Sorvete de Doce de Leite

Sei que anda chovendo demais, não tem feito tanto calor, mas esse sorvete fiz já há algum tempo e estava esperando por uma oportunidade para publicar. É um sorvete muito fácil de fazer, não exige equipamento sofisticado e é gostoso.

1 parte de doce de leite cremoso

1 parte de leite

1 parte de creme de leite

Misture o doce de leite e o leite em uma panela.

Leve ao fogo, misturando sempre até dissolver bem o doce.  Retire do fogo e espere esfriar.

Bata no liquidificador com o creme de leite. Despeje em um recipiente de metal e leve ao congelador. Conforme for endurecendo, misture com uma colher para que congele por igual.  Depois de congelado, transfira para um pote de plástico com tampa.

Se ficar muito duro, leve ao microondas por 20 a 30 segundos. Fica mais fácil de retirar as colheradas.

Dependendo da marca do doce de leite, pode ser que fique mais ou menos doce. Fica a seu critério usar mais ou menos dele.

 

 

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Produtos da Estação

É verão, começou a safra de shishito e outras pimentas. Essa é uma pimenta doce, mas nem tanto. Dizem que uma entre 10 ardem, é sempre uma emoção morder uma ardida. Ficam boas passadas inteiras rapidamente na frigideira com um pouco de óleo e servidas com sal ou shoyu.

Começando também a safra da berinjela roxelle. Ela é redonda, de cor mais clara e sabor bem delicado. As sementes são vendidas pela Sakama. No ano passado era uma dificuldade encontra-las, poucos plantavam. Agora parece que começou a ficar um pouco mais fácil.

Para quem não conhece o pé, ele tem folhas grandes e a flor é maior que a da berinjela comum.

E o edamame (soja verde). Vi em alguns lugares a R$6,00 o maço, achei um pouco caro.

Nigauria ou goya também aparece na feira. Esse é do tipo branco, mas existem variedades de um verde bem intenso, maiores, alongadas. Esse parente do melão-de-são caetano é de um amargor sem fim. No entanto, sou viciada nele.

 

 

 

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Cogumelo Enoki

Há algum tempo fui à Liberdade. Adoro procurar coisas diferentes. Desta vez encontrei cogumelos enoki desidratados. Nunca havia comido desses, só os frescos e não vejo por aqui. No Japão é muito comum fazer misoshiru com eles, cozinham rápido, têm uma textura interessante, sabor idem.

Tirando do pacote, vi que haviam cogumelos de tudo quanto é tamanho e a aparência é de um monte de palha, bem seco mesmo.

Segui a orientação para hidratação. Bem, ou quase isso, alguém sabe o que significa “fish dned”? Coloquei em água morna por 10 minutos e escorri. Fibroso. Cozinhei. Continuou fibroso. Não iria ficar legal em um misoshiru, não. Enfim, o jeito foi partir para o plano B. Sempre existe um plano B.

E o plano B era fritar. Seco, fibroso, deveria ficar bom frito. Aliás, quase tudo fica melhor frito. E acabei com tirinhas crocantes, com um gosto novo, diferente de quase tudo que já comi e com uma linda cor dourada! Bastou “desfiar”, jogar em óleo não muito quente por alguns segundos. Cuidado que tende a queimar muito rápido. E para não ficar com um gosto estranho, use um óleo bem neutro. Eu prefiro canola.

Não dá para comer uma pratada disso, é crocante mas dá um pouco de trabalho para mastigar. Mas como uma decoração!

Onde comprei esses cogumelos? Foi em uma das duas lojas de produtos chineses na praça da Liberdade, confesso que não sei qual delas.

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Oficina Cozinha Lena Labaki

Perguntam-me muito sobre defumação. Pois a Paula Labaki incluiu esse tema no calendário de oficinas realizadas na cozinha do Lena Labaki .

Contatos através dos telefones:

(11)8112-7030, (11)4329-7779

Ou por e-mail:

contato@lenalabaki.com.br

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Bagel e Sanduíche de Pastrami e Alho Negro

Eu não me lembro de ter feito bagels antes. Bem, sempre existe a primeira vez. Vi várias receitas. Com ovos, sem ovos, com manteiga, sem manteiga. Acabei optando pela mais simples de todas, de um dos livros de receita que tenho aqui. Depois de assado e frio, fiz o teste: com a mão espalmada em cima, pressionei o pão. E não é que ele não se deforma mesmo?

Bem, não comi muitos bagels na vida, então não sei dizer se são tão bons. Mas funcionaram bem num sanduíche. A massa é firme, mais borrachuda que os pães que costumo fazer.

400 gramas de farinha de trigo

15 gramas de açúcar

3 gramas de sal

1 grama de fermento biológico seco instantâneo

Água suficiente para a massa

Misture todos os ingredientes secos. Adicione água aos poucos, misturando. A massa deverá ficar macia, mas não pegajosa demais. Sove por uns cinco minutos. Forme uma bola e deixe crescer. Vai pouco fermento mesmo, demora um pouco mais para crescer também.

Divida em 8 partes de forme bolas com cada uma. Deixe descansar por 10 minutos. Com um dedo, faça um furo no meio e alargue, formando uma rosquinha gorda. Deixe descansando em uma superfície enfarinhada.

Em uma panela grande coloque um bocado de água e deixe ferver. Adicione 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio. Cozinhe cada bagel em água fervente por 30 segundos cada lado. Coloque em uma forma untada. Eu pincelei com um pouco de gema batida e polvilhei sal moído em uns e gergelim em outros. Forno bem quente nos primeiros minutos e depois abaixei um pouco para terminassem de assar.

Já quanto ao sanduíche, deixei cebolas fatiadas bem finamente marinando em vinagre de maçã. Juntei fatias de pastrami (poderia ser rosbife), azeite e alho negro picadinho. Misturei para que tudo ficasse bem temperado e coloquei no pão.  Para um visual mais bonito, folhas de alface nova, quase brotos, por baixo. Nham! O adocicado do alho negro combinou muito bem com o ácido mas sem exageros do vinagre de maçã. E azeite, bem, azeite alegra qualquer prato.

 

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Enquete

Pessoal,  coloquei uma enquete na barra lateral direita. É que gostaria de saber mais sobre os leitores. Tem muita coisa que desconfio – a maioria é do sexo feminino e não está ligada à área gastronômica, por exemplo – mas não tenho certeza. As estatísticas que recebo são mais gerais, embora eu veja por aqui que bolo de chocolate e onions rings sejam duas  receitas das mais procuradas.

Isso tudo é para conhecer mais vocês e ter uma ideia do que gostariam de encontrar aqui. Sei dos gostos de alguns poucos que participam nos comentários, mas uma enquete daria uma visão mais ampla. Por favor, colaborem, para que eu possa agrada-los mais ainda.

 

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Pudim de Manga com Gelatina de Alga

Outro dia no Twitter li reclamações a respeito da textura da gelatina de algas. De fato, ela é diferente da gelatina comum. Endurece à temperatura ambiente, portanto, não derrete na boca. Ou seja, é uma gelatina que a gente mastiga.

Porém é uma substância largamente usada pela indústria. Pelo que sei, pode ser encontrada até em pasta de dentes. E também sei que existem várias formulações para diferentes sobremesas (talvez não aqui, mas no Japão sim): algumas são misturadas a amidos, por exemplo.

Bem, encurtando um pouco a história. Gelatina de algas não derrete na sua boca mas nem sempre vai ter aquela consistência borrachuda. Depende de com o quê vai ser misturada e quanto. Esse pudim de manga é um exemplo. Macio, quase cremoso mas que mantem a forma da colherada. Ficaria mais bonito se tivesse feito em forminhas individuais, mas a pressa falou mais alto. E leite com manga, repito, não faz mal.

600 gramas de polpa de manga; usei 2 mangas palmer grandes

40 gramas de leite em pó

200 gramas de creme de leite – pode ser o de caixinha mesmo

Cerca de 100 gramas de açúcar – vai depender do gosto pessoal e do quanto as mangas estarão doces e pode ser substituído por adoçante

4 gramas de gelatina de algas (kanten) em pó

200 ml de água

Bata no liquidificador a manga, o leite em pó e o creme de leite. O resultado disso será um creme bem espesso

Em uma panela misture o açúcar e o kanten. Caso use adoçante, use adoçante culinário que pode ser levado ao fogo ou adicione o adoçante ao creme de mangas.

Adicione água e leve ao fogo até ferver. Abaixe o fogo e deixe cozinhar por cerca de 2 minutos.

Ligue o liquidificador e despeje a gelatina com o liquidificador em funcionamento. Para isso mantenho a tampa mas retiro aquele bocal menor no centro.

Depois é só despejar em forminhas ou tigelas. Seja rápido, a gelatina endurece rapidamente. Leve à geladeira e sirva frio.

Nota da produção:  Fui tirar fotos na varanda para aproveitar o restinho de luz da tarde. Zero, o gato tricolor, provou e aprovou. E dizem que gatos não gostam de doces.

 

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Pão de Frios para a Malu

Acabo de receber um e-mail da Malu, pedindo uma receita de pão recheado. Esta é bem simples, testei duas vezes nas últimas semanas e agradou o pessoal. É um pão meio pesado, mas que recebe bem frios ou linguiça calabresa. Só dá um pouco de trabalho para enrolar. Não tinha publicado porque a foto não ficou muito boa, mas vamos lá:

700 gramas de farinha de trigo

5 gramas de fermento biológico seco instantâneo

1 colher de sopa de açúcar

500 a 600 ml de água

Um pouco menos de 1 colher de sopa de sal

3 colheres de sopa de azeite

Frios (presunto, salame, embutidos em geral ou linguiça calabresa, linguiça toscana sem pele, frita, enfim, o que você achar que vai ficar gostoso)

Um pouco de requeijão ou cream cheese

Coloque a farinha em uma tigela e adicione o açúcar e o fermento. Vá adicionando água e misturando até formar uma massa não muito mole. Sove por uns 5 minutos, sem muita paixão. Adicione o sal e sove mais um pouco. A massa deverá descolar das mãos e ter uma aparência lisa. Adicione o azeite, sove só um pouco mais e forme uma bola.

Cubra com um filme plástico e deixe crescer até dobrar de volume.

Divida a massa em 3 porções, sendo cada uma um pouco maior que a outra.

Abra a menor porção em um retângulo longo e não muito largo (mais ou menos um palmo de largura). Distribua pequenas porções de requeijão e cubra com pedacinhos de recheio. Enrole como um rocambole.

Abra outro pedaço, no mesmo comprimento e um pouco mais largo. De novo espalhe um pouco do queijo e o recheio. Coloque o primeiro rocambole em cima e enrole, ficando um rolo dentro do outro.

Por fim, pegue a porção maior, abra e repita a operação anterior. Vai ficar um rolo dentro de outro rolo dentro de outro rolo. Ufa. Junte as pontas e deixe crescer bem.  Pensando bem, o formato não importa muito, creio que poderá deixar assim comprido mesmo,  é só fechar bem as pontas.

Antes de assar, pincele com gema, querendo salpique queijo ralado grosso, faça uns cortes na superfície e leve ao forno bem quente por 10 minutos. Abaixe um pouco a temperatura e asse até o fundo ficar dourado.

 

 

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Comentários, Custos, Etc…

Há algum tempo perguntaram-me (pessoalmente) se eu leio todos os comentários do blog. Leio e respondo. No entanto, o WordPress já separa os spams e nem olho. Pode ser que alguma mensagem tenha sido classificada como spam por engano. No entanto, apenas apago todas elas sem ler porque são centenas por dia, não tenho como conferir uma a uma.

Também não respondo comentários que contenham palavras de baixo calão, porque não alimento trolls, que são indivíduos que aparentemente acham divertido ofender. Alguns até enviam várias mensagens sob nomes diferentes, mas por aqui aparece o mesmo IP.

E, por fim, existem as mensagens sem sentido. Creio que trata-se de algum engano. Também apago e não respondo.

Quanto às respostas, lamento dizer que não sou Marilyn vos Savant (escritora que foi considerada a pessoa mais inteligente do planeta, por possuir o QI 228). Ela sim tem uma coluna entitulada “Ask Marilyn”, onde responde às mais diversas perguntas. Eu não sei de tudo. Se eu não sei, não sei. Há quem saiba, é preciso procurar no Google.

Bem, também já insinuaram que ganho muito dinheiro com o blog. Infelizmente isso não é verdade. Eu até gostaria de ver o blog dando algum lucro ou, pelo menos, pagando-se. Não tenho patrocinador, retirei os anúncios do Google porque rendiam muito pouco e poluíam o visual. Para ter idéia do quão pouco, foram U$200 em um ano, enquanto que a hospedagem me custa R$217,54 anuais, mais R$40,00 pelo registro do domínio, sem falar dos R$140,00 mensais pela conexão banda-quase-larga via rádio.

Fui a alguns lugares este ano, foi bom. Mas os custos saíram do meu bolso, estacionamento inclusive. Em alguns eventos não paguei o ingresso, mas foi só. Nos restaurantes, paguei conta. Nas compras que fiz na Liberdade, à procura de novidades e curiosidades, idem. Fui porque queria ir, gostei, comprei o que me interessou, não reclamo. Mas não recebi nenhum “jabá”.

Por enquanto posso dizer que elogio o que gosto. Mudaria algo se eu tivesse um patrocinador? Talvez. Aliás, gostaria de saber o que vocês, leitores, acham disso. Um blog patrocinado é menos “confiável” que um independente?

Bem, há muito queria ter essa conversa com os leitores. Transparência está na moda, não? Não chega a ser um lamento, lamentar é perda de tempo. Só queria deixar claro que ter um blog com quase um milhão de visitantes por ano, que leram cerca de 2,5 milhões de post não me dá privilégios, só desafios.

 

 

 

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Mousse de Chocolate e Café

Esta é a primeira receita de 2012: uma receita doce, mas sem exageros, rica, elegante e simples. Essa mousse tem uma textura interessante. É aerada mas não é muito “espumosa”, pelo contrário, é uma mousse mais firme. Usei chocolate 70% da Callebaut, que ganhei (desculpe-me, esqueci o nome!) do pessoal do stand da Callebaut no Mesa Tendências. É um chocolate muito gostoso, fino, porém não creio que seja barato. Se puder, compre. Se puder comprar fracionado – talvez alguma loja faça potinhos menores – compre. Mas funcionará com outros chocolates também. Usei café porque gosto de doces que misturam café e chocolate. Mas também ficará bom com outra bebida, como rum ou licores.

Essa receita eu criei em cima de outra. Sempre fico meio cismada com mousses ue usam claras cruas. Não é por medo da contaminação, porque no meu caso, posso contar com ovos postos no dia. É por conta da textura, de um certo cheirinho que não gosto. Resolvi o problema fazendo uma “quase” zabaione.

75 gramas de chocolate meio-amargo

75 gramas de manteiga sem sal, temperatura ambiente

75 gramas de açúcar

100 ml de água

2 ovos grandes

50 ml de café muito forte

Escolha uma tigela (geralmente uso de metal) que encaixe em uma panela. Coloque um pouco de água nessa panela e leve ao fogo até quase ferver. Não coloque muita água, o nível de água não precisa chegar ao fundo da tigela, o chocolate derreterá só no vapor.

Misture o chocolate picado com a manteiga e leve para derreter nesse banho-maria, mexendo sempre até ficar liso. Retire do banho-maria e deixe esfriar.

Bata os 2 ovos até ficarem bem claros. Eu prefiro usar uma batedeira, daquelas pequenas, sem pedestal.

Misture o açúcar e a água. Leve ao fogo até formar uma calda espessa. Pegue um pouco de calda morna entre os dedos indicador e polegar. A calda terá uma consistência quase de mel e formará um fio que se rompe facilmente, quando afastamos os dedos.

Despeje essa calda quente sobre os ovos, batendo sem parar. Os ovos vão crescer um pouco mais. Continue batendo até que a misture fique morna. Deixe descansando ao lado até esfriar um pouco. Ou coloque a tigela sobre gelo para esfriar mais rápido (como eu fiz) e mexa de vez em quando.

Adicione o chocolate derretido e o café. Misture com paciência, com movimentos de baixo para cima, com uma espátula. Divida em tigelas (3 se for exagerada como eu, 4 ou 5 se for uma pessoa sensata) e leve para gelar.

 

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