipo composto orgânico.

E a questão do uso do esterco vai mais além. Vegetais orgânicos também são sujeitos à contaminação por coliformes fecais, parasitas e outros organismos prejudiciais à saúde. Em pesquisa (abaixo, no final deste post) em alguns casos chegou-se a 40% das amostras contaminadas por coliformes fecais. É aí uma questão de segurança alimentar. O esterco tem que ser curtido e esterilizado. Dependendo do método utilizado, o esterco só pode ser utilizado depois de 6 meses de cura. Ou seja, a recomendação de higienizar bem todos os vegetais continua valendo. Mesmo para os orgânicos.

E por fim, mas não menos importante, está a questão do sabor. Sinto, sinto, sinto muito, mas ser orgânico não garante absolutamente nada em termos de sabor. O sabor de um vegetal depende primeiro da espécie em questão. Veja o caso do tomate: tomates “longa vida” (ou seja, do tipo que nunca amadurece, por isso não apodrece também) como o Carmem nunca vai ter o sabor de um Momotaro ou Italiano ou Holandês. Porque essas variedades amadurecem e apodrecem, vão ter um ponto de auge da maturação e, consequentemente, sabor. Em seguida temos as condições onde foram cultivados. Cada planta tem sua exigência de solo, irrigação, incidência diária de sol. Creio que é isso que chamam de “terroir”. E, por fim, um vegetal ou fruta fresca geralmente é bem melhor do que aqueles que foram colhidos há 2, 3 dias. Por isso a possibilidade de encontrar um vegetal mais saboroso em uma feira, comprada diretamente do produtor -orgânico ou não – é bem maior do que no supermercado. Digo geralmente é melhor porque existem produtos que, curiosamente, melhoram com o tempo, como a maçã e a pera, que precisam de um tempo de descanso após a colheita e a batata-doce, que se estocada em condições corretas, fica ainda mais doce.

Não espero que ninguém demonize os orgânicos, muito pelo contrário. Espero sempre que as pessoas façam o que acreditam ser correto. Eu continuo acreditando que é preciso apoiar o pequeno produtor, que é preciso alterar a legislação e legitimar a produção agrícola urbana, que é preciso haver orientação a esses produtores sobre manejo e uso do solo, assim como uso correto de defensivos agrícolas – caso eles queiram – e oferecer soluções de baixo custo. Que esses pequenos produtores precisam ser estimulados a produzir qualidade, já que jamais poderão oferecer quantidade. E que essa qualidade seja reconhecida e bem remunerada. Também acredito que o consumidor precisa se educar. Que ele entenda que vegetais bonitos implicam no fato que os feios (picados, tortos, etc) são jogados no lixo. Também gostaria de pensar que as feiras-livres sempre existirão, como uma forma de termos uma maior diversidade e também por questão cultural. E, por fim, espero que eu esteja errada. Espero que a agricultura orgânica prove ser a maneira correta de lidar com o solo, manter quem quer plantar no campo e podermos – todos, não apenas uma porção de uma elite – consumir alimentos mais seguros, mais nutritivos e mais gostosos.

Façam suas escolhas. Não porque eu disse isso ou aquilo ou porque saiu na tv, aquela carismática apresentadora disse que faz bem. Façam suas escolhas dentro do que é possível, do que se encaixa nas suas necessidades e possibilidades e, principalmente, depois de obter informação de fonte confiável (não, não creio que eu seja confiável) e analisada. Dá trabalho pesquisar e separar o joio do trigo, mas sua saúde vale isso, não?

Contaminação por coliformes fecais, parasitas, etc: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-20612010000500033&script=sci_arttext

Prós e contras do uso de esterco em culturas orgânicas:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-06832008000100010&script=sci_arttext

Sobre pesticidas orgânicos (em inglês)

http://www.ocf.berkeley.edu/~lhom/organictext.html

Artigo sobre os contras da agricultura orgânica (em inglês)

http://www.newscientist.com/article/dn22240-organic-food-no-better-for-you-or-the-planet.html

Artigo rejeitando efeitos benéficos do consumo de orgânicos (em inglês):

http://www.sciencebasedmedicine.org/index.php/no-health-benefits-from-organic-food

PS: os vegetais que ilustram este post saíram da horta daqui de casa, não são orgânicos porque recebem além de adubo orgânico, adubo químico. Inseticidas foram usados pontualmente.

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Madeleines

Não, não são madeleines em formato de concha, não são as madeleines de Proust. Talvez seja melhor chama-las de “madorênu”, que é como são chamadas no Japão. São bolinhos macios, fofinhos, às vêzes vendidos em formas redondas e rasas, noutras em formas de cupcakes, mais altas. São muito comuns por lá, vendem em supermercados (às vezes em pacotes grandes com 6 unidades, noutras com 4), em lojas de conveniência e, claro, confeitarias. São  para serem comidas com o chá ou um café entre as refeições. A receita é bem simples e rende 12 unidades.

3 ovos

100 gramas de açúcar

100 gramas de farinha de trigo

1 colher de chá de fermento em pó

Raspas de laranja ou um pouco de essência de baunilha

100 gramas de manteiga derretida

Bata os ovos com o açúcar até formar um creme espesso, claro. Para testar, levanto as pás da batedeira (desligada, claro)  e deixo correr um pouco da massa. Dá para fazer uma espiral sobre a massa sem que ela desmanche de imediato.

Adicione a farinha peneirada com o fermento e misture delicadamente. Adicione as raspas de laranja ou essência de baunilha. Misture. Adicione a manteiga derretida. Detalhe importante: ela deve estar quente (cerca de 60 graus, ou seja, quente o suficiente para que você não aguente manter o dedo mergulhado nela, por exemplo) mas não fervente. É que fria a manteiga não vai  ser incorporada bem à massa e o bolinha ficará com uma textura mais seca.

Misture bem, sempre com movimentos de baixo para cima da espátula, até que a manteiga seja bem incorporada. Coloque a massa em forminhas (dentro de outra forma para cupcakes) e leve ao forno quente (180°C) até dourar ligeiramente. Retire das formas e deixe esfriar sobre uma grade antes de servir.

 

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Dois Petiscos: Ovos no Shoyu e Batata Refogada Com Curry

São duas receitas que nunca publiquei porque pensava: oras, quem vai querer uma receita dessas? Bem, pode ser que alguém não conheça. Não são grandes receitas mas servem para beliscar antes da refeição propriamente dita ou complementar o “obento”.

Primeiro, ovos no shoyu: Use ovos velhos. Ovos muito frescos não descascam facilmente quando cozidos. Eu usei ovos de 10 dias (pelo menos era o que marcava a embalagem). Para cozinhar, cubro os ovos com água fria e adiciono um bom punhado de sal. Deixo levantar fervura e abaixo o fogo. Testo o ponto de cozimento pegando um ovo, esfriando-o ligeiramente em água fria e jogo-o (não muito!) para cima e aparando na palma da mão. Quando o ovo bate na palma, sinto uma vibração vindo de dentro do ovo e é sinal de que está cozido. Depois de cozidos, retiro os ovos para uma tigela com bastante água fria.

Depois é só descascar e mergulhar em uma mistura de shoyu e dashi ou um caldo feito com dashi industrializado (hondashi, kombudashi, etc). O quanto de shoyu varia, eu prefiro que não seja tão salgado. Deixo por uma noite, em um pote fechado, na geladeira, mas posso consumir em 3 dias. Na hora de comer, corto ao meio. Posso servir junto com um lamen, colocar no obento ou usa-lo com complemento de uma refeição.

Nós temos o hábito de cozinhar, fritar, assar batatas. Mas refogar? Pois é, batatas podem ser refogadas. Ficam com uma textura mais firme. Fiz com curry, sempre acho que curry e batatas combinam bem. Podem ir para o obento, complementar uma refeição ou até mesmo acompanhar uma cerveja.

Para as batatas refogadas, corte-as em tirinhas. Eu prefiro usar a mandolina (Benriner), mas poderia ter cortado à faca. Deixe as batatas cortadas em uma tigela, cobertas com água. Na hora de preparar, escorra e refogue com um pouco de óleo, em uma frigideira com revestimento anti-aderente, até perder o gosto de batata crua mas ainda estar firme. Tempere com sal e curry.

 

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Feliz 2013

Antes que o ano acabe quero agradecer a todos os leitores que têm acompanhado minhas experiências na cozinha. Alguns tive a felicidade de conhecer. Vocês deram um sentido a todos esses textos que tenho publicado. Se não houvesse quem lesse, seriam apenas um amontoado de palavras.

Não fiz nenhuma lista de resoluções. Na verdade, nem sequer arrumei a escrivaninha. Mesmo assim, tenho esperanças, como todo mundo. E quero para o ano que se aproxima o mesmo que todo mundo quer: boas notícias, menos sobressaltos, uma certa tranquilidade financeira. Quero ler mais livros (menos internet, mas não posso prometer), ver filmes bons, fazer boas refeições. Por outro lado algo em mim se agita e quero fazer algo novo. Espero ter a oportunidade. De quê? Ainda não sei direito, é só uma ideia sem pernas nem braços.

Espero que tenham a boa notícia que tanto esperam. E outras boas surpresas, porque o inesperado tem outro sabor.

Por enquanto deixo com aqui uma foto dos mochis recheados que fizemos hoje. Para mim simbolizam o espírito festivo do final do ano, a fartura, a alegria. Feliz 2013 para todos nós.

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Nougat Glacé com Castanha de Caju e Chocolate

Esta vai ser a última receita que publico este ano. Queria que fosse doce, porque de amargo chega uns momentos da vida. Também queria que fosse fácil, porque ando fugindo de complicações. Também queria que fosse um prato festivo, por conta da época do ano. Enfim, esta receita tem tudo isso e um pouco mais: São só 7 ingredientes e rende umas 6 a 8 porções generosas.

2 claras

100 gramas de mel

350 gramas de creme de leite fresco

2 colheres de sopa de açúcar

90 gramas de castanha de caju (usei o tipo pouco torrado, que é mais adocicado; caso prefira, pode trocar por amêndoa, nozes, avelãs, etc)

70 gramas de açúcar

3 a 4 colheres de água

100 gramas de chocolate em barra, cortado em raspas

Primeiro faça o praliné: misture 70 gramas de açúcar com um pouco de água e leve ao fogo, até começar a engrossar. Adicione as castanhas. Não misture, apenas sacuda a panela. Cozinhe até dourar. Cuidado para não dourar demais, porque o açúcar vai amargar. Despeje em uma assadeira untada e deixe esfriar. Pique grosseiramente com uma faca e reserve.

Bata as claras em neve. Enquanto isso, aqueça o mel em uma panela pequena, até ferver. Despeje o mel fervente devagar sobre as claras enquanto bate. A mistura vai aumentar de volume. Continua batendo até esfriar. O merengue terá uma aparência sedosa.

Bata o creme de leite bem gelado até começar a engrossar. Adicione as 2 colheres de açúcar e bata até formar um creme consistente, que forma picos.

Adicione o merengue e misture com delicadeza, com uma espátula, fazendo movimentos de baixo para cima. Nesse momento, se quiser, aromatize com baunilha ou cerca de 25 ml de licor. Adicione as castanhas carameladas e as raspas de chocolate e misture.

Coloque em uma forma de bolo inglês forrada com papel impermeável ou filme plástico. Dê umas batidas no fundo para assentar e alise a superfície. Leve ao congelador por uma noite.

Para servir, desenforme, retire o papel e fatie. Se quiser, sirva com uma calda.

PS: Nougat Glacé costuma ser feito com frutas cristalizadas, nozes, licor, lembrando mais um torrone congelado. Da próxima vez irei experimentar com frutas frescas picadas.

 

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A Cor do Sabor

Ganhei! Ganhei o livro de Jo Takahashi sobre o chef Shinya Koike (Aizome e Sakagura A1) e que foi eleito um dos 5 melhores títulos do mundo na categoria Melhor Livro de Culinária Japonesa, pela Gourmand World Cookbook Award.

Ainda não li todo. Já vou adiantando que não é um livro de receitas, embora tenha algumas, como a do Tofu Cheese Cake e da famosa rabada.

Ficou curioso? Veja onde encontrar esse livro excepcional:

http://jojoscope.com/2012/12/onde-encontrar-a-cor-do-sabor/

E eu me lembro do dia em que essa foto foi tirada. Foi durante o workshop sobre wagyu, no ano passado. Foi nesse dia que soube que conhecia o pai do chef Adriano Kanashiro (Momotaro). O mundo não é tão grande assim, vejam só. Falando em Momotaro, há algumas semanas o chef Kanashiro passou a oferecer um menu degustação. Há quase um ano ouvi ele falar sobre essa ideia, pois então, agora pôs em prática.

 

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Empanados de Forno

Escrevo esse post porque perguntaram-me via Facebook sobre essa maneira de preparar vegetais, peixes, carnes.

Sim, é menos calórico que a milanesa frita. Mas tem uns contras: não tem o mesmo sabor. Fica até que com uma textura sequinha por fora, mas depois de frio tende a ficar seco demais. É melhor que seu forno seja bom, que esquente bem. Nesse tipo de preparado, quanto mais quente melhor.

E, por fim, vai ter que receber um pouco de gordura. No caso, usei azeite. Para não exagerar na dose, usei essa bisnaga para molhos que tem um bico dosador. Custou pouco mais de um real no Atacadão. Bastaram umas gotas de cada lado, bem aplicadas e o empanado de forno terá uma cor mais dourada e um sabor melhor. Usei panko, que é uma farinha de pão mais grossa. É fácil fazer, basta pegar pão não muito seco e ralar no ralo grosso. Guarde essa farinha no congelador, porque tende a mofar. Como o meu forno tende a dourar mais na parte de baixo que a de cima, precisei virar os empanados.

Resumindo: não é tão maravilhoso assim, mas não deixa de ser uma opção. Funcionou bem com berinjela e com salmão. Tenho a impressão que não ficaria bom com bifes finos de carne, por exemplo.

Ah, e existem opções para empanar. Já fiz frango com uma mistura de farinha, amido e farinha de milho. O amido ajuda a grudar melhor a mistura na carne.

 

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Arigato

Que, aliás, é uma palavra portuguesa que os japoneses adotaram.

A letra dessa música é bem bonita, procurem a tradução, creio que deve de ter. Fica aqui a música e o video.

 

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